terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O ÚLTIMO “BANHO” DO ANO!

Há quem tenha a mania de alinhar na “tradição” de tomar um banho de mar no primeiro dia do ano. Esta prática tem-se alastrado também no seio dos corredores e alguns juntam-se, no primeiro dia do ano, num treino que acaba num banho de mar.
Só uma vez na nossa vida de corredores alinhámos na prática dessa “tradição” ainda ela não se tinha estendido aos corredores: o Egas e eu fomos fazer num treino na Costa da Caparica que acabou comigo a dar um mergulho nas águas, frias do Atlântico.
Confesso que não é moda que me seduza muito essa do banho de mar no primeiro dia do ano!
Mas este ano finalizei o mesmo com o que se pode chamar de: O ÚLTIMO “BANHO” DO ANO!
Não fui a qualquer praia dar um mergulho no mar e limitei-me a ir fazer a minha corridinha debaixo de uma boa chuvada com uma amostra de vento.
Nós, corredores de fundo, não necessitamos de ir dar um mergulho anual a 1 de Janeiro para provarmos que somos gente de têmpera.
Mulheres e homens da corrida de fundo fazem o seu treino diário quer as condições atmosféricas estejam a roçar a perfeição para a prática do nosso desporto preferido ou estejam em sentido oposto do que se considera ideal para a prática da corrida.
Embora o que se considere ideal para a prática da corrida varie muito com os gostos de cada um, pois eu confesso que até me é bastante agradável um bom “banho” durante o treino e se juntar algum vento a “coisa” fica perfeita! Claro que não sou adepto desse tipo de treino em permanência mas alguns são muito bem vindos!
Neste último dia de 2013 a minha saudação vai para os meus “irmãos” corredores de fundo que todos os dias saem para a estrada e para os trilhos adaptando o treino às condições atmosféricas mas nunca fugindo do treino em virtude dessas mesmas condições atmosféricas. Esse é o verdadeiro espírito do corredor de fundo!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

CONTO DE NATAL OU TALVEZ NÃO...

As melhores prendas que podemos receber (ou dar) são as que implicam uma grande carga de carinho, ternura, amizade e amor.
De nada importa receber uma prenda se ela não tiver implícitos os sentimentos atrás mencionados.
Muito para além para além do valor da prenda em si o que conta, efectivamente, são os sentimentos envolvidos no acto de a receber e a dar.
E um gesto de carinho, uma palavra amiga no momento mais difícil, um sorriso, um abraço, um beijo, podem ser grandes “presentes” mesmo que não tenham qualquer valor quantificável em termos monetários.
Outras prendas que nos enchem a alma são aquelas que damos a nós próprios, digamos assim, com que nos mimamos!
Também as prendas que oferecemos a nós próprios podem não ter qualquer valor material mas ter um grande significado.
Podemos dar como prenda a nós próprios o conseguir concretizar qualquer objectivo / sonho.
Para nós corredores pode ser a participação numa determinada prova “especial”, atingirmos uma determinada marca, corremos uns determinados quilómetros etc, etc.
Neste natal oferecia a mim próprio uma prenda especial. Não a pendurei na árvore de Natal, não a comprei num qualquer centro comercial, mas “embrulhei-a” com carinho.
Como a vida é feita de avanços e recuos, de ciclos, este natal ofereci a mim mesmo uma muito modesta meia hora de corrida que me soube pela vida!
Tendo o velho hábito de sempre correr no dia Natal, no Ano Novo e nos dias dos meus anos e encontrando-me em fase de readaptação do esqueleto ao treino depois de uma paragem, forçada, entre Setembro e Novembro esta meia hora foi o meu treino especial de Natal que acabou por ter o mesmo sabor e cor que outros treinos longos feitos em Natais passados.
O senão deste treino foi o Pai Natal e o Menino Jesus não acharem nada ortodoxo eu ir correr no dia de Natal e meteram um cunha ao São Pedro para ele me dar um prenda de Natal “à maneira”.
Mas o São Pedro já deve andar cansado de me tentar convencer a não correr no dia de Natal (ainda recordo o Natal em que ele me brindou com chuva e vento gelados durante as duas horas e trinta que resolvi desafia-lo) e apenas me deu um banho gelado mesmo no começo do treino e uma parede de vento nos quinze minutos da segunda metade do treino.
Até o São Pedro anda forreta! Ou talvez tenha gastado o mau tempo todo ontem (dia 24) a pensar que eu iria correr!
Sim estou convencido que todo o mau tempo que fez era o presente do São Pedro para mim mas azar dele (e meu, que teria adorado treinar com aquela belo “presente” do Santo) ontem, na planificação das minhas modestas corridas, era dia de repouso!
Hoje quando eu saí para o treino o Santo estava cansado, desmotivado e já com poucas “munições” por isso, e por mais que o Pai Natal e o Menino Jesus lhe pedissem: ou Pedro, pá, trama o treino daquele gajo que não acredita na gente! o mais que ele consegui arranjar foi um duche gelado e uma parede de vento coisa pouca para um descrente muito teimoso como eu!

