quarta-feira, 28 de julho de 2010

TRÊS MOSQUETEIRAS DA BLOGOSFERA CORREDORA PORTUGUESA.


Infelizmente a participação feminina nas provas em Portugal continua a ser muito diminuta comparativamente com à masculina.
É claro que as coisas melhoraram mas estão longe de haver um equilíbrio entre os dois sexos.
Temos grandes iniciativas, muito mediáticas e até a favor de causas muito louváveis, viradas em exclusivo para a participação feminina mas a esmagadora maioria das participantes limita-se a alinhar uma vez por ano na iniciativa e muito provavelmente nem pratica corrida regularmente.
Senhoras a alinhar em provas e a treinar com regularidade continua a ser uma minoria pese embora até já tenhamos várias ultra-maratonistas de excelente nível, coisa impensável á anos.
Penso que a fraca participação feminina tem a ver com a sociedade em que estamos inseridos e que continua profundamente machista.
Até se casar a mulher ainda vai conseguindo treinar, depois “entalada” entre a vida profissional, o marido, os filhos e toda a vida familiar, deixa a corrida para trás.
Não é por acaso que muitas das corredoras que encontramos no nosso pelotão são casadas com corredores pois eles têm outra visão das coisas e provavelmente partilharão as tarefas familiares de modo a ambos treinarem.
Mas este é um assunto para ser muito mais aprofundado e bom seria que fossem as senhoras a virem aqui debate-lo.
O que pretendemos com está introdução é falar do que se passa com a blogosfera corredora e prestarmos uma singela homenagem a “três mosqueteiras” dos blogues sobre corrida no feminino.
A mais fraca participação feminina nas provas tinha que reflectir-se no universo dos blogues e ai a percentagem de blogues escritos por senhoras sobre corrida em Portugal é confrangedora.
As “três mosqueteiras” que o Último Quilometro quer homenagear não serão certamente as únicas, mas representam três maneiras diferentes de ver e estar na corrida e são um exemplo para todos os que “correm” na net.
Vamos, pois, apresentar, estas três heroínas da blogosfera Corredora:
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MARIA SEM FRIO NEM CASA (Ana Pereira) Alguém que dispensa apresentações. Uma referência para todos quantos têm blogues sobre a corrida. Corredora com larga experiencia, pioneira da blogosfera corredora. Ler o que Ana Pereira escreve (e não só sobre a corrida) é sempre um enorme prazer. Podemos dizer que é “mãe” de todos nós que “corremos” na net!
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HENRIQUETICES (Henriqueta Solipa) Um blogue que ainda cheira a tinta fresca mas que traz toda a magia de quem chegou à corrida vinda das passadeiras dos ginásios e se deslumbra, e nos deslumbra, com as suas aventuras.
Henriqueta vai este ano lançar-se no sonho de fazer a sua primeira maratona e todos nós podemos “voar” com ela neste seu projecto lendo o seu blogue. Bons voos Henriqueta.
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ESPRAIAR (Susana Adelino). Esta jovem atleta de bom nível (vencedora das duas edições da Maratona na Areia) “respira” corrida por todos os lados pois é filha de Joaquim Adelino, outra referência da blogosfera corredora (PÁRA QUE NÃO PÁRA) e esposa de outro atleta (Daniel Pinto).
Durante algum tempo a corrida e o blogue desta simpática atleta vão ficar um pouco para trás pois este casal espera o seu primeiro filho. Mas têm toda uma vida pela frente para correrem juntos!
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Aqui ficam estes três exemplos, que não sendo únicos, são certamente uma referência no feminino para todos nós e provavelmente dos mais representativos do que é escrever no feminino sobre a corrida em Portugal.

