segunda-feira, 29 de outubro de 2012

NA VIGÉSIMA CORRIDA DO MONGE


Depois de no ano passado uma constipação me ter “atirado” para os caminheiros não poderia faltar à vigésima edição daquela que é uma das mais antigas corridas de trail/montnha em Portugal.
Pese embora problemas no pé esquerdo recomendassem procedência teria mesmo que arriscar e estar em Janes na hora da partida.
Chegado cedo a Janes vou buscar o dorsal e rever grandes amigos ligados à organização desta prova.
Depois a habitual ida até ao bar da simpática colectividade que organiza a prova  em conjunta com a  Junta de Freguesia de Alcabideche e com o precioso apoio da Câmara Municipal de Cascais, Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada e Terras de Aventura
No referido bar o encontro com o Alex e filho, o Guilherme, e alguns dedos de conversa antes de me ir equipar e deixar a minha mulher para mais uma longa e paciente espera por este corredor da liga dos últimos.
Na hora da partida ainda encontrei as minhas “afilhadas” Isa e Rute que iam fazer a sua estreia em trail e mal sabiam o que lhes estava reservado!
Da minha prestação na prova não há muito a dizer.
Presentemente limito a gerir as provas com calma tentando tirar o máximo prazer das mesmas.
Nas subidas mais complicadas (pelo menos para a minha forma atlética)  troquei a corrida pela marcha até porque era a opção tomada pelos companheiros que corriam perto de mim e não valia a pena tentar correr quando o andamento seria semelhante a quem ia a caminhar e o desgaste bem maior.Julgo que nas subidas pouco fui ultrapassado.
Nas descidas a situação era bem diferente. Desço mal! Não tenho equilíbrio nenhum! As minhas condições morfológicas ao nível da passada são tudo menos próprias para descidas técnicas feitas a “voar”. Também tenho outro “problema” que é viver num sítio em que não tenho quaisquer possibilidades de treinar descidas técnicas (e isso mesmo que não ande muito, sempre se pode melhorar com os treinos mesmo para um “pé de chumbo como eu”!)
A solução foi ir deixando passar os atletas “voadores” e foram muitos!
Mas lá cheguei feliz a meta, embora essa felicidade esteja um pouco ensombrada pelo estado do pé que depois desta tareia vai “necessitar” de muito descanso para recuperar.
Mesmo tendo muitas dificuldades a descer adorei o percurso da prova que num traçado de pouco menos de 12 km consegue fazer um trail muito agradável e divertido com partes técnicas muito “engraçadas” para além de toda a beleza envolvente pese embora não dá muito para tirar os olhos do chão nas descidas pois há sempre o perigo de um contacto mais intimo com o solo da serra de Sintra.
De salientar que o percurso estava muito bem marcado e que havia sempre colaboradores a indicarem o caminho nos pontos mais complicados e que no final houve um esmerado serviço de massagens.
Lá voltaremos para a 21ª Corrida do Monge mas antes (lá para Maio) estaremos de novo na Sociedade de Instrução e Recreio Janes e Malveira para participarmos na Corrida do Guincho.

domingo, 28 de outubro de 2012

20ª CORRIDA DO MONGE - FOTOS

Fotos por Egas Branco - Fotografo / Caminheiro da equipe de reportagem do UK.

sábado, 27 de outubro de 2012

PAIXÃO PELOS TRILHOS


Na véspera da minha participação na 20ª Corrida do Monge, uma das mais antigas provas de trail / montanha portuguesas, aqui vos deixo uma foto da minha participação na 4ª edição do Crosse da Serra do Açor uma das mais míticas (e duras) provas de trail /montanha da década de 90 em Portugal
Foi a 2 de Maio de 1999 que decorreu essa quarta edição do Crosse da Serra do Açor, precisamente no dia em que completei 39 anos de idade.
Curiosamente corri outra prova de trail / montanha no dia em que completei 50 anos ou seja a 2 de Maio de 2010. Nesse dia participei no 8º Circuito de Arouca – Senhora da Mó e tive direito a bolo e tudo como podem ler aqui.
Desejo a todos os participantes na 20ª Corrida do Monge uma excelente prova e deixo uma palavra especial para as estreantes em trail Isa e Rute. Divirtam-se!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

AINDA SEREI MARATONISTA?