sábado, 21 de dezembro de 2013

UMA CONDESSA NO TREINO!

Na pacatez desta terra, em que poucas coisas acontecem e eventos públicos são uma raridade, a inauguração de uma estátua é algo de grande importância!
Não querendo entrar no debate que nos leva a questionar o merecimento da estátua por parte da homenageada, nem da utilidade de uma junta de freguesia se juntar a essa homenagem, e até gastar dinheiros públicos com a mesma quando a vila está votada ao abandono, o que é facilmente constatável por todos, temos que admitir que essa estátua nos dá imenso jeito!
Não, não somos monárquicos, somos republicanos até à medula! Não temos um pingo de sangue azul, orgulhamo-nos de nos correr nas veias um sangue bem vermelho!
Estamo-nos nas “tintas” para homenagens a uma monarquia bafienta.
Não somos de vénias, nem servilismos e muito menos defendemos a caridadezinha praticada, seja por senhores feudais, seja por “tias chonés”.
Queremos é justiça social, um mundo mais igualitário e fraterno para todos.
Mas lá que a estatua à Condessa não sei das quantas (para mais esclarecimentos vejam as fotos que aquilo não é nome que se transcreva!) nos dá mesmo muito jeito lá isso dá!
Colocada, estrategicamente, mesmo quase no começo, e final, das nossas corridas o busto da Graziela (para nós é tão somente a Graziela) vem quebrar imenso a solidão de quem tantas vezes parte para a sua corrida matinal sem ver vivalma!
Agora podemos dizer: bom dia Graziela escasso tempo após darmos as primeiras passadas na nossa corrida e no final da mesma dizemos sempre um até amanhã.
Em treinos mais inspirados a Graziela até nos responderá e poderá mesmo piscar-nos o olho como podem ler aqui.
Outra grande vantagem é que vamos poder passar junto do único jardim aqui de Muge que se vai manter devidamente cuidado pois o executivo da Junta de Freguesia não vai querer ofender condes e viscondes e deixar a Graziela no meio de um ervaçal!
Bem na verdade Muge até é presidida por um conde do faz de conta por isso fica tudo em família!
Viva a Graziela!





terça-feira, 17 de dezembro de 2013

OH JORGE!

