quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ÚLTIMO QUILÓMETRO DOIS ANOS NOS “TRILHOS”

Há dois anos que “corremos” por aqui!
Não sendo um jornada isenta de dificuldades e dúvidas tem sido um caminho bastante agradável de se percorrer.
Obrigado a todos os que nos têm acompanhado, lido e apoiado. O nosso blogue é vosso!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

10 EDIÇÃO DOS TRILHOS DE MONSANTO

Falar da 10ª Edição dos Trilhos de Monsanto é, acima de tudo, falar de amizade e festa.
Amizade dos imensos amigos que reencontrámos e dos que apenas conhecíamos da Blogosfera Corredora e tivemos o prazer de falar pessoalmente pela primeira vez.
Festa do enorme colorido que os atletas trouxeram ao pulmão verde da cidade de Lisboa, tornando aquele domingo numa festa diferente.
Com objectivos mais ou menos competitivos todos emprestaram um ambiente festivo àquela grande confraternização desportiva.
No caso estritamente pessoal, um facto marcou-nos muito, e encheu-nos de alegria, naquela bela manhã de domingo:
Podermos rever, a exercer funções no secretariado da prova no que toca a entrega de dorsais, uma grande amiga nossa, esposa de outro grande amigo, a qual se encontrava ausente, há muito tempo, por motivos de saúde graves.
Aquela breve troca de palavras teve um significado muito importante para nós e foi o mais importante em toda aquela manhã.
Talvez muito atletas não saibam o que o desenvolvimento das corridas de montanha deve a esta pequena grande mulher e o quanto ela deu de si pelo desenvolvimento do nosso desporto favorito em Portugal.
Mas nós sabemo-lo e não nos esquecemos!
Diz-se que por detrás de um grande homem há sempre uma grande mulher e nós dizemos que por detrás de um grande organizador de provas há sempre uma grande mulher!
Bem-vinda, Amiga, de volta às organizações e que o futuro te reserve tudo o que tu mereces ter.
Pede a modéstia das pessoas simples, que não gostam de mediatismo, que não publiquemos aqui o nome desta amiga, mas não poderíamos deixar de lhe prestar está singela homenagem.
Quanto à nossa prestação na prova, longe que estão os anos de alguma forma atlética e espírito mais competitivo, tendo-nos limitado a gerir a prova tranquilamente, alternando a corrida com a marcha, nas alturas em que a “máquina” não dava para mais.
Não foi uma jornada ausente de esforços e dificuldades mas gerimos tudo tranquilamente, numa perspectiva de quem olha para estas participações como um desafio apenas pessoal.
Até podemos dizer que não era preciso tanta tranquilidade, ao ponto de nos “deitarmos” durante a prova! Enfim foi um contacto com o solo que não provocou estragos de maior, tirando umas ligeiras esfoladelas.
Esperamos para o ano estar de novo nos Trilhos de Monsanto.

domingo, 28 de agosto de 2011

FOTOS TRILHOS DE MONSANTO


FOTOS EGAS BRANCO

TRILHOS DE MONSANTO



A equipa de reportagem do Último Quilómetro esteve presente em mais uma edição do Trilhos de Monsanto
Brevemente traremos aqui mais fotos e um artigo sobre esta prova que traz a montanha até Lisboa.
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Na foto Henriqueta Solipa, que fez uma estreia muito promissora no maravilhoso mundo das provas de montanha. O sorriso desta atleta diz tudo sobre o prazer de se correr fora da estrada!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

