domingo, 29 de julho de 2012

PORCOS À SOLTA NA UMA!


Ao contrário do que muito boa gente pode pensar, ser-se ultra maratonista é muito mais que a capacidade física de correr distâncias superiores aos míticos 42,195 km da maratona.
Ser-se ultra maratonista é, entre outras coisas, uma maneira diferente de estar na corrida, e até na vida,  com muito respeito pelos outros, pelo ambiente que nos rodeia, ser-se humilde e estar sempre pronto a ajudar o próximo.
Pode dizer-se que há uma certa filosofia de vida dos verdadeiros ultra maratonistas  e isso reflecte-se, é bem visível, nas atitudes destes grandes atletas, que são antes de mais campeões da humildade, solidariedade e companheirismo.
Quem participou na recente UltraMaratona Atlântica (UMA), e lamentavelmente  poluiu a orla marítima entre  Melides e Tróia, deixando atrás de si um rasto de detritos (garrafas de água vazias, pacotes de géis, etc), por mais competições em que participe acima da distância da maratona, nunca poderá ser considerado um verdadeiro ultra maratonista.
Será alguém com uma boa capacidade física, mas que desenvolveu essa  mesma capacidade física na proporção inversa do desenvolvimento do cérebro.
Será assim, uma máquina de correr, mas com pouco raciocínio e inteligência. Um corredor algo acéfalo, mas nunca um ultra maratonista.
Igualmente um participante em provas de montanha que polui as mesmas, deixando detritos pelo caminho, nunca poderá ter a honra de pertencer à família dos  corredores de Trail.
No fundo, em linguagem popular  e directa, e como tão bem definiu o meu amigo Alex, são uns PORCOS!.
Mas nada de confusões, nem analogias como os suínos porque estes falsos corredores estão muitos furos abaixo dos suínos, que nos valores e escalas da natureza cumprem na perfeição as suas funções. O homem, dito animal racional, é afinal o único que, demasiadas vezes, não cumpre  com o que a natureza lhe pede e com as obrigações que tem para com ela.
A fotografia que ilustra este texto pode ser ofensiva para os suínos, mais foi uma maneira de chamar a atenção. PORCOS não são eles mas sim alguns humanos que por ai andam e às vezes até com a mania e pretensão de serem ultra maratonistas! Coitados!...     

quarta-feira, 25 de julho de 2012

HAJA RESPEITO!


O agendamento das provas é sempre algo sensível e complicado de se gerir.
É praticamente impossível não haver sobreposição de eventos devido a quantidade de provas existentes (pese embora, infelizmente, o calendário desportivo vá conhecendo alguns “buracos” devido ao cancelamento de algumas provas provocado pela chamada “crise, que para nós mais não é que anos de políticas erradas).   
Mas mesmo com um calendário mais ou menos lotado há que ter algum bom senso na marcação dos eventos e sobretudo ter respeito pelos organizadores que já cá andam há muitos anos e tem a suas datas perfeitamente definidas.
Não gostamos, nem nunca gostaremos, quando vemos grandes organizações ligadas a empresas comerciais, agendarem provas “atropelando” eventos que são organizados há muitos anos e que têm uma enorme tradição.
Por tudo isto sentimo-nos indignados quando vemos uma grande multinacional marcar um prova para a manhã do dia 8 de Setembro quando nessa tarde se realiza  a Meia Maratona de São João das Lampas, que nas suas 36 edições  é “só” a segunda meia maratona mais antiga de Portugal e uma das mais prestigiadas do nosso calendário e na manhã de domingo tem lugar a Corrida da Festa do Avante, uma das raras provas de inscrição gratuita, que é uma das mais simbólicas corridas populares na defesa da corrida para todos.
Não fica bem na “fotografia” uma multinacional usar todo o seu poderio económico para ignorar e desrespeitar provas de caracter eminentemente popular e com créditos firmados no panorama   desportivo português.
Cabe a cada um pôr a mão na consciência e ver em que prova deve, ou melhor, não deve, participar nesse fim de semana.
Não vamos fazer aqui apelos a boicotes demagógicos! Cada um é livre de ir correr, ou com aqueles que, com poucos meios mas muito amor à corrida, têm mantido durante décadas as suas provas em prol do nosso desporto preferido ou alinhar em eventos que se baseiam no desrespeito e na arrogância de quem pensa que com o seu poderio económico pode passar por cima de tudo e todos.
Pela nossa parte estaremos em São João das Lampas e tudo vamos tentar para cerca de 14 horas depois de termos terminado a mais querida meia maratona de Portugal estarmos na partida daquela grande prova que é a Corrida Festa do Avante, um prova de fraternidade dentro da Festa da Fraternidade.
Não vai ser um jornada nada fácil para nós, uma vez que a forma física está muito longe de permitir estes voos mas é a única atitude que podíamos  ter perante estas duas grandes organizações que tanto tem dado de si em prol da corrida para todos em Portugal.
Quanto a quem não respeita os outros podemos dizer que até a vontade de comprar material desportivo nessa grande multinacional “arrefeceu” muito. Mas temos que ser racionais e os trabalhadores dessa firma não tem culpa nenhuma de toda esta situação.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

