quarta-feira, 28 de maio de 2014

1º TRILHOS DO MARÃO

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segunda-feira, 26 de maio de 2014

NA CORRIDA DO GUINCHO COM A “MÃE”!

Depois de uma atribulada viagem em que tudo contribuiu para atrasar a nossa chegada à prova, desde obras em Lisboa  à “invasão Espanhola”, que obrigaram a mudar o local de encontro com o meu tio, de Santa Apolónia para as imediações da estação do metro do Parque (com uma viagem de metro pelo meio), até à mudança, forçada do local de partida que a organização se viu obrigada a fazer, chegamos à partida quase em cima da hora da mesma.
Confessamos que nem tivemos tempo de apreciar o local da partida, foi só metermo-nos na fila para o controle electrónico da partida e pronto!
Mas se há coisas que começam mal (neste caso menos bem) e acabam igualmente mal este não seria um dia assim.
Depois de devidamente controlados encontrámos logo a “mãe” da Blogosfera Corredora a “queniana” Ana Pereira!
Conversa para aqui, conversa para ali, mesmo sem combinarmos nada, estabeleceu-se logo ali uma parceria (não as famigeradas parcerias públicas ou privadas!) mas algo que nos levaria a fazer a bela prova do Guincho sempre juntos!
De notar o cuidado que a Ana ia tendo que, entre ver onde colocava os pés não fosse ter um contacto mais intimo com o solo do Guincho, e espreitar a paisagem ainda ia deitando um olho para trás a ver se esta Raposa Manca não estava a descolar irremediavelmente!
Já fiz várias vezes a Corrida do Guincho mas uma participação em tão agradável companhia, uma prova descontraída com alguma conversa (às vezes até muita!) pelo meio e até ter algum tempo para conseguir ver a paisagem tornou esta minha participação muito especial!
O percurso de recurso que a organização teve de traçar motivado pelas forças políciais dizerem, à última hora, que não podiam assegurar a segurança da prova, revelou-se bem melhor do que eu esperaria. Teve um senão bastante negativo que foi o cruzamento de caminheiros com atletas em zona demasiadamente estreita para o efeito o que provocou uma queda grave de um corredor (votos de rápida recuperação).  Mas pensamos que era complicado a organização fazer melhor quando se viu obrigada a mudar radicalmente o percurso da prova por culpa das forças policiais que não souberam atempadamente dizer que em tal data era impossível assegurar os serviços necessários para a segurança da mesma nas partes em que ela corre ou cruza estradas asfaltadas (troços bem curtos por sinal)
Esperemos que para o ano a prova volte ao seu percurso habitual que a faz tão especial e única no panorama das provas de Trail em Portugal e já agora formulamos o desejo que o percurso volte a passar na Praia do Guincho, passagem essa que foi vetada há uns anos numa deliberação absolutamente estúpida e sem sentido.

Deixamos já aqui o convite à Ana Pereira para vir conhecer a verdadeira Corrida do Guincho em 2015 só não lhe pedimos para ter de novo a sua companhia pois sabemos que momentos destes em que uma atleta “queniana” se predispõe a desligar o “turbo” e acompanhar um atleta estropiado da liga dos últimos são raros! Mas tivemos a alegria de viver um desses momentos raros e sermos tão felizes na oitava edição da Corrida do Guincho! Obrigado Ana!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

