domingo, 26 de junho de 2016

JOÃO

  
João, hoje as luzes da ribalta são todas para ti!
A modesta, muito comovida e sentida homenagem desta casa a um amigo maior que o pensamento!



segunda-feira, 20 de junho de 2016

quinta-feira, 16 de junho de 2016

DOPING “MECÂNICO” NA CORRIDA A PÉ!

Tem sido muito falado nos últimos tempos o doping mecânico no ciclismo. Trata-se de motores eléctricos escondidos nos quadros de bicicletas e que permitem aos atletas atingir performances de forma de fraudulenta e que de outra maneira não seriam capazes.
No atletismo, na nossa corrida a pé, tal não é possível como é por demais evidente, não há forma de meter um motor nos sapatos!
Mas demos connosco a pensar: e os atletas que atalham as provas com recursos a “boleias” de carros, metropolitano ou até outro tipo de transporte não se poderá considerar, de uma forma jocosa, doping “mecânico”?
A história do atletismo está carregada, infelizmente, de situações de atletas que foram apanhados a atalhar percursos com recurso ao “doping mecânico” desde o mais anónimo dos corredores até à vencedora de uma consagrada maratona internacional, como aconteceu em Boston a  21 de Abril de 1980 e como podem ler aqui.
Evidentemente que à medida que os avanços tecnológicos vão chegando à corrida mais difícil se torna fazer esse tipo de batota e os chips vieram dar uma grande ajuda à verdade desportiva mas estão longe de limpar as provas de batoteiros. Se formos comparar os tempos de alguns corredores de pelotão lusos que correm maratonas em Portugal e por esse mundo fora, com os valores que obtêm em meias maratonas verificamos que correm mais depressa na maratona que na meia maratona! Enfim!
Se em provas de estrada o controlo é mais apertado, já quando se sai do asfalto as coisas tornam-se mais fáceis para os vigaristas e quanto maior e mais complexo for o percurso mais simples se torna encurtar o mesmo ou “apanhar” boleia por mais controlo que o percurso tenha.
Depois há as ajudas: uma coisa é fazer vigarice sozinho outra é ser-se ajudado nessa mesma vigarice, no segundo caso é muito mais provável ter-se sucesso na arte de vigarizar e aldrabar.
A seguir temos o nível e a qualidade das ajudas: por mais incrível que nos possa parecer, há policias que são na verdade ladrões e são os mais difíceis de apanhar pois estão por dentro dos métodos usados pela polícia e andam sempre um passo à frente das forças policiais.
Na corrida a pé não é difícil imaginar quem terá mais ferramentas para ajudar alguém a fazer batota numa prova: sim, isso mesmo, o organizador da prova! Então o organizador da prova não é o mais interessado em pugnar pela verdade desportiva? É sim senhor, mas também o polícia é o mais interessado em prender ladrões mas há polícias que são ladrões! Curiosamente muitas vezes esses polícias até serem apanhados têm a fama de serem excelentes profissionais, incorruptíveis, um exemplo para a classe...
Talvez que qualquer dia se venha a ter alguma surpresa sobre o “doping mecânico” na corrida e sobre coisas inimagináveis mas que acontecem mesmo.
Muitas vezes tem-se a certeza, absoluta das coisas mas falta o flagrante delito para se provar preto no branco o que se viu. Só que a verdade é como o azeite e vem sempre ao de cima. Até esse dia temos que aceitar como milagrosa determinada recuperação feito por um atleta numa prova mesmo que a matemática e outras coisas nos indiquem que realmente só mesmo um milagre permite tal recuperação e para além de acreditarmos ou não em milagres não nos parece que a Nossa Senhora de Fátima, ou outra santa, se ande a preocupar em proporcionar um milagre a um simples corredor, por mais ou menos devoto que ele seja, ou mesmo jogue em casa (da Santa é claro!).
Mantenham os olhos abertos, corram, sejam felizes e olhem que nós também já andamos por cá há algum tempo...


segunda-feira, 13 de junho de 2016

UM METRO E MEIO DE RESPEITO

Texto e foto: Mário Fonseca 

Um metro e meio de respeito.
Nunca pensaste que irias ouvir pela ultima vez aquele pedido disfarçado de aviso.
—Vai com cuidado amor/filho/filha/pai/mãe/irmão/irmã/avô/avó.
—Já ando nisto há tantos anos. Sabes que tenho sempre cuidado. Não te preocupes. Não demoro. Adeus.
—Até já — disse rapidamente, interrompendo-te a despedida.
—Até já, então.
Nunca pensaste que irias faltar com o prometido.
Desculpa...
Não sabias que momentos depois, ouvirias um barulho a aproximar-se e, numa fracção de segundo, o barulho passaria a estrondo e o Mundo deixaria de obedecer às leis da física. Não sabias que tudo aceleraria à tua volta, que tudo mudaria de sítio, que tudo se transformaria, que tudo se partiria e que deixarias de sentir o que quer que fosse.
Não sentiste nem voltarias a sentir mais nada.
Mas... Não faz sentido.
Eu trazia protecção.
Eu vinha com atenção.
Eu vinha a ocupar o meu espaço.
Eu vinha a cumprir as regras.
—Não sabia que estavas com tanta pressa. Não sabia que estavas atrasado(a) para o trabalho. Não sabia que estavas embriagado(a). Não sabia que estavas drogado(a). Não sabia que estavas anestesiado(a) com anti-depressivos. Não sabia que estavas a discutir. Não sabia que estavas distraído(a). Não sabia—
Não sabias que te iam fazer faltar com o prometido.
Não sabias que não te iam deixar voltar a casa.
Nunca pensaste que irias ouvir pela ultima vez aquele pedido disfarçado de aviso.
Vai com cuidado amor/filho/filha/pai/mãe/irmão/irmã/avô/avó.

domingo, 12 de junho de 2016

A FAMÍLIA AUMENTOU!

Lembram-se da Ludovina? Pois...A família aumentou!




domingo, 5 de junho de 2016