4ª CORRIDA DOS MOINHOS DE PENACOVA ESPERA POR SI


Disputa-se no próximo dia 4 de Setembro de 2011a 4ª CORRIDA DOS MOINHOS DE PENACOVA, corrida e marcha pedestre em montanha integrada no calendário do CIRCUITO NACIONAL DE MONTANHA 2011 da Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada.
A prova, numa organização do Município de Penacova, irá estrear um novo local de partida e chegada, com os mesmos a localizarem-se, desta feita, na praia fluvial do Reconquinho, bem junto ao Mondego com o penedio de Penacova a envolver este belo espaço natural
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Numa distância de pouco mais de 13 km de prova, a 4ª CORRIDA DOS MOINHOS DE PENACOVA oferece aos seus participantes um conjunto de carreiros, trilhos e pitorescas estradas florestais, ora talhadas nas escarpas sobre o rio, ora trepando ao cimo dos montes, onde poderão apreciar o belo panorama do alto dos seus mirantes, entre o qual aquele que se encontra localizado no ponto mais alto da prova, situado no núcleo de moinhos de vento do alto de Gavinhos.
Para os caminheiros está reservado um percurso, na distância de 6 km, inteiramente traçado nas margens do Mondego antes de uma breve passagem pela zona histórica de Penacova a anteceder a chegada, também ela instalada na praia fluvial do Reconquinho.



Para rematar com chave de ouro esta actividade desportiva a organização oferecerá almoço a todos os participantes, a servir no mesmo local de partida e chegada da prova, seguido de cerimónia de entrega de prémios aos melhor classificados da 4ª CORRIDA DOS MOINHOS DE PENACOVA. ***PARA MAIS INFORMAÇÕES CLIQUE AQUI***


TEXTO E FOTOS TERRAS DE AVENTURA

terça-feira, 23 de agosto de 2011

TRANSPORTE DE LISBOA PARA A MARATONA DO PORTO EM AUTOCARRO



TRANSPORTE DE LISBOA PARA A MARATONA DO PORTO EM AUTOCARRO:
Reservas e Informações:
Ana Pereira - anamariasemfrionemcasa@gmail.com 964937456

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ESMAGADO POR CAMIÃO – A SEGURANÇA AO TREINAR NA ESTRADA

De um resumo de notícias, que recebemos diariamente via Internet, dos principais matutinos portugueses, este artigo tocou-nos, e chocou-nos, particularmente.
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Almeirim: Esmagado por camião.
Um homem de 72 anos foi ontem esmagado, entre uma parede e um camião carregado de tomate, numa zona muito estreita da EN114, em Raposa, Almeirim, e acabou por morrer. A vítima caminhava na estrada e foi colhida quando se cruzaram dois pesados. Foi socorrida pelos bombeiros, mas viria a falecer a caminho do Hospital de Santarém.
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Temos alguns conhecimentos, embora um tanto ou quanto diluídos na memória, da zona onde ocorreu a tragédia (que percorremos inúmeras vezes num período da nossa vida em que praticámos BTT e cicloturismo).
Conhecemos sobejamente as alterações provocadas no trânsito pelo transporte de tomate, na época da apanha do mesmo, aqui no Ribatejo.
A noticia não diz se o acidente ocorreu, de dia ou de noite, se numa recta ou curva, se homem tragicamente falecido, se vestia com roupa clara ou escura.
São todos pormenores importantes para ter uma noção exacta da tragédia e para podermos avaliar, com mais rigor, as reais responsabilidades do camionista.
Mas, mesmo sem termos acesso a estes dados, sabemos que quem anda na estrada tem quer toda a atenção para não se darem tragédias destas.
Sabemos, igualmente, que há estradas com zonas muito estreitas, ladeadas de muros e sem bermas e que as pessoas são mesmo obrigadas a circular nelas pois não têm outro meio de se deslocarem, ainda para mais tratando-se de zonas rurais.
Quem conduz um camião (ou qualquer outro veículo) tem que ter isso em atenção e não pensar que a estrada é só dele e que, para além de veículos motorizados, existem peões e ciclistas, que são os mais frágeis e desprotegidos de todos os que circulam numa estrada.
Já pouco corremos em estradas alcatroadas e quando o fazemos usamos vias secundárias e temos todo o cuidado possível.
Mas esse usar de vias secundárias se tem o lado positivo de uma muito mais diminuta circulação automóvel tem também o grande inconveniente de serem maioritariamente vias muito estreitas, aqui na zona onde treinamos.
Já não a primeira vez que somos obrigados a sair para a berma da estrada (que significa sair da estrada. pois berma alcatroada não existe) porque os condutores não tem o mínimo sentido cívico e passam por nós a velocidades totalmente desenquadradas com a via em que circulam e sem o mínimo respeito pela nossa condição de peões, em situação por demais frágil.
Sabemos que é muito elevada a sinistralidade no que respeita aos praticantes de cicloturismo e mesmo entre nós os corredores já há vários casos registados e até com falecimentos.
Por isso, se tem de correr na estrada, todo o cuidado é pouco e não custa nada (ou melhor, pode fazer a diferença entre a vida e a morte) tomar algumas precauções elementares tais como:
Correr sempre de frente para o trânsito.
Estar sempre muito atento à trajectória e velocidade dos veículos.
Procurar vias menos movimentadas (mas não descure a regras de segurança ao circular nessas vias).
Usar roupas claras e até colete reflector, mesmo de dia.
Se tiver mesmo de correr de noite, use frontal e mais de uma pequena luz de sinalização, bem como sapatos com material reflector.
Com nevoeiro intenso não vá para a estrada.
Não escutar música enquanto corre na estrada. Pode ser muito agradável mas vai distrair-se da atenção que tem que prestar ao trânsito e não permite que escute o mesmo.
Não correr em zonas desconhecidas. Faça sempre um reconhecimento prévio do percurso, para saber onde estão as zonas eventualmente mais perigosas, tais como: zonas estreitas ladeadas de muros, curvas muito fechadas e sem bermas, rotundas, cruzamentos, etc.
Tenha particular atenção e cuidado com os cruzamentos, nomeadamente no dobrar das esquinas, pois nem você vai ver os veículos nem eles o verão a si. É das zonas em que se dão mais acidentes com corredores.
Enfim, a estrada é um lugar perigoso para se treinar e temos que ter a noção dessa realidade, que ainda se torna mais evidente face a falta de respeito por parte de muitos automobilistas, mas se tivermos alguns cuidados tornaremos, certamente, o treino mais seguro mas nunca isento de riscos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