Desperto dos pesadelos de quem já está a dormir um pouco para além da hora habitual.
Ainda oiço passar uma velha motorizada Zundap que deve ter contribuído (felizmente) para o meu acordar deste sono agitado.
A minha mulher desperta com as minhas manobras para sair da cama e pergunta-me, meia estremunhada, está a chover? Respondo-lhe: Aqui não! Como raio hei-de eu saber se está a chover se acabei de acordar (ou melhor ainda nem sei bem se estou acordado), tenho as portadas da janela fechadas e não oiço nada?
Ainda meio zombie percorro o corredor e espreito pelos vidros da porta do quintal.
Sim, está a chover! Mas oculto essa informação à minha mulher (entretanto também deve ter voltado a adormecer) senão ela vai começar a dizer-me és doido! Vais correr a chover, constipas-te, etc.!
A chuva traz-me um brilho ao olhar e desperta-me de vez!
Há que redefinir estratégias a nível de equipamento (quem me mandou não ligar às previsões meteorológicas) e ir a um anexo no quintal buscar o impermeável (também conhecido por sauna ambulante!...) e uns calções.
Desculpem lá, calças de licra, camisola de manga comprida, corta-vento, gorro e luvas que hoje não é o vosso dia! Foi-se o frio, bem intenso, veio a chuva. Bem-vinda seja ela! 
Faço os parcos exercícios de flexibilidade, equipo-me com calções, T-Shirt, e impermeável, calço os sapatos e meto a mão de fora do telheiro de modo a colocar o GPS em cima do muro a apanhar o satélite. Desculpa rapaz, mas vais já para a chuva.
Ai vou eu! Ao passar debaixo do telheiro que dá acesso ao portão pego na última peça de equipamento, um boné que deve estar estendido no varal da roupa desde o verão!
Sim um boné para “enterrar” bem na cabeça, inclinar a pala bem para a frente, e por cima meter o capuz da sauna ambulante, desculpem-me, quer dizer do impermeável! É o meu para brisas, que isto de ser caixa de óculos tem que se lhe diga.
Começo a correr à chuva qual criança feliz a chapinhar nas poças.
Oiço o chape, chape dos sapatos no alcatrão molhado e vou feliz, tão feliz que nem ligo às queixas (crónicas) do meu joelho direito (está calado, pá!), nem a uma ligeira moínha no pé esquerdo que é novidade no meu vasto catálogo de mazelas!
Passo pela Graziela e digo-lhe bom dia e ela responde-me, da sua altivez de pedra, bom dia plebeu (um dia explico quem é esta personagem). Para ela tanto faz que faça chuva ou sol!
Mesmo no início da “descida da Casa Cadaval” alguém me diz, a caminho de mais um dia de trabalho: Oh Jorge! Está a chover...Apanhas uma molha! Ao que eu respondo em alto e bom som: É só água!... O que deixa o meu amigo sem palavras e com algo em que pensar antes de “ferrar” às 8:30.
Imagino a conversa com os colegas: encontrei o maluco do Jorge a correr, em calções, com esta chuva.
Enfim, teria mais uns pontos garantidos para o meu ranking de maluquice, aqui nesta terra, se não tivesse já atingido o máximo da escala!
Passo a curva do Palácio e entro no meu reino, a terra batida. Aqui, neste caso, um estradão de características algo arenosas.
Vou maravilhado, a chuva a bater no impermeável, o cheiro a terra molhada, as folhas doiradas no chão deste final de outono, o contornar as poças maiores, apetece-me dançar mas além de ter não dois mas sim três pés esquerdos o meu pobre esqueleto não permite coreografias especiais sob pena de se desmanchar todo. Só dá para correr! Mas não resisto a ensaiar algum balançar do corpo à chuva!
Coitado “pirou” de vez! O que vale é que aqui por assistência só tenho os pássaros!
Passo o que resta do portão da “Casa” e entro em terreno ligeiramente mais lamacento, sinto-me bem, divirto-me com as ligeiras escorregadelas que alguma falta de tracção provoca, sinto o terreno mais pesado, diferente mas, na minha condição de atleta lesma, vou com força, com garra e muito divertido.
Chega o pior do treino: a hora do retorno. Queria mais, muito mais! Mas estou em fase de míni treinos e não se pode abusar para não estragar tudo.
Retorno feliz a casa e triste por ter sido tão pouco.
Passo de novo pela Graziela e digo-lhe até amanhã! Acreditem ou não mas ela lá da sua altivez de pedra piscou-me o olho!
Passo o portão da minha casa e constato feliz que fiz menos 30 segundos na segunda metade do treino, por isso são mais 30 segundos para festejar a chuva!
Evito levantar os braços e festejar como se tivesse ganho a maratona dos Jogos Olímpicos porque cruzo-me com uma funcionária do Centro de Dia que vai “pegar” ao trabalho e tenho medo que de tanta fama de maluco ainda me mandem internar!

Abro o portão, chego debaixo do telheiro da porta de casa, constato que a minha mulher está na casa de banho e não resisto e solto o meu grito de guerra: POWER  MAN! ao que ela responde, como sempre, PALERMINHA!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

NATAL

Porque (dizem que) é quase Natal e já não sabemos o que havemos de escrever sobre o assunto!
Sejam felizes ou melhor lutem pela vossa felicidade e a dos outros!
Feliz Natal seja lá o que isso for!





domingo, 15 de dezembro de 2013

GRANDE PRÉMIO DE NATAL – FOTOS

FOTOS: MAFALDA LIMA
GENTILMENTE CEDIDAS POR: JOÃO LIMA

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

FRIO?