sábado, 24 de julho de 2010

ATLETAS A CORRER DESCALÇAS


Por EVB
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Zola Budd, nasceu em 26 de maio de 1966 em Bloemfontein, África do Sul. Tornou-se mundialmente conhecida por correr descalça, e mesmo assim, conseguiu atingir o topo da competição no Atletismo, com recordes mundiais nos 5000m (1985) e nos 3000m (em pista coberta) (1986).
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Por nascer no país do Apartheid - a política racista e de segregação social, teve a carreira prejudicada e alguns recordes não reconhecidos e impossibilitada de participar, pelo seu país de nascimento, nos Jogos Olímpicos (Los Angeles).
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Todavia, em 1984, pouco tempo depois de conseguir o melhor tempo de sempre nos 5000 m, mas não reconhecido pela IAAF pelas razões apontadas, foi convencida a representar a Grã-Bretanha, ao tempo com governado por ultra direita, cujo PM era Margaret Thatcher, sendo para isso naturalizada em tempo recorde, o que gerou grande controvérsia, por tal naturalização ter sido considerada ilegal por muitos, e também pelo que representou de apoio encapotado de Thatcher à política racista da África do Sul.
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A atleta foi todavia infeliz na sua participação nos Jogos, estando envolvida numa queda célebre, em plena final dos 5000m, que afastou a favorita, a norte-americana, Mary Decker, embora não parecesse culpada de qualquer falta a comunicação social norte-americana julgou-a sumariamente.
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Com o derrube do regime do Apartheid, Zola Budd voltou às origens e nos Jogos Olímpicos de Barcelona, 1992, pode finalmente representar a sua pátria, a República da África do Sul, então já com um regime político democrático e sob a presidência do herói nacional, Nelson Mandela, do ANC e com a participação do Partido Comunista no governo.
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Embora Zola tivesse conseguido ainda o segundo melhor tempo do ano (1992), a sua carreira estava perto do fim e não conseguiu a medalha tão desejada, passando ao lado de uma grande carreira, por ter tido a infelicidade de ter nascido na África do Sul do Apartheid. Manteve até ao fim a sua imagem de marca – correr descalça. Supõe-se que, já mãe de três filhas, e vivendo no seu país, a atleta ainda continue a correr por puro prazer, como o fazem alguns grandes atletas. Mas provavelmente já não descalça… já que as vantagens de correr descalço para o corpo humano só existem, obviamente, em determinadas condições de piso e andamento.
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Não sei se a jovem que filmámos na VIª Odivelas-Loures-Odivelas, em 19-Jan-1986, prova ganha nesse ano por Renato Graça e Rita Borralho, duas das grandes figuras desportivas da época (e por quem continuamos a ter grande admiração, nas suas actividades profissionais), teria querido imitar a campeã sul-africana ou apenas estaria habituada a correr (e talvez a andar) descalça. Mas correr 18 km em piso duro, de alcatrão, não foi decerto tarefa fácil. Espero que não tenha deixado sequelas.
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Nota: Nos dois últimos dois números da Revista Spiridon (189 e 190) poderão ler o excelente artigo da Dra. Nancy Davies CORRER DESCALÇO... UMA OPÇÃO ESTRANHA?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