BÓRIS, O ULTRA-CÃO

PALMARES DO ULTRA CÃO:
2012-04-28 [30 km] Trail Arribas do Tejo (3h36m34s)
2012-05-19 [100 km] Ultra Trail da Serra de São Mamede (15h44m01s)
2012-06-30 [70 km] Ultra Trail da Serra da Freita (14h56m57s)
2012-07-22 [43 km] Ultramaratona Atlântica Melides-Troia (4h18m22s)

domingo, 22 de julho de 2012

PENSAMENTOS AO CORRER DA PASSADA


Quando chegares ao cimo de uma daquelas subidas que te dão mais “trabalho” olha para traz, sorri e diz:
Estás a ver já cá chequei! Gostei de ti “rapariga”! Temos que nos encontrar de novo!

domingo, 15 de julho de 2012

MARATONA DE S. PETERSBURGO (Federação Russa)



POR: ANTÓNIO BELO

Como tem sido habitual nas viagens pelo estrangeiro, em que procuro juntar mais uma maratona a um circuito turístico, no passado dia 1 de Julho participei na Maratona de S. Petersburgo, designada como “XXIII White Nights International Marathon”, pois, nesta altura do ano, a escuridão da noite quase não chega a envolver a cidade.

Contrariamente ao que acontece na maioria das cidades da Europa, o número de participantes chegados, no ano anterior, pouco ultrapassava o milhar, o que me sugeria algumas interrogações, uma vez que nas maratonas das principais cidades dos países mais próximos, Helsínquia e Talin, no Golfo da Finlândia, os números são bastante superiores e, até, a maratona disputada na principal cidade da Sibéria, Omsk, conta com cerca de 15 mil participantes.

Para quem está habituado a correr maratonas com um reduzido número de companheiros, não era daí que viria qualquer mal, mas sim se o relativo “abandono” se devesse a um péssimo acompanhamento, deficientes abastecimentos, falta de água, etc..
A inscrição, através do site, também não se “alinhava” naquilo que consideramos habitual, pois era, apenas, uma inscrição prévia que se tornaria definitiva na altura do levantamento do número e do simultâneo pagamento (25 euros), mas com prémios (não pecuniários) para os 3 primeiros de todos os escalões. Curioso, quando todos exigem o pagamento imediato e, em alguns casos, até a entrada no sorteio é cobrada, e sem devolução!

No sábado, logo à abertura da feira apresentámo-nos, eu e dois companheiros que iriam correr os 10 kms, uma das provas marcadas para a manhã de domingo, para concretizar a inscrição que, com alguma surpresa, não mereceu o recurso às “maravilhosas” máquinas de computação, tudo à mão.
No saco apenas o indispensável, dorsal, alfinetes, camisola (tshirt) e chip!