Um amigo perguntava-me quando tinha sido a minha última maratona.
Socorrendo-me dos meus registos conclui que em 8 de Dezembro deste ano vai fazer 27 anos (!) sobre aquela manhã de chuva e granizo na Granja do Marquês, Sintra, onde eu conclui a última das minhas modestas quatro maratonas.
Foram necessárias 3 horas, 15 minutos e quarenta e três segundos para eu correr os míticos 42,195 km de uma maratona que me soube a frustração.
Na altura todos os indicadores apontavam para que baixasse das três horas na maratona, mas foi um daqueles dias em que a “coisa” não saiu!
Nem culpo a chuva, o vento e o granizo. Há dias assim!
As minhas modestas maratonas foram: Maratona Spiridon – Autódromo do Estoril, 18 de Dezembro de 1983 (3:28:14). Maratona de Torres Vedras – Torres Vedras, 9 de Dezembro de 1984 (3:19:10). Maratona Nacional do Inatel – Foz do Arelho, 21 de Abril de 1985 (3:10:27) e a já referida maratona na Granja do Marquês. Depois dessa data não mais correria a maratona mas ainda participaria na 2ª edição das 12 horas de Vila Real de Santo António, em 18 de Abril de 1987 classificando-me em 5º lugar com a marca 101,650 km.
Não mais voltaria às longas distâncias nem à Maratona mas em 1996 ainda voltaria a superar a distância da Meia Maratona ao correr a Transestrela, uma prova de trail / montanha que no fim-de-semana de 24 de Agosto levou os atletas de Gouveia até a Torre em duas etapas, respectivamente de 32 e 20 km.
Para além das participações acima referidas apenas ainda houve uma outra vez em que corri acima da meia maratona: tratou-se do saudoso Regional de Fundo da Associação de Atletismo de Lisboa, na distância de 30 quilómetros, percorridos entre o Guincho as antigas instalações FIL (Feira Internacional de Lisboa) na Junqueira.
Decorria o ano de 1985, mais precisamente o dia 17 de Março, quando este modesto corredor de pelotão percorreu esses 30 quilómetros em 2:08:33, numa prova integrada na preparação para a Maratona do Inatel, precisamente a prova onde obtive o meu recorde na distância.
Passados tantos anos sobre a minha última maratona a dúvida que me assola é se ainda serei maratonista?
Maratonista é um título que fica para toda a vida ou tem prazo de validade e tem que ser renovado?
Alguém me sabe responder a esta questão ou tem algo a dizer sobre o assunto?
Espero que ser-se maratonista seja um título que uma vez conquistado perdure para sempre, até porque não me sinto com forças para o revalidar, embora confesse que gostasse muito de ser capaz de o fazer!

Carlos Sá hoje (25 de Outubro) na RTP 1.


Carlos Sá hoje (25 de Outubro) na RTP 1.
21 horas, programa Linha da Frente.
A não perder!




terça-feira, 23 de outubro de 2012

9ª MARATONA DO PORTO – SAUDAÇÃO AOS CORREDORES


O Último Quilómetro saúda todos aqueles que vão participar na nona edição da Maratona do Porto, desejando-lhes uma óptima prova.
Desejamos também uma excelente estreia a todos os que vão correr pela primeira vez os míticos 42,195 km,