I TRAIL DO ALMONDA

Foto de Pedro Caetano
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Por António Belo
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No passado domingo, 11 de Julho, realizou-se, em Torres Novas, o 1º Trail do Almonda, na distância de 30 Kms, a que não faltou a sempre muito participada caminhada. Mais um “trail”, e mais uma prova organizada por um atleta, curiosamente neste dia foram dois a porem “mão à obra”, o ex-maratonista olímpico Manuel Matias (Corrida do Pisão) e o bem conhecido Aníbal Godinho, participante neste tipo de provas desde o primeiro “Desafio de Montanha”. Em ambos os casos, infelizmente, a divulgação não teve a melhor qualidade.
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Cerca das 9 horas, junto à nascente do rio Almonda, e depois dos habituais esclarecimentos quanto às características do percurso, locais e tipos de abastecimento e conselhos perante as dificuldades com que a maioria dos participantes se iria confrontar, principalmente no tocante à temperatura na fase final, foi dado o sinal de partida. Após poucos metros, que não deram para aquecer nem para “esticar” o pelotão, surgiu a primeira, e anunciada, “parede”, onde a maioria, pelo menos em alguns troços, teve de recorrer “à tracção às quatro”. Como é normal em tais circunstâncias, os mais bem colocados, e de melhor andamento, aproveitaram para desaparecerem da vista dos perseguidores mais lentos e mais receosos. Até aos 10 Kms as subidas foram uma constante, por entre os arbustos, espinhosos uns e cheirosos outros, que são característica daquela serra, até se passar junto ao geodésico que marca o ponto mais alto (600 metros) daquela encosta virada para Torres Novas. Depois entra-se noutro tipo de piso, quer em descidas, que requerem alguma técnica, quer em subidas, sempre com muita pedra solta onde assentar os pés, até se atingirem os estradões, quase planos, que levam até às ruas da cidade, para, junto às piscinas, se ter o prazer de ultrapassar a linha da meta. Foram 121 os participantes que concluíram mais esta aventura, entre os quais 16 senhoras, em que o primeiro (também vencedor do ultra da Freita, realizado há duas semanas) gastou 2h17m40s e o mais lento cerca de 5h52m.
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A organização merece os maiores elogios, percurso muito bem marcado, apesar de alguns se terem enganado (deviam ter direito a um prémio especial por o terem conseguido!), abastecimentos em número adequado e de grande variedade, com a água sempre bem fresca, pormenor agradável, apesar de ser discutível a temperatura ideal a que este precioso líquido deve estar. O asfalto, foi o indispensável, uma vez que os participantes foram transportados, em autocarros, para a zona da partida. É mais uma prova de montanha com futuro, sugerindo uma melhor divulgação e que os primeiros metros não aconteçam tão próximo daquela difícil subida.
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Nota: Fotos do evento podem ser vistas aqui.

OH! “SEU” GUARDA!

Início da década de 90: 17 Quilómetros Porto de Mós – Serra Daire.
Ali mesmo junto a linha de meta encontrava-se, em serviço, um daqueles “patuscos” agentes da GNR (*) de proeminente barriga quase ao estilo barriga de nove meses (felizmente, ou infelizmente, nos tempos actuais este “estilo” de agente quase desapareceu).
Eis que chega um atleta veterano já de cabelos grisalhos / brancos, corta a meta com uma frescura invejável, dá duas palmadinhas na barriga do “GNR grávido” e exclama Oh! “seu” guarda olhe essa barriguinha!
Prontamente um experiente elemento da organização tenta amenizar a situação, não fosse o agente considerar uma ofensa à autoridade e ainda dar voz de prisão ao “jovem” atleta (!) e diz, com um sorriso a puxar para o amarelo, os atletas ainda chegam cá a cima com força para brincar!
Verdade é que o GNR nada disse, talvez porque fosse um facto incontestável a sua proeminente barriga, talvez porque no fundo sentisse alguma inveja por aquele atleta veterano que acabava uma dura prova “fresco que nem um alface”, talvez por respeito àquele atleta mais velho que ele e muito mais em forma.
Perdi a oportunidade de ver um corredor ser preso logo após cortar a meta, mas sou uma das poucas testemunhas que se pode orgulhar de ter visto alguém brincar com um “GNR grávido” (e na altura só havia homens naquela corporação!) sem ter ido parar ao “posto”!
Na corrida vê-se cada coisa!
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(*) - Nota para os amigos que seguem este blogue no Brasil: GNR é a Guarda Nacional Republicana, um corpo policial Português.
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Foto retirada da Net e editada pelo Último Quilómetro nada tendo a ver com os acontecimentos aqui descritos.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