Num domingo chuvoso, mas sem frio, pelas 9 horas foi dada a partida para as corridas (maratona e 10 Kms), pois anteriormente tinham partido os atletas em cadeiras de rodas e em skates com a ajuda de bastões.
O percurso, que já tínhamos consultado na internet, era todo plano e desenhado nas proximidades da água, nas margens do rio Neva e dos vários canais da cidade, ou não estivéssemos na chamada “Veneza do Norte”, e quanto à prova, um pouco cheia no seu início, pela presença do grande número de corredores que optaram pela distância mais curta, tudo se passava normalmente, os abastecimentos habituais, água, bebidas isotónicas, cola, frutas, rebuçados, não diferiam de qualquer outra maratona. O tracejado a azul, indicando o percurso ideal, lá estava, e bem visível, assim como a marcação de todos os quilómetros, embora aqui se notasse um toque especial – em vez dos números estarem escritos no chão ou em placas, os mesmos faziam-se notar nos coletes azuis que cobriam o peito de graciosas jovens. Assim, por cada quilómetro tínhamos um sorriso incentivador!

Embora um pouco mais calado do que é hábito em mim, pois a comunicação com os companheiros de ocasião não era fácil, lá fui com “tranquilidade” palmilhando léguas e apreciando a magnífica paisagem natural, agora melhorada com a presença de vários casamentos, pois a chuva já tinha feito o seu papel. Três horas, vinte e três minutos e trinta e sete segundos depois (que valeram o 1º lugar em M65), passei a linha de meta, na Praça do Palácio, mesmo em frente do tão conhecido Hermitage, local onde tinha sido dada a partida e onde não faltavam os mais variados “recursos” sólidos e líquidos
.

Na magnífica moldura que tentei descrever só faltaram os aplausos da multidão, por todo o percurso era notória a ausência de interesse, e até na meta, os gritos por Portugal se fizeram ouvir, por parte das nossas seis acompanhantes, coisa rara nas incursões pelo estrangeiro!
Talvez aqui esteja a resposta para tão reduzindo número de participantes, tal como em Portugal - poucos aplausos e poucos maratonistas. 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

MEIA MARATONA DE SÃO JOÃO DA LAMPAS COM AMOR!


Para correr qualquer prova tem que se ter coração, mas há provas que ficam no coração da gente!
A Meia Maratona de São João da Lampas é um casos desses, uma prova que fica no coração!
Se já participou nesta excelente prova sabe do que falamos. Se ainda não experimentou, venha este ano e ficará “cliente”.
A Meia Maratona de São das Lampas é uma prova feita como amor!


terça-feira, 10 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A SEGURANÇA DAS PROVAS DE TRAIL EM PORTUGAL


