quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

1º TRILHO DAS LAMPAS

Para mais informações clique aqui.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

CIDADÃO DE CORRIDA UMA MÃO CHEIA DE TUDO!

PARABÉNS CIDADÃO!

Cinco anos a plantar “postes” de fraternidade, de lealdade, de amizade, de poesia, de crítica sempre positiva.
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Cinco anos a fazer amizades que de virtuais passam a reais.
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Cinco anos a encantar-nos com a sua maneira de escrever, descrever, sentir e amar.
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Obrigado amigo Fernando Andrade a Blogosfera Corredora tem outro encanto com o Cidadão de Corrida.


ANACR - INFORMAÇÃO


Provas para o mês de Março, onde a ANACR vai estar representada pelos seus atletas.
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II Dupla Légua Ponta Delgada - Açores
Dia: 03-03-2013
Partida às 10h00
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Meia Maratona Internacional de Lisboa
Dia: 24-03-2013
Partida às 10h30
O Presidente da Direcção
Mário Trindade
ANACR - Associação Nacional de Atletismo em Cadeira de Rodas
Tel. 967704740 - 915727816
Sede: Rua Engº. Joaquim Botelho de Lucena nº 10
5000 - 586  Vila Real

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

VIVA PORTUGAL!


Não sei quem são mas não resisto a deixar aqui está bela imagem que capturei de um vídeo sobre a Maratona de Sevilha publicado pelo amigo Fábio Dias.
Não sei, igualmente, se é apropriado mas apetece-me gritar aqui: QUE SE LIXE A TROIKA (a estrangeira e a nacional...), VIVA PORTUGAL!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