BONNE CHANCE / BOA SORTE


Correr é por natureza um acto solitário.
Mesmo que o façamos em grupo com os amigos é sempre dentro da solidão de nós próprios que vamos buscar as forças para superar quilómetros.
Advogo até que, por mais agradável que seja correr em grupo, sem os longos treinos solitários ninguém se faz fundista e muito menos pode vir a aspirar a correr uma maratona ou uma ultramaratona.
São os longos treinos solitários que nos ensinam a “escutar” a máquina, a saber lidar com o nosso corpo, a aprender os nossos limites e a superá-los.
São também as longas horas de passada cadenciada ao ritmo do nosso coração que nos ensinam a sofrer e a “atravessar” o sofrimento.
Por mais que correr seja sintoma de prazer temos sempre que contar com alguns momentos de sofrimento e aprender a dominá-los.
Mas por mais solitário que seja o treino de um fundista, ele nunca corre sozinho!
Acompanham-no sempre em pensamento, os amigos, os familiares, os entes queridos. Os longos treinos do fundista são também uma fábrica de ideias e quantos planos e decisões na vida se tomam durante um treino longo!
Nos meus longos anos de corredor de fundo inúmeros projectos e grandes decisões de vida foram tomados nos longos treinos em solitário mas nunca sozinho.
Sempre me “acompanham” muitos amigos, familiares e entes queridos nas minhas longas viagens em que tenho apenas como meio de locomoção o meu corpo.
Este meu texto é uma homenagem a um desses entes queridos que embora já tendo partido, sempre viaja comigo nos treinos longos: a minha avó.
BONNE CHANCE dizia-me a minha avó sempre que me viu sair de casa para uma maratona, BONNE CHANCE continuo a escutar sempre que estou nos derradeiros minutos da partida para uma prova.
Não seria o homem que sou se não tivesse tido aquela avó. Provavelmente nem corredor seria e este blogue nem existiria. Ela deu-me a formação e o carácter que me permitiram seguir este rumo na vida.
Este blogue virado para o colectivo, às vezes faz uns pequenos atalhos e vai pelos carreiros do sentir da alma. Este é um desses carreiros, uma profunda homenagem à minha avó que “corre” comigo em cada treino, que comigo cruza cada meta da vida e da corrida.
BONNE CHANCE!
Jorge Branco


quinta-feira, 8 de julho de 2010

A CAPITAL PORTUGUESA DAS CORRIDAS DE MONTANHA

Qual será a “capital” Portuguesa das corridas de montanha?
Haverá alguma localidade que pelas suas ligações históricas à corrida de montanha e localização geográfica possa merecer esse título?
Na nossa opinião não temos duvidas nem hesitações: a “capital Portuguesa das provas de montanha só pode ser Manteigas.
Socorrendo-nos de quem a melhor conhece, transcrevemos aqui o que vem escrito sobre ela no site do
Município de Manteigas:
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Manteigas é uma Vila Portuguesa, do Distrito da Guarda, Região Centro e Sub-região da Beira Interior Norte. A zona urbana da Vila inclui duas Freguesias (Santa Maria e São Pedro). Para além destas, o Concelho é composto por mais duas Freguesias (Sameiro e Vale de Amoreira). Rodeada por grandiosas paisagens, a Vila de Manteigas fica em plena cadeia montanhosa da Serra da Estrela, a mais elevada em Portugal Continental.
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O Município Manteigas é limitado a noroeste por Gouveia, a leste pela Guarda, a sueste pela Covilhã e a oeste por Seia
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A Vila de Manteigas está localizada em pleno Vale Glaciar do Zêzere, que com a sua forma perfeita em 'U' é um dos melhores exemplos da modelação da paisagem pelos glaciares. A zona fica também frequentemente coberta de neve no Inverno.
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Mas qual é a razão de considerarmos Manteigas a “capital” das provas de montanha em Portugal?
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A primeira grande razão prende-se com os 12 Kms Manteigas - Penhas Douradas, que teve este ano a sua vigésima oitava edição e é a “mãe” das provas de montanha em Portugal, uma referência mítica para todos os que amam a corrida em montanha, à qual a bonita vila de Manteigas tem para sempre o seu nome associado.
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Mas a Vila de Manteigas tem outros factores que a ligam à corrida de montanha há vários anos. Ainda bem recentemente se realizou a quarta edição da Corrida dos 3 Cântaros, com a partida localizada na área de lazer da Relva da Reboleira – Skiparque, na freguesia de Sameiro, a cerca de 7 km de Manteigas
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Também podemos referir a ligação que a Transestrela tem tido ao longo de todos estes anos a Manteigas.
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E não podemos esquecer que foram as vivências em Manteigas que fizeram o Professor António Matias lançar-se na grande aventura de pôr de pé o Manteigas - Penhas Douradas (numa época em que os organizadores das provas escreviam, orgulhosamente, nos folhetos promocionais das mesmas, percurso plano) e a partir dai lançar-se no esforço do apoio à criação de inúmeras corridas em montanha actividade a qual se tem dedicado ao longo de todos estes anos com os resultados que são bem visíveis.
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Por tudo isto, se nunca fez os 12 Kms Manteigas – Penhas Douradas não hesite e esteja presente na próxima edição e se já lá foi então volte e aproveite para revisitar ou conhecer aquela que é a “capital” Portuguesa das corridas de montanha, que mora nos corações de todos amantes da corrida em montanha.
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Para estar a par de tudo sobre a bonita e simpática vila de Manteigas consulte O
Blogue dos MANTEIGAS.