As provas de Trail em Portugal (que tiveram a sua implementação no nosso país a meio da década de 90 através do Terras de Aventura sob o nome de provas de montanha) têm tido um grande crescimento nos últimos anos, para grande satisfação de todos os amantes daquela fascinante variante da corrida a pé.
Pode dizer-se que foi uma aposta ganha a de aqueles pioneiros que a meio da década de 90 se lançaram a organizar provas pelas serras deste país em percursos considerados na altura impróprios para correr! Mas pouco a pouco mais gente se foi juntando àqueles “malucos” que corriam nos tais percursos “impróprios” e hoje o trail encontra-se de muita boa “saúde” em Portugal.
Ao pioneirismo do Terras de Aventura (que passados todos estes anos ainda continua a trabalhar em prol da modalidade) juntaram-se muito outros organizadores, trazendo um leque de propostas para os trilhos que faz corar de inveja a monotonia das provas de estrada que pouco ou nada evoluíram.
No trail temos corridas para todos os gostos e capacidades atléticas, desde as provas mais “suaves”, ideais para a iniciação no fora da estrada, até às propostas mais “radicais”, a exigirem até algumas delas uma preparação bem superior ao que é necessário para se correr uma clássica maratona.
Mas este excelente desenvolvimento do trail em Portugal, que muito nos alegra como amantes e pioneiros na prática da modalidade, começa a trazer outras questões, nas quais é tempo de começar a pensar.
Um das questões que mais nos preocupa no momento presente tem a ver com a segurança das referidas provas.
A evolução da modalidade tem levado a que os organizadores cada vez mais se aprimorem na escolha dos percursos, nas dificuldades técnicas de alguns deles.
Começamos a ter percursos com elevado grau de dificuldade técnica que começam a não ficar atrás do que de melhor que se tem feito a nível internacional nessa matéria.
Mas esse aumentar do elevado grau de dificuldade técnica tem sido acompanhado, proporcionalmente, por um aumento da segurança?
Julgamos que não e aí é que reside o problema.
Sabemos que há grandes provas a nível internacional, com elevados meios técnicos e humanos, que proporcionam um grande grau de segurança a todos os participantes.
Em Portugal as coisas não são bem assim pois é relativamente fácil criar percursos de elevado grau de dificuldade mas é complicado conseguir meios técnicos e humanos para dar uma correcta cobertura a nível de segurança a esses eventos.
Um prova de trail nada tem a ver com um corrida de estrada onde, praticamente, basta meter uma ambulância a acompanhar a prova!
Temos que ser realistas e pensar que os acidentes podem acontecer e serem mesmo graves.
Ao concebermos uma prova de trail temos que ver o grau de dificuldade técnica da mesma e a segurança que ela implica.
Não é a mesma coisa uma prova que se organize em Monsanto (Lisboa), com um dúzia de quilómetros, e outra que se realize num serra recôndita, com várias dezenas de quilómetros e elevado grau de dificuldade técnica.
Não querendo entrar muito sobre o que deve ser feito, pois isso é matéria para especialistas, mas podemos deixar algumas ideias que mais não são que meras opiniões pessoais.
Quando uma prova integra no seu percurso locais em que só é possível o aceso a pé é absolutamente vital ter um plano de evacuação traçado de modo a saber como retirar um atleta desses pontos em casos de acidentes graves.
Tem que se saber qual o ponto mais próximo onde se pode chegar com um viatura, o tempo que se leva a transportar o atleta até esse ponto e como fazer esse transporte.
Tem que se ter igualmente uma ou mais ambulâncias de prevenção, de modo a chegarem rapidamente a esses pontos de evacuação.
Não falamos de helicópteros, pois isso são meios de outros “campeonatos” e nem sabemos da sua viabilidade na montanha.
De qualquer forma a força aérea faz operação de resgate de feridos em navios e não sabemos se é viável accionar um meio desses em caso de um acidente verdadeiramente grave. É uma questão que cabe aos organizadores estudarem.
Isto que estamos a escrever pode parecer algo de dramático e exagerado mas por mais que gostemos do trail não podemos ignorar que nunca estamos livres de um dia um atleta partir uma perna ou cair por uma ravina e depois como é que é?
Estamos a falar de grande meios para verdadeiras emergências,
Tudo o resto se resolve, pensamos nós, com alguns elementos com formação em primeiros socorros que devem ser colocados, estrategicamente, em postos de controlo ao longo do percurso e terem algum equipamento básico para as funções que vão exercer.
Também é de todo conveniente ter bons meios de comunicação, que devem ser via rádio e não baseados em rede de telemóvel, que pode não existir nos locais onde se desenrola a prova.
Pensamos que com a ajuda da Cruz Vermelha, radioamadores, bombeiros, escuteiros, entre outros, se consegue dar muito mais segurança a uma prova.
Muitas vezes é mais uma questão de uma boa planificação de como tudo vai ser efectuado e a conjugação das boas vontades de muita gente, que até tem no voluntariado a sua grande paixão, que o investimento em meios dispendiosos caros e inacessíveis à realidade Portuguesa.
Não podemos é descurar a segurança nas provas de trail e temos que adequar sempre a mesma em relação às dificuldades técnicas da exigência do percurso que pretendemos traçar.
Se não agirmos assim estamos a abrir as portas para que um dia destes aconteça uma tragédia, o que para além do aspecto humano, e esse é sempre o mais importante, vai trazer uma gravíssimo retrocesso no desenvolvimento do trail em Portugal e deitar por terra o trabalho que muitos tem desenvolvido anos e anos a fio em prol desta tão bela modalidade.