UM ACIDENTE


Por José Alien (corredor do pelotão), in “Estórias da Corrida” (inédito)
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Dedicado a Rachel
“(...) O condutor do camião olhou pela janela para observar a ultrapassagem do outro camião enquanto continuava a travar. Mas em vez disso viu um homem sem cabeça que o ultrapassava montado numa motocicleta com sidecar (...)” Chester Himes (Jefferson City, Missouri, 1909-1984), in “All shot up” (O Crime não Compensa) (1965)
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Tinham-se acostumado a vê-los em corridas de fundo. Eram dois. Pareciam gémeos. Havia qualquer coisa neles de muito semelhante, embora as feições fossem completamente diferentes.
Mas se os observassem com cuidado acabavam por reparar que era forma de correr, muito certa. Corriam às vezes quilómetros e quilómetros de estrada sem fadiga e sempre no mesmo andamento.
Eram evidentemente corredores de pelotão, desses que andam misturados na grande massa humana das grandes competições que vemos às vezes, nem que seja na TV. Significava isso que não disputavam quaisquer prémios. Apenas a vontade de chegar ao fim no melhor tempo possível.
Mas não era o primeiro que se lhes juntara e não aguentara aquele ritmo demasiado igual, sem oscilações. Às vezes, inesperadamente um deles acelerava bruscamente, saltando de um para outro andamento, e logo o outro o seguia.
Foi um daqueles acidentes estúpidos que podem acontecer em corridas pedestres mal organizadas, mal protegidas e acima de tudo sujeitas ao egoísmo e desmandos de automobilistas mal formados, tão vulgares nas estradas do país.
Um cruzamento. Um condutor que não respeitou sinais para parar e deixar passar o pelotão dos corredores. Um choque, Um atropelamento. O carro ficou com a frente desfeita. O automobilista moribundo. O atleta atropelado, que era um dos nossos dois amigos, foi projectado pelos ares. A cabeça separou-se do tronco. Correu ainda uns metros por inércia, decepado, caiu
Uma multidão rodeou os acidentados, mas depressa os da frente estancaram horrorizados. Do tronco do atleta saía um fumo azulado. As veias pareciam-se com fios retorcidos. Não havia sangue. Apenas uma amálgama de fios e circuitos. Um leve cheiro a plástico queimado libertava-se do corpo caído.
Investigações posteriores revelaram que toda a sua identificação estava em ordem. Não foi encontrada qualquer indicação de residência nem de familiares vivos, apenas a vaga indicação de profissão: professor de matemática do ensino secundário, numa escola dos subúrbios da grande urbe.
As investigações, discretamente levadas a cabo, concluíram que os colegas de competição se tinham habituado a reparar em uma ou outra particularidade do acidentado.
Por exemplo, nunca bebia café antes da partida, o que é raro no meio, já que a cafeína é um estimulante bem conhecido dos atletas. Sou muito nervoso, justificava-se ele para a recusa, o que toda a gente não deixava de estranhar porque ninguém o vira alguma vez sem controlo, o que também não é muito frequente, já que antes da partida são vulgares os estados de quase histerismo entre os atletas mais sensíveis, e mesmo os mais calmos manifestam sintomas como agitar a cabeça, bater os dentes, saltar nervosamente no mesmo lugar, esfregar as mãos ou bate-las freneticamente, pedindo aos juízes que antecipem o tiro de partida.
Outra das suas características, talvez ainda mais estranha, era procurar sempre antes da partida instalações sanitárias com tomada de energia eléctrica. Ora antes dos juízes premirem o gatilho para dar ordem de largada às centenas ou milhares de atletas, não sei se sabem, que quase nenhum de entre aqueles milhares resiste á necessidade de correr para o primeiro sanitário á mão, como se disso dependesse o bom êxito da sua prova. Porém, num ambiente de nervosismo como são as partidas das grandes provas pedestres de estrada, já ninguém liga às manias, tiques e bizarrias do companheiro do lado, e quando algum novato se interrogava da razão de tão estranho pedido de WC com tomada de energia eléctrica, logo choviam as justificações dos veteranos da corrida: -”É para carregar as baterias do pacemaker, coitado” ou “Não corre sem fazer um electrocardiograma de esforço e tem sempre que carregar a bateria para se ter a certeza que não falha.”
Teria sido esta provavelmente a justificação dada e toda a gente acreditou.
Após o lamentável acidente o amigo da vítima juntou-se a outro grupo de corredores e curiosamente parecem todos iguais. Mas se alguém os olhasse com mais cuidado verificaria que a semelhança continua a ser o estilo de correr, demasiado certo.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

ULTRA TRAIL DO MONTEMURO - ADIAMENTO DA PROVA


COMUNICADO

Castro Daire, 15 de Fevereiro de 2013

Caros amantes da corrida,

A O CRASTO – Academia de Cultura e Recreio do Concelho de Castro Daire serve-se do presente para informar que a prova denominada de “Ultra Trail do Montemuro”, agendada para o próximo dia 30 de Março (Sábado de Páscoa) foi adiada para o dia 19 de Abril de 2014 (Sábado de Páscoa do próximo ano).
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A Organização da prova ponderou vários cenários, mas acabou por tomar esta decisão, pois após o contacto com os nossos patrocinadores diretos e devido à conjuntura económica atual do nosso País, concluiu que este ano não estavam reunidas as condições mínimas necessárias para a realização de uma atividade que queremos que se torne uma referência regional na modalidade e não queríamos de forma alguma que “morresse à nascença”.
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Fica desde já a garantia da realização da prova na data acima mencionada, sendo que informações relativas ao “Ultra Trail do Montemuro 2014” irão ser fornecidas ao longo dos próximos meses.
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Aguardamos por todos vocês naquela que promete ser uma prova inesquecível para todos os participantes.
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Mais uma vez agradecemos a vossa compreensão,
Saudações Desportivas.

O Presidente da Direção da O CRASTO
- Pedro Miguel dos Santos Pontes -

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

VOLTA MARIA!