Frio? Nós aqui na redacção do Último Quilómetro estamos, sempre, preparados para os dias mais frescos!
Que venha essa mínima de três graus, prevista aqui para a zona, que nós vamos saúda-la com uma corridinha!








domingo, 1 de dezembro de 2013

VOLTEI

Voltei!
Para a Augusta, Egas, João, António, Alex e Mário que são o “secretariado” do meu “comité central”, são eles que me fazem, sempre, voltar!
E para todos os amigos da blogosfera corredora e da vida.




sábado, 23 de novembro de 2013

CORRER

CORRER É UMA ACTO LIBERTÁRIO, SELVAGEM, PURO E BELO.
CORRER É UMA FUGA PARA A FELICIDADE,
UM CAMINHO PARA O SONHO E UMA PORTA PARA  A VIDA.
CORRER É VOLTARMOS A SER CRIANÇAS,
É SERMOS ETERNAMENTE, CRIANÇAS!
Nota: Autor da foto António Manuel Peixoto (Tomané), início da década de 70.



domingo, 17 de novembro de 2013

CORRIDA DO MONGE MAIS DE 400 FOTOS!

FOTOS: MAFALDA LIMA
GENTILMENTE CEDIDAS POR: JOÃO LIMA


terça-feira, 12 de novembro de 2013

MUDANÇA DE INSTALAÇÕES

A redacção do Último Quilómetro encontra-se em processo de mudança de instalações!
Pese embora seja uma mudança para muito perto (a pouco mais de 200 metros das antigas instalações) toda a logística implicada neste processo faz com que sejamos obrigados a dar menos atenção tanto ao blogue como ao que os outros amigos vão publicando na Blogosfera Corredora. Vamos mesmo ter um período (esperemos que curto) em que ficaremos privados de acesso à Internet.
Pedimos desculpa por este tempo mais atribulado na vida deste blogue na certeza que as novas instalações trarão melhores condições de trabalho o que se traduzirá no melhor servir a Blogosfera Corredora.



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

TRAIL DO CARAMULO


INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES CLIQUE AQUI

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

FELICIDADE

Hoje sinto-me como na ilustração ao texto!
E estou assim pelo novo recorde de atletas a terminarem uma maratona em Portugal, obtido na décima maratona do Porto.
Estou assim porque me parece que, finalmente, os corredores lusos estão a perder o medo aos míticos 42,195 km. O medo e o complexo que havia que uma maratona só era para ser corrida se feita em bons tempos, porque senão era motivo de vergonha...
Mas estou sobretudo assim pelos meus amigos que concluíram com êxito os objectivos traçados para a sua participação na Maratona do Porto.
Se como ultra maratonista e maratonista desactivado (!) me sinto feliz por cada corredor que cruza a meta da maratona, há sempre amigos pelos quais este meu coração bate mais forte!
Por eles, pelos meus amigos estou muito feliz.
E este texto é para alguém que atravessou um mar de incertezas, dúvidas e angústias na preparação da sua maratona mas tudo acabou num momento muito feliz ao terminar a sua quinta maratona.
Parabéns a todos os que concluíram a décima Maratona do Porto.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CAVALOS DE CORRIDA

Para uma grande amiga desta "casa" porque sim!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

10ª MARATONA DO PORTO – SAUDAÇÃO AOS CORREDORES

O Último Quilómetro saúda todos aqueles que vão participar na décima edição da Maratona do Porto, desejando-lhes uma óptima prova.
Desejamos também uma excelente estreia a todos os que vão correr pela primeira vez os míticos 42,195 km,

Sem querer destacar ninguém, e todos os que cortam a meta de uma maratona são vencedores, não podemos deixar de enviar um abraço especial a três amigos desta casa, e três referências da blogosfera corredora: Ana Pereira, que parte para a sua quinta maratona, Fernando Andrade (totalista da prova) e Carlos Cardoso que vai interromper a maratona das fraldas para alinhar na Maratona do Porto!