domingo, 1 de julho de 2012

A MAIS IMPORTANTE DAS COISAS SECUNDÁRIAS


“A corrida é a mais importante das coisas secundárias” é uma frase, muito ligada ao Movimento Spiridon, que temos escutado ao longo dos anos.
Realmente a corrida é isso mesmo, mas ela entrelaça-se de tal maneira com a vida que as coisas principais não teriam a mesma força, o mesmo cheiro, a mesma cor e  o mesmo sabor sem a corrida.
Quando se passa a fase inicial da descoberta da corrida, quando se ultrapassa a luta pelas melhores prestações possíveis,  quando já passaram milhares de quilómetros pelos nossos pés, correr torna-se algo tão natural como comer.
Faz parte da nossa vida, da nossa existência,  que sem ela as coisas principais da vida não teriam razão de ser.
Talvez muitos fiquem pelo caminho e não cheguem a esta fase, em que a palavra treinar faz muito menos sentido que a palavra correr. Já não se treina na busca de melhores performances, corre-se por gosto, por uma questão de equilíbrio físico e emocional, pela busca da liberdade e do nosso eu mais profundo.
Quando já se corre há 20, 30 ou mais anos isso é tão natural e necessário como o simples acto de comer.
Podemos ter mais ou menos problemas, estar mais ou menos infelizes, ter mais ou menos tempo, mas não podemos passar muito tempo sem comer e isso aplica-se da mesma forma à corrida.
Podemos correr ou comer menos, saltar refeições ou treinos mas invariavelmente temos de nós alimentar e correr! Já faz parte da nossa natureza.
Quando já se leva um vida de ligação com a corrida, ganhamos o hábito de fundir o nosso desporto preferido com as tais coisas principais da vida, tornando tudo numa argamassa única.
Destes longos anos que levamos de corredores de fundo podemos consultar tudo o que foi a nossa vida nas pequenas notas que escrevemos junto dos registos de cada treino ou de cada corrida.
Problemas, alegrias, tragédias, vitórias e derrotas estão todas nessas pequenas notas, primeiramente ainda escritas à mão e agora registadas em computador.
A fusão entre as coisas principais da vida e a mais importante das coisas secundárias, ou seja a corrida, faz com que os nosso diários de  treino sejam também um diário de vida.
Mais que saber a forma em estávamos no ano x dia y os nosso diários de treino permitem lembrar-nos com precisão momentos impares da nossa vida: aquele treino cheio de felicidade antes do nosso casamento, um treino marejado de lagrimas  imediatamente a seguir a sabermos da doença, gravíssima de um ente querido, aquele treino perpassado de dor e saudade depois de o falecimento de alguém de quem gostávamos, em que a alma pesava que nem chumbo e as pernas queriam teimosamente não andar.
Quem leva longos anos de uma paixão intensa com a corrida mistura esse prazer único e libertário que é o acto de correr, com dores, alegrias e tristezas da vida, e cozinha tudo no formo que é a existência diária de cada ser humano.
Não se pode separar a vida do acto de respirar, comer, beber e amar. Não se pode separar a vida do acto de correr. Pelo menos para nós amantes de longa data das estradas (e dos trilhos), percorridas em pequenas passadas, tal é impossível.
AME A VIDA E AME A CORRIDA!
A VIDA É A CORRIDA E A CORRIDA É A VIDA!
.
Texto dedicado a um grande amigo meu, brevemente futuro maratonista.
A um amigo e companheiro de sempre que está a regressar à estrada.
E à minha mãe, a melhor mãe que um corredor de fundo pode ter!
.
Jorge Branco