BLOGUES GEMINADOS

Quando nos lançamos na aventura de criar o Último Quilómetro temos que confessar que pouco entendíamos de blogues nem até onde nos levaria esta experiência.
Passado que foi este curto tempo da existência deste modesto blogue muito apreendermos (e estamos a aprender em permanência) sobre a blogosfera corredora.
Da rica experiência que está a ser a feitura deste blogue teremos que realçar as amizades que foram surgindo com amigos de outros blogues de corrida.
Tivemos o prazer de conhecer imensos amigos ligados à blogosfera corredora e sentir que fazemos parte de uma família especial em que se partilham sentimentos, conhecimentos e solidariedade.
De todos estes contactos, relacionamentos e afectividades que se vão estabelecendo por diversas razões uns são mais intensos que outros as vezes, até por questões práticas que levaram a uma maior troca de experiências e contactos com os responsáveis de alguns blogues.
Não quereremos fazer escalas de valor na amizade nem ser indelicados com nenhum dos amigos que tivemos o prazer, e a honra, de conhecer mas com alguns deles temos um entrosamento de ideias que vai muito além da corrida.
Hoje vamos falar aqui de uma amizade que estabelecemos na blogosfera corredora.
Tudo começou com a petição Albertina Dias e o movimento de solidariedade que se estabeleceu em torno dessa grande campeã.
Quis o destino, e a vontade dos homens, que se estabelecesse uma parceria, uma acção conjunta em torno dessa causa solidária, entre o Último Quilómetro e o JoãoLima.net.
Foi um trabalho intenso de coordenação entre elementos da blogosfera corredora e poucos terão a noção do esforço desenvolvido.
Tanto quanto sabemos foi também a primeira vez que dois blogues, na área da corrida, saíram do seu “cantinho” para desenvolveram esforços comuns e coordenados numa causa solidária.
Todo este trabalho em conjunto, toda a troca de opiniões e sugestões via dezenas de e-mails, levaram a solidificar uma grande amizade que veio a ultrapassar, e a perdurar muito para além da causa solidária com a Albertina Dias.
Hoje podemos dizer que partilhamos várias opiniões em comum com o João Lima, tanto no que diz respeito a corrida como até no que toca a vida em geral.
Por toda esta troca de opiniões em permanência, pela maneira de ambos estarmos na corrida e na vida, pela colaboração entre os dois blogues, pela amizade que de virtual passou a real, em Constância, no encontro da Blogosfera Corredora, tivemos a ideia de escrever este texto e declarar o Último Quilómetro e o JoãoLima.net blogues geminados, aplicando a estes dois blogues o conceito de cidade geminada!
Blogues muitos diferentes, com projectos muito próprios e passados desportivos dos seus autores que não podiam ser mais desiguais, são blogues irmãos, pela sua permanente troca de ideias, de colaborações, de ajudas mútuas e com maneiras de ver a corrida e o mundo com bastantes semelhanças.