ESTRADA VERSUS TRAIL – OS BONS E OS MAUS

Com o forte incremento das chamadas provas de trail (continuamos a achar que este nome é um estrangeirismo perfeitamente desnecessário mas enfim) em Portugal começaram a surgir verdadeiros apaixonados por estas provas que abandonam quase em definitivo a estrada, outros que misturam a participação em ambas vertentes da corrida e até os estradistas puros que muito raramente deixam os asfalto.
Com o grande desenvolvimento que o trail está a ter em Portugal começa também a haver grandes paixões em torno desta bela vertente da corrida mas nem sempre essas paixões são conduzidas da melhor forma e são as mais saudáveis.
Há alguns corredores, pensamos que felizmente poucos, que extremam posições a tal ponto que defendem uma das vertentes da corrida como se essa fosse a boa e outra a má.
Como se o que tivesse valor atlético fosse ser estradista e ser praticante de trail nada valesse ou precisamente o contrario! Começa-se a assistir a um certa “guerra” absolutamente estúpida entre alguns estradistas e praticantes de trail cada qual querendo defender a “sua dama” como se esta fosse mais “pura, honesta e honrada” que a outra.
Não fossem estes extremos perfeitamente idiotas e até poderíamos sorrir! Mas sorriamos porque esta história está a repetir outra a que assistimos há muitos anos e com igual grau de imbecilidade: quando com os alvores do 25 de Abril a corrida alcançou as ruas e se tornou um desporto popular, quando começou a corrida para todos, muitas mentes bolorentas atacaram os corredores de estrada porque para eles o atletismo puro, o verdadeiro atletismo era aquele que se corria em torno de uma pista de 400 metros e a estrada até era prejudicial ao desenvolvimento do atletismo! Hoje até custa a acreditar que tal mentalidade existiu mas é a mais pura verdade que existiu mesmo e até morou em organismo federativos. Mesmo passados todos estes anos ainda há quem pense o mesmo e deteste as provas de estrada embora dificilmente o afirmem publicamente...
Enfim, para algumas mentes tacanhas, a história repete-se, volta a haver a corrida pura e a que não presta, os bons e os maus, agora na vertente estrada versus trail.
Socorrendo-nos de uma texto publicado na página do Terras de Aventura e que havia sido retirado do site do Mont-Blac Marathon (escrito por Irina Kazakova ) Falemos dos benefícios da corrida em Montanha:
“No plano físico a corrida de montanha desenvolve qualidades específicas particularmente úteis aquando do assalto ao asfalto: potência e força dos membros inferiores e desenvolvimento geral da musculatura, solicitada pela busca constante do equilíbrio no trabalho nas encostas.
No plano do reforço muscular e tendinoso a corrida de montanha reforça os tendões e ligamentos na cintura pélvica, joelhos e ancas, pouco postos à prova nos percursos planos de asfalto.
No plano mental, a corrida de montanha permite romper com a monotonia dos percursos urbanos ao propor uma variedade de paisagens assombrosas associadas ao maravilhoso ambiente deste tipo de competições.
No plano táctico, a corrida de montanha constitui a melhor escola para aprender a dominar o andamento em competição e a enfrentar os percursos com mudanças de ritmo de algumas 1/2 maratonas ou maratonas.
Contrariamente à imagem que muitos corredores construíram, em particular atletas do sexo feminino, a montanha não é algo de imponente cuja transposição exija esforços sobre-humanos! Pelo contrário, as mulheres apresentam-se por vezes com vantagens relativamente aos homens, por uma melhor relação peso-potência privilegiada em relação a estes. A associação endurance-musculação deste tipo de exercício facilita a eliminação de gorduras e o reforço muscular ao qual se acrescentará os benefícios do ponto de vista estético para as partidárias do calção ou mini-saia...
A vantagem das corridas de montanha está na eliminação, logo à partida, do stress da luta contra o cronómetro e no privilegiar do esforço pessoal dando maior ênfase às reacções do próprio corpo, em especial ao nível respiratório. A diferença na qualidade do ar provoca sensações sem paralelo, por vezes com grande impacto emocional, mas às quais no habituamos com facilidade.
A montanha não se domina mas, pelo contrário, oferece-se à descoberta e desfruta-se dela com uma alegria sem igual...”
Curiosamente a primeira frase deste interessante texto é a seguinte:
“Como em muitos outros domínios, limitar-se a uma especialidade leva à privação da infinita riqueza da corrida pedestre...”
Para nós na corrida não há praticantes de trail e de estrada! Todos somos corredores, com os nossos gostos e paixões, as nossas capacidades pessoais e uns não são melhores que outros, são diferentes!
Concordamos plenamente que o ideal do ponto de físico é um corredor fazer estrada e trail, que isso o fará um corredor mais completo.
Agora cada um optará pela vertente da corrida que mais prazer lhe dá, que mais felicidade tira dela!
Claro que pese embora o ideal seja ir misturando um pouco de trail e estrada não se pode obrigar quem não goste de uma das vertentes de a praticar à força só por causa dos benefícios físicos!
E também temos que ver que o trail se torna muito complicado para quem tenha determinadas características que têm a ver com algumas biomecânicas da passada e é perfeitamente compreensível que corredores com esses problemas evitem fazer provas de trail para não correrem os risco de estarem permanentes lesionados.
Amigos, vamos parar com “guerras” estúpidas entre estradistas, e praticantes de trail! Somo todos corredores e buscamos felicidade e uma melhor qualidade de vida com mais saúde!
Na busca da felicidade na corrida devemos fazer o que mais prazer nos dá, na busca da saúde devemos optar pela diversidade do tipo de corrida. Juntar estas duas componentes nas proporções ideais é algo de muito pessoal que só a cada um cabe.
Apenas uma última nota final: se a “guerra” entre estradistas e corredores de trail não faz sentido nenhum então levar essa guerra ao ponto de andar a enviar mails anónimos, camuflados e provocatórios, a um corredor apenas porque ele optou por uma das modalidades – estrada ou trail, como sabemos que está a acontecer, já passa para o domínio de alguém com problemas do foro psiquico, que devia procurar tratamento com urgência, sob pena da situação se agravar com graves prejuízos para a sua saúde e que se podem tornar irreversíveis.
E quem age desta maneira, por mais e melhor que eventualmente corra seja em que piso for, não é corredor! Nós não somos assim!