sábado, 20 de outubro de 2012

MARATONA DE LISBOA VERSUS MARATONA EM LISBOA


Conforme foi anunciado pelo JoãoLima, julgamos que em primeira mão no tocante à blogosfera corredora, a Maratona de Lisboa vai deixar de ser uma organização da Xistarca pois foi adquirida pela Competidor, organizadora da Rock’nRoll Series e passa a ser organizada pelo Maratona Clube de Portugal.
Essa mudança de “dono” da única prova na distância dos 42,195 km que a cidade de Lisboa conhece vai trazer alterações radicais na mesma, quase se podendo afirmar que se trata de uma nova maratona que Lisboa vai conhecer.
A prova vai passar a coincidir com a Meia Maratona de Portugal (Ponte Vasco da Gama) e realizar-se-á para o ano a 6 ou 13 de Outubro, segundo é referido no Facebook da Revista Spiridon.
O percurso desta nova Maratona de Lisboa será entre Cascais e a Expo sempre junto ao Tejo.
Com a experiência, e o poderio económico, destes organizadores temos a certeza que a esta prova vai ter outra dinâmica e outra visibilidade.
A realização em simultâneo com a Meia Maratona de Portugal, se pode parecer uma tarefa muito complicada, na nossa opinião até “facilita” as coisas, pois aproveita-se toda a estrutura da chegada, o que é muito importante.
Na anterior versão da Maratona de Lisboa já havia uma meia maratona integrada na mesma e com partida em local diferente da maratona e chegada em simultâneo. No fundo trata-se de fazer o mesmo mas tendo para isso recursos muito superiores.
Mas este juntar das duas provas pode ter quanto a nós um grande problema que tem a ver com o calor que eventualmente possa fazer na data da prova. Outra situação que tem a ver com a data é que ela continua “colada” com a Maratona do Porto e se em Dezembro a Maratona de Lisboa vivia muito dos estrangeiros que procuravam o nosso clima ameno para correr os 42,195 metros em Outubro já não será bem assim porque a concorrência a nível de maratonas na Europa é muita.
Quanto ao percurso confessamos que do ponto de vista meramente pessoal ele agrada-nos. Não é aquele percurso completamente plano para bater recordes (que em Lisboa é ridículo tentar encontrar) mas é um percurso bastante bonito e com características que o tornam muito “turístico”, podendo atrai muitos atletas estrangeiros desde que haja uma forte promoção da prova e se tenha tempo (alguns anos) para ela se cimentar no panorama internacional.
Mas onde queremos chegar com esta introdução era precisamente ao título deste texto, que pode parecer um paradoxo contraditório: maratona em Lisboa e maratona de Lisboa não é a mesma coisa?
Não! Nós afirmamos que não é!
Esta nova maratona para nós poder-se-ia chamar qualquer coisa como Lisboa Maratona do Tejo, uma prova que passa ao lado da cidade mas que não a mostra. É uma Maratona em Lisboa, mas não uma Maratona de Lisboa.
Uma prova que pode ser um óptimo cartaz turístico para Lisboa, mas que não mostra o verdadeiro “miolo” da cidade, os bairros típicos, as colinas de Lisboa, os miradouros enfim todo o encanto, único, da cidade que me viu nascer.
Conforme já escrevi aqui neste blogue, Lisboa continua a necessitar de alguém que tenha poderio económico, capacidade organizativa, determinação e paciência (sim que a implementação e consolidação de um projecto destes demora anos) para organizar a Lisboa Maratona das 7 Colinas conforme escrevia aqui.
Para já ficamos com esta Maratona de Lisboa, que confesso até me atrai e seduz, mas continua a faltar uma Maratona em Lisboa.
Acredito que um dia essa prova vai nascer até porque quando ainda na década de 90 sonhei (e não fui o único) com a realização de uma prova de montanha, nocturna, nas ruas da Capital sabia que um dia ele aconteceria.
Teve que se deixar o século XX e entrar uma dúzia de anos no século XXI para eu ver essa minha (nossa) ideia tornar-se realidade mas aconteceu!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

domingo, 14 de outubro de 2012

IV TRILHOS DE CASAINHOS


Lá estaremos de novo nesta bela prova depois de termos falhado a edição do ano passado devido a uma arreliadora gripe.
Está é uma prova em que quem vai uma vez fica “cliente”.
Podem ler aqui a reportagem sobre a nossa participação na segunda edição deste evento.
Para inscrições e informações cliquem aqui (a inscrição inclui o almoço!).

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

NÃO SOU UM ROBOT!

Quem comenta blogues depara-se inúmeras vezes com a imagem que ilustra este texto (um pouco modificada pelo espírito brincalhão de quem escreve estas linhas), em que lhe pedem para provar que não é um robot!
Trata-se de escrever uns caracteres que se vêem na imagem (ou deviam ver-se, porque às vezes custa muito a perceber os caracteres!) a fim de provar a nossa natureza humana e não sermos um qualquer programa informático a espalhar spam (publicidade indesejada) ou coisa pior, pelos blogues.
Concordo e compreendo esta medida de segurança, mas não havia necessidade de usar caracteres que são, inúmeras vezes, de tão difícil leitura!
Nalguns casos não somos sujeitos a este “trabalho” extra porque os autores dos blogues têm moderação de comentários, verificando os mesmo antes de os publicarem e por isso suprimiram esta etapa de segurança (caso deste blogue) ou porque nalguns blogues os comentários entram directamente, numa atitude do autor do blogue que pode parecer de total liberdade, mas nestes tempos modernos mais nos parece um “suicídio informático”.
Mas isto, de se provar que não se é um robot, só me faz trazer à memória um grande sucesso musical dos anos 80, do grupo “Salada de Frutas” cuja a vocalista era a Lena D’Água.
Deixo aqui essa canção para a recordarem ou talvez tomarem conhecimento da mesma pela primeira vez.
Infelizmente a letra continua bem actual!

domingo, 7 de outubro de 2012

VOLTE CIDADÃO FERNANDO ANDRADE!