JoãoLima.net e Último Quilómetro, geminados neste mundo, fraterno, da Blogosfera Corredora.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER


Texto escrito no dia de Natal do ano passado, que foi para a “gaveta”.
Na altura não senti a vontade necessária para trazer aqui este texto mais intimista.
Mas como NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER (ou deveria ser) resolvi-me a publicá-lo hoje aqui e revelar um pouco do nosso Natal de 2010 a todos os amigos que têm a paciência de seguir este blogue.
A MINHA FESTA DE NATAL – 25 DE DEZEMBRO DE 2010
Impossibilitado de ter participado na São Silvestre Pirata e avesso às São Silvestres alcatroadas e à mania dos recordes pessoais e dos andamentos rápidos (estou noutra!) fiz hoje a minha “São Silvestre” particular.
Eram 7 e 50 da manhã estava eu de partida!
Frio, chuva e um vento gelado, gelado!
Atravessei aqui o Tejo, pela Ponte Rainha Dona Amélia (a velhinha ponte ferroviária e adaptada ao trânsito rodoviário) e tomei o Caminho do Tejo usado nas peregrinações a Fátima.
Neste troço o Caminho do Tejo é um estradão que segue em direcção a Santarém, ao longo do dique.
Depois de passar Porto de Muge acaba o alcatrão e entra-se num estradão de areia compactado com pedrinhas, sem lama mas com muitas poças de água.
O projecto era (e foi) correr 2 horas e meia das quais devo ter feito aproximadamente 50 minutos em alcatrão.
Na primeira metade apanhei com cerca 50 minutos de vento gelado, de frente, e chuva.
Não dava para aquecer e o frio passava o casaco de impermeável e a camisola técnica.
Foi duro, duro! Uma hora e quinze de rectas, curvas, poças, charcos, solidão, vento e chuva.
No retorno o vento de costas e o quase acabar da chuva melhoraram as coisas mas não era fácil e as pernas não estavam nos seu dias.
Quando chego a porto de Muge volta a chuva e o frio e a travessia dos 800 metros da Ponte Rainha Dona Amélia com vento gelado de frente e chuva tornam-se bem complicados! Mas fazendo das fraquezas forças atinjo a outra Margem do Tejo e começa a cheirar-me a casa!
Depois foi serrar os dentes e enfrentar os 10’ minutos de alcatrão que me separavam da Ponte Pequena sobre a vala de Muge.
Finalmente entro no Rossio, saindo do alcatrão e enfrentando as últimas poças.
Mais uma curta rua e estou a ver a porta de casa! Mesmo assim ganhei um minuto e picos no retorno.
Pronto duas horas e meia estão feitas!
Grito interiormente Feliz Natal a mim próprio e mais umas tantas coisas que não se podem escrever aqui.
Desacelero calmamente e começo a caminhar. Estou meio desarticulado, ensopado e arrebentado mas feliz! São estes treinos que fazem os fundistas!
Lá fiz mais uma Festa de Natal à maneira do Jorge Branco, sem presépio, nem árvore, nem prendas!