PRIMAVERA

Primavera: época ideal para correr, temperatura amena, dias de sol...
Pois... J



domingo, 18 de maio de 2014

CORRO...

Retirado do Facebook da Revista Spiridon com a dividia vénia.

terça-feira, 13 de maio de 2014

LÁ ARRANHEI O “CROMADO”!

Lá arranhei o “cromado” de novo!
Este meu velho namoro com as silvas é uma paixão sadomasoquista!
Mas é o ideal para ter os miminhos da minha “enfermeira” particular que me vai desinfectar o dói-dói!  J




sábado, 10 de maio de 2014

GENTE FAMOSA NA TV!

Um sujeito abre a televisão, distraidamente, num sábado e...parece-me que conheço estes tipos de algum lado! J


quarta-feira, 7 de maio de 2014

ENTRE ABRIL E MAIO - CORRIDAS DA FRATERNIDADE

Ando bastante afastado das corridas com dorsal, por questões logísticas, económicas, de forma e até duma certa filosofia de estar na corrida, razões que  me têm remetido para as minhas corridinhas aqui em solitário no meu Ribatejo adoptivo.
Mas há algumas provas que têm uma mística especial para mim e que sempre faço questão de ir quando tal me é possível!
A Corrida da Liberdade, entre a Pontinha e os Restauradores, comemorativa dessa data maior da História de Portugal que é o 25 de Abril, é uma dessas corridas com dorsal onde gosto de marcar presença.
Este ano estive mesmo muito hesitante em participar pois os tempos são sombrios e vontade de sair de casa (para além das implicações orçamentais que isso tem) é muito pouca.
Mas em boa hora decidi alinhar na Corrida da Liberdade: comemorar a correr a passagem dos 40 anos desse dia radioso era realmente algo que não podia perder.
Se para quem corre no meio do pelotão todas as provas são uma festa a Corrida da Liberdade é uma enorme festa!
Rever vários amigos e fazer a prova com um grupo desses amigos foi mesmo muito especial!
Para falar da prova, ou melhor da festa, basta ver a foto da chegada (gentilmente cedida pela Ana Pereira) e está tudo disto.
Outra prova em que faço sempre questão de participar é a Corrida Internacional do Primeiro de Maio.
Este ano estava para mim fora de questão alinhar na prova: não me sentia com a distância de 15 km devidamente consolidada para a enfrentar numa prova e também achava irrealista fazer a Corrida da Liberdade e a do Primeiro de Maio com um tão escasso tempo de intervalo tendo em conta a minha forma (ou falta dela!) actual. Acontece que gostei tanto de voltar a correr com dorsal, que gostei tanto de participar na Corrida da Liberdade, que não resisti e inscrevi-me na Corrida Internacional do 1º de Maio no último dia em que tal era possível!
Lá fui outra vez rever amigos e rever o estádio 1º de Maio onde tanto treinei e dei os meus primeiros passos nesta já longa “má” vida de corredor de fundo (agora quase defunto!).
 A “táctica” para o 1º de Maio era a mesma: correr num grupo de amigos em andamento calmo e tranquilo de modo a levar os 15 km a bom porto!
Tudo correu dentro do previsto até ao abastecimento nos Restauradores: andamento descontraído, amena cavaqueira entre amigos.
No abastecimento dos Restauradores afasto-me um pouco do meu grupo de amigos sem fazer nada por isso, foi mais a maneira de abordar e despachar o abastecimento (despachar é como quem diz porque levei a garrafa da água quase até à meta!).
Dou, então comigo atravessar o Rossio, já afastado dos meus amigos e a entrar “sozinho” rua do Ouro.
Sinta-me bem, estava a gostar, faz tempo que não tinha aquela sensação de correr em solitário comigo próprio numa prova, de testar a “máquina” com um dorsal ao peito!
Deixei-me ir e comecei a gerir a estratégia: para mim a parte da corrida na Baixa é sempre uma transição entre a descida da Avenida da Liberdade, onde se tem de ter cuidado ou paga-se mais tarde e a longa e monótona subida da Almirante Reis (ou para ser exacto da Rua da Palma e Almirante Reis). Tentei assim estabilizar o “motor”, reencontrar o andamento certo que se perdeu com a Avenida da Liberdade, enfim estabilizar tudo para me lançar no maior desafio da prova ou seja o troço do Martim Moniz ao Areeiro! Para mim chegar ao Areeiro é ter a prova feita.
Gosto de subir, antigamente até subia bem. Em condições normais, numa prova corrida ao meu estilo, de trás para a frente, a Almirante Reis até pode ser muito motivadora.
A última vez que fiz a prova, em 2012, com a ajuda do grande mestre Joaquim Adelino faria um Almirante Reis de “luxo”, sempre a “caçar” atletas que corriam na nossa frente.
Este ano a forma é completamente diferente e as condições atmosféricas também. De um dia de chuva em 2012 passamos para um dia de calor.
Foi pois uma Almirante Reis muito mais sofrida que enfrentei este ano mas não menos determinado e mesmo assim “caçando” vários atletas o que sempre ajuda a levantar o mural e enfrentar a tormenta.