domingo, 27 de outubro de 2013

20 KM DE ALMEIRIM - MAIS DE 500 FOTOS!

FOTOS: MAFALDA LIMA
Gentilmente cedidas por: João Lima




20 KM DE ALMEIRIM HOMENAGEIAM O PROFESSOR MÁRIO MACHADO

Texto e foto retirados do Facebook da Revista Spiridon.
O título é da nossa responsabilidade.
*
Hoje estive a correr os 20 km de ALMEIRIM (1:33,34) mas a verdadeira surpresa foi a grande homenagem que a organização da prova me fez. Uma homenagem que nem me passava pela cabeça pois quando solicitei a inscrição na prova, o queria mesmo, era a penas e só correr no percurso bem agradável de Almeirim.
Enfim... senti-me lisonjeado perante a homenagem simbolizada com a oferta de uma bonita peça em cristal com o seguinte teor: "Justa homenagem ao amigo de sempre Mário Machado, atleta do mundo e dos grandes desafios. Cofundador da prova 20 kms de Almeirim".
O nosso sincero obrigado à Direção da "Associação 20kms de Almeirim".

terça-feira, 22 de outubro de 2013

CORRER... COM OS OLHOS FECHADOS

Por: Egas Branco
*
A recordação veio-me outro dia, quando ainda ensonado, iniciei a marcha matinal pelas ruas do meu bairro, àquela hora ainda desertas de trânsito, apenas me cruzando com alguns vizinhos e transeuntes, apressados a caminho do trabalho ou da escola.
*
É que semicerrei os olhos e deixei-me ir, tentando um andamento confortável que me mantivesse naquele estado de semi-modorra, enquanto a “máquina” ainda ia a aquecer os motores.
*
E lembrei-me de outros tempos, quando se faziam treinos no duro, a pensar em conseguir melhorar resultados competitivos. Não de vencer ou ultrapassar os companheiros de estrada mas de melhorar resultados pessoais, em termos de tempos gastos a percorrer distâncias – os 10 km, os 15 km, os 21,097 km, os 42,195 km, para só falar nas distâncias que todos, modestos ou bons atletas, desejamos vencer no menor tempo possível.
*
Lembrei-me em particular dos chamados treinos longos, de final de semana, em geral ao domingo de manhã, em que íamos do Estádio Nacional, ou do Jamor, na Cruz-Quebrada, subindo primeiro até Linda-a-Velha, descendo depois para Carnaxide, prosseguindo a caminho de Queluz, virando depois na direcção do mar, para Laveiras, Caxias e o retorno final ao Estádio. Era coisa para duas horas e meia, às vezes um pouco mais, quando fazíamos alguma derivação que aumentasse o percurso.
*
E era nesse percurso, em certo troço, em que a estrada descia, o trânsito era praticamente inexistente, que desligávamos a máquina, fechávamos os olhos e vogávamos, numa harmonia entre cérebro, coração, pulmões e músculos, num estado que julgo que só quem corre é capaz de alguma vez sentir, em que o esforço parece nulo e temos a sensação de poder continuar a correr durante um muito longo período tempo, a que não vislumbramos o fim.
*
Claro que só recomendamos a alguém que o experimente se conhecer muito bem o percurso, normalmente de estrada, por causa do piso, e em que não haja o perigo de ser surpreendido por algum veículo.
*

Suponho que seja também por isso que Nöel Tamini, um dos professores grandes entusiastas por este desporto, por esta actividade física, afirmou um dia que “a corrida é a mais importante das coisas secundárias”. 
Foto original aqui.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

CORRIDA DO MONGE - NOVA DATA

CORRIDA DO MONGE
17 DE NOVEMBRO DE 2013
INSCRIÇÕES / INFORMAÇÕES CLIQUE AQUI.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

MARATONA DE LISBOA 2013 - MAIS DE MIL FOTOS!