sábado, 3 de julho de 2010

POR QUEM OS SINOS DOBRAM.

Tivemos conhecimento através de notícia pública na Revista Atletismo de Junho (suplemento Mundo da Corrida) da trágica morte, por motivo de suicídio, do atleta veterano Manuel Silva.
Segundo a referida revista o malogrado atleta suicidou-se no dia 7 de Abril em Setúbal, cidade onde residia.
Não conhecíamos pessoalmente o atleta (provavelmente já nos teríamos cruzado com ele mas não conseguimos associar o nome à pessoa) mas pela leitura da triste notícia ficamos a saber que começou a correr aos 35 anos, foi diversas vezes campeão mundial e europeu em veteranos, quer em estrada quer em pista, tendo deixado de competir há alguns anos por problemas de saúde.
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Este trágico e triste acontecimento deixou-nos muito abalados e apreensivos.
Na sabendo nada da vida deste malogrado atleta não temos nenhuma pista que nos posso levar ao porquê de tão desesperado acto.
Sendo o corredor, por norma, alguém com fortes capacidades de resistência psicológicas o que teria levado este atleta, ainda para mais um campeão, a esta situação terminal?
O que julgamos saber é que o suicídio é em última análise um acto de profunda solidão, solidão em que até se pode estar acompanhado fisicamente mas deixaram-se de estabelecer laços de entendimento afectivo.
Está trágica ocorrência lembra-nos aquela frase que “a corrida é primeira das coisas secundárias”
É isso amigos. Por mais que gostemos da corrida ela não nos pode distrair de toda a outra parte da vida, da importância e atenção que devemos dar aos outros.
Por mais que amemos esse acto simples belo e livre de correr não nos podemos alhear da sociedade que nos rodeia e da luta por um mundo mais justo e fraterno que começa em cada um de nós.
Na solidão do vosso próximo treino, quando o bater ritmado do vosso coração se misturar com os pensamentos que povoam a corrida dos fundistas espero que oiçam bem no interior do vosso ser os sinos que dobram pelo Manuel Silva, que dobram por todos nós.
Espero que esse “escutar” dos sinos seja um alerta para o mundo que vos rodeia e pela necessidade de fazer algo por ele para que exemplos como os de Manuel Silva sejam cada vez mais raros.
O Último Quilómetro apresenta á família de Manuel Silva sentidas condolências.