Quando chego à Alameda sinto que só me falta enfrentar a subida para o Areeiro para ter a prova “feita”: Aquela subida até pode ser ridícula para um pioneiro das provas de Trail em Portugal mas para a forma actual, para os quilómetros que se tráz nas pernas (em particular tendo em conta os poucos e curtos treinos longos) sempre se torna algo complicado.
Mesmo no meio da Alameda ainda levanto o punho e grito CGTP, CGTP e sou ovacionado pelas pessoas que assistem à prova e preparam as coisas para o comício que vai decorrer da parte da tarde (não gritei com a pujança de 2012 mas dei conta do recado!...).
Ataco a subida para o Areeiro em passo miudinho mas consistente, divide-se aquilo em duas metas primeiro até aos semáforos e depois o restante.
Estou na praça do Areeiro, nem foi assim tão complicado, daqui para a frente entre em modo “zen”!
O pequeno troço da João XXI é para estabilizar o “motor” e “descansar”!
Avenida de Roma! Longa Avenida de Roma! vamos lá que está feito! Passada determinada, ultrapassando alguns atletas mais novos e metendo-me com eles dizendo: já não tenho idade para isto!
Cruzamento da Estados Unidos: visualizo mentalmente a espécie de quarteirão que ainda me falta fazer. A Praça de Alvalade é mesmo já ali e como gosto daquela Praça em dia de Corrida Internacional do Primeiro de Maio!
Desço para Praça de Alvalade! Aquilo não desce quase nada? Quem diz isso é porque não fez esta prova e não chega ali com forças para sentir o embalo da descida e começar a sentir o “cheiro” do Estádio do Inatel!
Entro na Praça e viro para a Avenida da Igreja, de repente lembro-me dos meus falecidos avós, de amigos meus, corredores já falecidos e só não me vêm as lágrimas aos olhos porque estou seco que nem uma palha!
Uma mistura de sentimentos entre a tristeza da lembrança dos que já partiram e a alegria de estar ali, vivo, bem vivo a um dia de completar 54 anos!
Mesmo no início da Avenida da Igreja uma senhora bate-me palmas e eu retribui-lhe com palmas novamente (esta barba branca ajuda à popularidade, devo parecer ter 300 anos! E o jeito de correr, marreco e torto também contribui!). Então a senhora estende a mão e eu não me faço rogado e retribuí-lhe com uma palmada. Sim, ver miúdos fazer isto em provas em Portugal ainda se consegue, agora numa respeitável senhora da minha geração era coisa que nunca pensei ver neste Portugal à beira mar plantado! Finalmente alguém que sai fora do cinzentismo nacional e que sabe apoiar e festejar uma prova! Lindo! 
Estou na Avenida da Igreja, acabo de receber palmas e trocar uma palmada com uma senhora que assiste à prova, estou quase a chegar ao INATEL onde tanto treinei e tantos amigos fiz, estou feliz, tão feliz!
Ninguém pára o Benfica! Sim dizem isso para aí mas ninguém pára é o Jorge Branco! Vou lançado, a turbo, meti a quinta e com ela entro na Avenida Rio de Janeiro. Finalmente despeço-me da garrafa de água que me acompanhou desde os Restauradores!
O INATEL é já ali! Corro veloz e comigo vão tantos amigos que comigo treinarem naquele estádio há 35 anos!
Comigo vai o senhor João, aquele senhor já de certa idade que corria uma hora todos os dias para espanto do jovem pretendente a corredor que andava a tentar correr 15 minutos seguidos.
Comigo vai o Tom, simpático velhinho norte-americano (na casa dos 80 anos) de barbas brancas, que todos os dias fazia a sua corridinhas; o Jacinto com as suas história mirabolantes; o “Cerveja” que um dia andou a treinar na pista, a chover, com o guarda-chuva; o saudoso”Doutor Niflux”; o Luís, carregado de impermeáveis, que na busca de perder peso se candidatava era a uma bela desidratação; o inesquecível amigo Fernando, da Segurança Social, que também já nos deixou; o professor Chiote, que gostava de saltar barreiras imaginárias; a Sandra e o engenheiro Gonçalves; o “comandante” Marcelino, que a correr parecia a Torre de Pisa, inclinada sempre para o mesmo lado; o doutor Jorge Coelho, impenitente membro da academia coimbrã, saudoso amigo que também já nos levaram; um ex jogador de futebol, e massagista, Brasileiro que o tempo apagou o nome da minha memória; os amigos do Roma; os amigos da IBM; as novas gerações entretanto aparecidas (José Carola e os seus Patrícios), com quem ainda me cruzei. Enfim tantos e tantos amigos, a “família” de corredores das 7 da manhã no início da década de 80 do INATEL.
Entro no Estádio e num ápice piso aquela pista que conheci de cinza e em que não se podia treinar em dias de chuva pois alagava!
Meia pista de felicidade e está feita mais uma corrida do 1º de Maio.
Agora é só esperar o grupo de amigos dos quais me separei nos Restauradores que estão mesmo a chegar, despedir-me deles e ala para Santa Apolónia que o comboio está a partir, para ver se lá para as 14 horas estou a dar ao dente, que ao domingo o comboio não é de hora a hora e perdendo este não almoço antes das 4 da tarde!