O que é um blogue? Um blogue pode definir-se (muito simplisticamente) assim como um espaço pessoal em que vamos colocando o que nos apetece e quando nos apetece
A essência de um blogue passa, um bocado, pela ideia daqueles antigos diários em que se iam escrevendo os nossos sentires e estados de alma. Mas a enorme diferença é que os velhos diários eram algo de privado e os blogues, na sua esmagadora maioria, são públicos.
Claro que cada blogue tem a sua “alma” própria e as suas condicionantes e variáveis.
Se há blogues mais “tradicionalistas”, mais focados no sentir pessoal do seu autor outros há outros em que a componente informativa é a mais preponderante sendo blogues que podemos considerar mais “jornalísticos.”
Mas sejam quais forem as características de um blogue ela não deixa nunca de ser algo pessoal ao contrário de um jornal, por exemplo.
Por isso é sempre complicado quando um blogue deixa de publicar (ou pára algum tempo) vir fazer “exigências” ou pedidos para que ele volte a “laborar”.
Temos sempre que respeitar o autor do blogue, as suas vontades e a sua intimidade.
Mas quando um blogue, pela sua excepcional qualidade literária, pela maneira de abordar os assuntos, pelo que nos enriquece ao ler os seus textos, se torna um enorme caso de sucesso ultrapassando a habitual, e caseira, dimensão de um blogue as coisas não serão diferentes?
Quando se cria um público, se alimenta esse mesmo público com trabalhos de qualidade durante anos, quando alguém acaba por se tornar uma figura pública e uma referência para todos será justo fechar a porta ou calar-se por algum tempo, sem um até já que seja, sem uma explicação?
Penso que não é justo abandonar assim uma legião de leitores fiéis que durante tanto tempo seguiram, avidamente, o que se foi escrevendo.
Voltando ao principio deste texto um blogue é sempre algo de privado que qualquer um gere conforme muito bem lhe apetece e convêm, mas dada a dimensão, o que representa e a falta que faz a todos nós atrevemo-nos a escrever aqui VOLTA MARIA SEM FRIO NEM CASA, mesmo que nós arrisquemos a ser mal interpretados pela autora desse blogue que pode, e bem, considerar que estamos a imiscuirmo-nos na esfera da sua vida pessoal. Mas a “MARIA”, também é “nossa”! A “MARIA” é de todos o que seguem a blogosfera Corredora!

20 KM DE CASCAIS - FOTOS

FOTOS MAFALDA LIMA
(Gentilmente cedidas por: JoaoLima.net)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

PARABÉNS EGAS!

No septuagésimo quinto aniversário de um amigo maior que o pensamento a minha, singela, homenagem.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

“GATUNOS”!


Histórica verídica que aconteceu numa prova de cariz eminentemente popular:
Um pretenso atleta telefona uns dias antes para a organização a perguntar como se podia inscrever na dita prova.
Explicaram-lhe que bastava um mail pois a inscrição era gratuita. O pretenso atleta perguntou se a camisola era de algodão ou técnica e ao ouvir que não haveria camisola disse: “Sem camisola? Nem pensem! A mim é que não me apanham aí, gatunos!”
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Sem comentários, mas queremos dedicar este pequeno texto a todos os organizadores de provas, que mesmo nestes tempos conturbados e difíceis continuam a manter as corridas de pé e a permitir que tenhamos a alegria de correr com um dorsal e que tantas e tantas vezes são injustiçados, incompreendidos quando não mesmo insultados.
Para todos eles o nosso bem-haja, desde os organizadores das pequenas provas populares aos organizadores profissionais das grandes provas.
E o nosso abraço solidário e fraterno a todos quantos, voluntariamente, têm colaborado nas organizações de provas ao longo de todas estas décadas deste os primeiros tempos da Corrida Para Todos em Portugal.
Um conselho: se nunca ajudou na organização de uma prova ofereça-se para o fazer, passará a ter outra visão das coisas.
(Texto Último Quilómetro com a colaboração de JoaoLima.net)