No passado domingo, dia 30, lá rumei à Malveira da Serra como planeado, para participar em mais uma edição dos 13 KM do Guincho.
Foi tempo de rever amigos e correr naquele belo percurso, que conjuga sol, mar e serra como poucos.
Prova que por ser bem perto de Lisboa, se torna acessível a muita gente, com um percurso verdadeiramente encantador, que consegue alternar os mais diversos tipos de piso e de paisagem, tendo até uma passagem num pequeno aqueduto iluminado com archotes, e ainda tem umas centenas de metros na areia da praia do Guincho, bem mereceria ser mais participada.
Quis a difícil gestão de calendário, que esta prova coincidisse com outra em Lisboa, mas esta com inscrições gratuitas (ou pagas pelos impostos de todos nós) e com objectivos propagandísticos que soam a falsidade (para ser suave na apreciação), quando se conhecem as situações que atravessamos a nível de emprego.
É claro que muitos atletas, entre o fazer uma prova diferente e organizada por uma pequena e activa colectividade, percorrendo percursos para os quais a maioria não está habituada, mas que são lindos, constituindo um desafio individual para cada um, pagando uma inscrição a um preço baixo e até podendo ter direito a almoço de convívio a preço simbólico, em vez disso optaram por ir correr 10 quilómetros em alcatrão, a uma hora imprópria, servindo de propaganda para causas algo obscuras, não pagando de facto nada pela inscrição, mas afinal quem paga somos todos e há já muitos anos.
E quando se conhecem os cortes de verbas pelas Câmaras Municipais, em áreas como a cultura e o desporto, verifica-se que, afinal, para esse tipo provas há sempre dinheiro!
Quem optou pelo Guincho, veio de lá tranquilo, como os olhos e alma cheios de natureza, os pulmões a transbordar de ar puro e a felicidade de, com maior ou menor dificuldade, ter alcançado um objectivo diferente.
Até podemos dizer que a força das provas de montanha em Portugal está bem patente nos 235 atletas que completaram a prova, para além de mais algumas dezenas de caminheiros. Sim, porque também havia uma caminhada em plena natureza, com cerca de 6 quilómetros.
Fosse esta prova organizada há alguns atrás e concorrendo com um prova em estrada na mesma região, ainda para mais com inscrições gratuitas, e seria certamente um “desastre” no número de participantes.
Felizmente cada vez temos mais corredores a procurarem desafios diferentes, a quererem correr em comunhão com a natureza.
Cada um de nós, que correu nas belas paisagens do Guincho, poderá explicar ao amigo que não esteve presente o que perdeu, cativando-o para no próximo ano participar ou motivá-lo para estar presente numa próxima prova longe do alcatrão, para sentir como é belo e bom fugir da estrada de vez em quanto!
Foi tempo de rever amigos e correr naquele belo percurso, que conjuga sol, mar e serra como poucos.
Prova que por ser bem perto de Lisboa, se torna acessível a muita gente, com um percurso verdadeiramente encantador, que consegue alternar os mais diversos tipos de piso e de paisagem, tendo até uma passagem num pequeno aqueduto iluminado com archotes, e ainda tem umas centenas de metros na areia da praia do Guincho, bem mereceria ser mais participada.
Quis a difícil gestão de calendário, que esta prova coincidisse com outra em Lisboa, mas esta com inscrições gratuitas (ou pagas pelos impostos de todos nós) e com objectivos propagandísticos que soam a falsidade (para ser suave na apreciação), quando se conhecem as situações que atravessamos a nível de emprego.
É claro que muitos atletas, entre o fazer uma prova diferente e organizada por uma pequena e activa colectividade, percorrendo percursos para os quais a maioria não está habituada, mas que são lindos, constituindo um desafio individual para cada um, pagando uma inscrição a um preço baixo e até podendo ter direito a almoço de convívio a preço simbólico, em vez disso optaram por ir correr 10 quilómetros em alcatrão, a uma hora imprópria, servindo de propaganda para causas algo obscuras, não pagando de facto nada pela inscrição, mas afinal quem paga somos todos e há já muitos anos.
E quando se conhecem os cortes de verbas pelas Câmaras Municipais, em áreas como a cultura e o desporto, verifica-se que, afinal, para esse tipo provas há sempre dinheiro!
Quem optou pelo Guincho, veio de lá tranquilo, como os olhos e alma cheios de natureza, os pulmões a transbordar de ar puro e a felicidade de, com maior ou menor dificuldade, ter alcançado um objectivo diferente.
Até podemos dizer que a força das provas de montanha em Portugal está bem patente nos 235 atletas que completaram a prova, para além de mais algumas dezenas de caminheiros. Sim, porque também havia uma caminhada em plena natureza, com cerca de 6 quilómetros.
Fosse esta prova organizada há alguns atrás e concorrendo com um prova em estrada na mesma região, ainda para mais com inscrições gratuitas, e seria certamente um “desastre” no número de participantes.
Felizmente cada vez temos mais corredores a procurarem desafios diferentes, a quererem correr em comunhão com a natureza.
Cada um de nós, que correu nas belas paisagens do Guincho, poderá explicar ao amigo que não esteve presente o que perdeu, cativando-o para no próximo ano participar ou motivá-lo para estar presente numa próxima prova longe do alcatrão, para sentir como é belo e bom fugir da estrada de vez em quanto!
Agradecemos os seus elogios contando com a vossa presença na proxima prova de Atletismo de Montanha em Janes.
ResponderEliminarVitória de Janes - SIRJM
Olá
ResponderEliminarOs que correm na estrada não sabem o que perdem ao não participarem em provas desta natureza. Andei assim durante anos, mas ainda fui a tempo para mudar e quando se muda é sempre para melhor, não é?!
Gostei de conversar contigo. Havemos de nos mais vezes por essas provas onde o desafio é aquele que a natureza nos dá e não aquele que o homem alcatroa.
Tens uma foto a acabar a prova lá no meu Picasa.
Abraços