terça-feira, 6 de maio de 2014

8ª CORRIDA DO GUINCHO

Venha correr entre serra e mar num percurso de rara beleza onde o cheiro da serra se mistura com a maresia !
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segunda-feira, 5 de maio de 2014

FUTEBOL CLUBE DE AROUCA

O título deste texto é por demais inusitado num blogue de corrida que nunca fala de futebol e muito menos de paixões clubísticas!
Acontece que o título deste texto tem tudo a ver com a paixão pela corrida!
Gostamos de futebol como jogo em si, gostamos de assistir a jogos de futebol pese embora a nossa velha máxima que desporto é como o sexo: é muito melhor praticar que assistir!
Mas não gostamos de todas as máfias que giram em torno do futebol, e das paixões clubísticas exacerbadas que toldam a razão e tornam grandes amigos em inimigos e azedam qualquer conversa.
Não “torcemos” por qualquer clube em particular embora tenhamos alguma simpatia pelo Atlético Clube de Portugal por sermos alcantarenses por nascimento.
Mas no futebol, como em tudo na vida, o nosso coração pende sempre para os mais fracos, para os mais desprovidos de recursos financeiros, os mais pobres.
Mas se não temos paixões a nível do futebol temos muitas paixões na vida, a nossa maneira de estar na vida é sempre apaixonada, quer seja por causas, pessoas ou até lugares.
Achamos que a vida é uma causa de afectos e sem eles nada vale a pena.
Consideramos que a terra é só uma e que as fronteiras não fazem sentido mas temos várias “pátrias” de afectividade.
Uma dessas terras que é uma dessas pátrias de afectividade é Arouca.
Ao corremos lá o Trail de Arouca - Senhora da Mó, em 2 de Maio de 2010, precisamente no dia em completámos meio século de vida, fomos tão bem tratados, tão acarinhados por aquelas gentes, proporcionaram-nos tal festa que Arouca passou a ser uma das nossa pátrias de afectividade e passámos a considerar-mo-nos filhos adoptivos daquela região de paisagens de cortar a respiração e detentora de uma prova de trail que nos proporcionou um empeno monumental a par de uma alegria ímpar e indescritível!
Por tudo isto ao sabermos que a equipa do Futebol Clube de Arouca assegurou a sua permanência na primeira liga do futebol Português a nossa grande alegria.
Alegria por ser um pequeno clube de uma região do interior chegado este ano á primeira liga, alegria pelas gentes de Arouca que tanto merecem esta felicidade.
Parabéns ao Futebol Clube de Arouca e às suas gentes!
Um sentido abraço!

quinta-feira, 1 de maio de 2014