Na nossa opinião todos os blogues relacionados com a prática da corrida têm a sua valia e interesse.
Cada blogue tem a sua especificidade própria sendo que uns funcionam mais como diário de treinos e provas, outros tem um carácter vinculadamente mais informativo, alguns entrarão “pela vida a dentro” ultrapassando em muito a simples temática da corrida.
É esta diversidade que torna muito interessante a blogosfera corredora.
Mas que se, como afirmamos todos os blogues tem a sua valia própria, alguém se sentirá ofendido se dissermos que alguns blogues são um autêntico marco, uma referência para todos os que seguem a blogosfera corredora?
O CIDADÃO DE CORRIDA é uma dessas referências para todos nós que temos blogues ligados com a nossa prática desportiva predilecta ou que, simplesmente, gostamos de seguir a blogosfera corredora.
CIDADÃO DE CORRIDA é o blogue do amigo Fernando Andrade, homem sobejamente conhecido entre os corredores, director da segunda mais antiga meia maratona portuguesa (a Meia Maratona de São João das Lampas) e que para muitos (nós incluídos) é tão somente a melhor e mais querida meia maratona de Portugal.
O Fernando Andrade com a sua escrita assertiva, a sua enorme experiência neste mundo da corrida, a sua maneira fraternal de estar na vida, a sua tolerância mas enorme frontalidade, a sua maneira de criticar sempre pela positiva e os seus poemas, é uma mais-valia enorme para a blogosfera corredora, uma referência única da mesma. Uma voz com um peso enorme no seio dos corredores.
Acontece que o blogue do amigo Fernando Andrade foi atacado por um qualquer software malicioso (teria sido por acaso?) e já há algum tempo que deixámos de ter acesso a este excelente blogue.
Confessamos que já perdemos a noção de quando este problema aconteceu. Mas sabemos que foi há algum tempo, demasiado tempo se tivermos em conta a falta que este blogue nos faz a todos!
Julgamos saber que outra das características do amigo Fernando Andrade é a sua modéstia e por isso achará certamente que o seu blogue não faz assim tanta falta e que resolver este problema não é nenhuma urgência.
Também sabemos que tem tentado resolver o assunto mas que não tem sido tarefa fácil.
O que queremos dizer aqui em nosso nome, e pensamos interpretar o sentimento da grande maioria da família da blogosfera corredora, é que o CIDADÃO DE CORRIDA faz imensa falta a todos nós e que sem eles nos sentimos um pouco órfãos!
Amigo Fernando Andrade se a “coisa” esta preta, tem imensos amigos prontos a ajudar a resolver o assunto porque o CIDADÃO DE CORRIDA tem que voltar e com carácter de urgência, pois sem ele a blogosfera corredora está imensamente mais pobre e triste!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PEIXE FORA DE ÁGUA AO SABOR DO ROCK AND ROLL COM UMA ESTRELA CHAMADA ISA E UM PRÉ MARATONISTA!

Lá estive na Meia maratona na Ponte Vasco da Gama.
É assim um género de banho de multidão, a que me obrigo a fazer de tempos a tempos!
Admiro, e respeito muito, a grande organização daquela prova, os meios envolvidos, a excelente qualidade técnica da mesma.
Uma prova com um mediatismo destes é muito importante para a divulgação da corrida em Portugal, pena é que alguns patrocinadores pensem que tudo se traduz em provas desta dimensão e não deixem algumas migalhas para as pequenas provas.
Mas uma coisa é respeitar e admirar a excelente organização de uma prova, outra é gostar do tipo de prova falando em termos meramente pessoais.
Assumidamente estas grandes provas já não fazem a “minha praia”!
Sou um corredor “rural”, solitário, que se sente um peixe fora de água a correr naquela enorme confusão/multidão!
O meu mundo é mesmo o das provas de trail/montanha, enfiado no meio de uma serra, eu e a natureza, sozinho (mas sempre tão acompanhado) e a correr, provavelmente, em último!
Estrada, provas de estrada, posso falar da Corrida da Liberdade, do 1º de Maio, da Corrida da Festa do Avante!, por razões afectivas, e da corrida das Fogueiras pelo público, único, da noite mágica de Peniche (e falta-me experimentar a São Silvestre da Amadora).
Quanto a meias-maratonas, se conseguir fazer uma vez por ano a Meia-Maratona de São Soão das Lampas sou um homem feliz! Isso sim é correr “na minha praia”.
Mas lá fiz a “Meia da Vasco da Gama”, com um incentivo que tornou a prova muito especial: o ter acompanhado o João Lima e termos apadrinhado a estreia da Isa, uma futura Maratonista!
Foi uma das chegadas mais especiais da minha vida! Três atletas tão diferentes e tão iguais: A Isa, jovem em idade e na corrida, que tem toda uma vida pela frente, o pré maratonista João Lima, um autêntico papa provas, e eu um “corredor rural”, que gosta mesmo é de correr pelo campo, sozinho e livre e que muito pouco já liga a provas.
Por isso, hoje não me interessa muito falar da minha prova, hoje a estrela que brilhou alto deu pelo nome de ISA!
Não foi uma prova que me sentisse propriamente bem, mas isso é normal, uma raposa, velha e manca, não se dá bem a correr na 5ª Avenida em Nova Iorque por mais que se esforce! Não é assim, Tigre da Sibéria?
Uma última nota para a alegria de rever amigos e poder estar a conversar um pouco com o meu MESTRE!
*Foto tirada de um filme feito por Malfada Lima*