FOTOS: MAFALDA LIMA, JOANA LIMA E RICARDO LIMA
Gentilmente cedidas por: João Lima

Alexandrino Silva, o melhor Português na VODAFONE Meia Maratona RTP Rock’nRoll 2013 - Lisboa

Da pagina da ANACR
Decorreu no passado Domingo, dia 06 de Outubro, mais uma edição da Meia Maratona VODAFONE RTP Rock’n’Roll, na prova CTT Deficientes em Cadeira de Rodas. Terminaram a prova 22 atletas, sendo o mais rápido o atleta espanhol Jordi Madeira, com o tempo de 47:04; em segundo lugar ficou Richard Colman, com o tempo de 47:29 e a fechar o pódio da geral ficou outro espanhol, Roger Puigbo, com o tempo de 49:37.
Entre os portugueses Alexandrino Silva da ANACR, foi o mais rápido com o tempo de 52:17, ficando em 4º da geral.
Mário Trindade da ANACR, ficou em segundo no escalão T52, 17º da geral, com o tempo de 1h21:18.
Hélder Mestre da ANACR, ficou em terceiro no escalão T52, com o tempo de 1h38:47
Na prova feminina, a mais rápida foi Shelly Woods com o tempo de 56:30, em segundo lugar ficou Kirsty Grange, com o tempo de 1h38:47.

Lugar
Dorsal
Nome
Divisão
País
Tempo
1
1
Madera, Jordi
T53
ESP
0:47:04
Chip: 0:47:01
2
2
Colman, Richard
T53
AUS
0:47:29
Chip: 0:47:27
3
3
Puigbo, Roger
T53
ESP
0:49:37
Chip: 0:49:35
4
4
Silva, Alexandrino
T53
POR
0:52:17
Chip: 0:52:14
5
5
Samuelsson, Pierre
T53
SWE
0:52:29
Chip: 0:52:26
6
6
Batista, Alberto
T53
POR
0:54:20
Chip: 0:54:17
7
7
Bloor, Stuart
T53
GBR
0:54:20
Chip: 0:54:15
8
8
Gotts, Anthony
T53
GBR
0:54:26
Chip: 0:54:21
9
9
Woods, Shelly
T53
GBR
0:56:34
Chip: 0:56:30
10
10
Sanz, Santiago
T52
ESP
0:56:35
Chip: 0:56:30
11
11
Archer, Ash
T53
GBR
0:56:43
Chip: 0:56:37
12
12
Crossley, Brett
T53
GBR
1:00:27
Chip: 1:00:23
13
13
Bacalhau, Eduardo
T53
POR
1:01:14
Chip: 1:01:10
14
14
Conway, Mark
T53
GBR
1:01:19
Chip: 1:01:13
15
15
Levene, Justin
T53
GBR
1:01:21
Chip: 1:01:16
16
16
Vieira, Manuel
T53
POR
1:15:03
Chip: 1:14:57
17
17
Trindade, Mario
T52
POR
1:21:18
Chip: 1:21:11
18
18
Costa, Gabriel
T53
POR
1:22:44
Chip: 1:22:36
19
19
Mendonca, Fernando
T53
POR
1:26:18
Chip: 1:26:11
20
20
Gomes, Eduardo
T53
POR
1:27:22
Chip: 1:27:15
21
21
Mestre, Helder
T52
POR
1:38:09
Chip: 1:38:00
22
22
Grange, Kirsty
T53
GBR
1:38:47
Chip: 1:38:39

TAÇA DE PORTUGAL DE TRAIL FPME 2013

PORTUGAL …Trail, Montanha e Natureza J
FederaçãPortuguesdMontanhismo e Escalada vai promover, em conjunto com as entidades responsáveis pela organização local de cada evento, a realização da 1ª TAÇA DE PORTUGAL DE TRAIL FPME 2013.
 TAÇA DE PORTUGAL DE TRAIL FPME 2013combina os melhores percursos pedrestres com trilhos altamente técnicos e desafiantes, de uma beleza única e com panorâmicas excecionais serão uma oferta a todos os atletas que queiram participar neste troféu que pretende inovar e dar um carácter competitivo ao TRAIL em PORTUGAL.
Chegou o momento por que esperavas!
“Vem disfrutar da simbiose entre o homem e a natureza”
1ª TAÇA DE PORTUGAL DE TRAIL FPME 2013 se realizada em percursos traçados de acordo com as normas definidas pelo Regulamento Geral de Corrida em Montanha e Trail da FPME e conta com três etapas:


“Quem pratica TRAIL disfruta da NATUREZA a DOBRAR” J