segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

OS DIAS FELIZES DA ALBERTINA

Toda esta situação trágica que a Albertina Dias está viver, trouxe-me à memória a capa da Revista Spiridon, número 88, de Maio / Junho de 1993.
Essa capa é talvez a mais bonita imagem de cumplicidade e felicidade entre o treinador e uma atleta que vimos até hoje. Tanto, que passados estes anos, perdura na nossa memória.
No interior do referido número da Spiridon, vem uma entrevista com a atleta que ganhara recentemente o Campeonato do Mundo de Corta Mato em Amorobieta, Espanha.
Deixamos aqui precisamente a última pergunta dessa entrevista:
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Spiridon: Se o Bernardino Pereira não fosse o teu treinador o que serias hoje?
Albertina Dias: Talvez empregada de escritório… Acho que o papel do treinador na minha carreira tem sido fundamental e não troco de treinador por nada deste mundo!...”
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Bernardino Pereira já não se encontra entre nós. Treinador e companheiro de Albertina Dias, faleceu quando a filha de ambos tinha quatro anos.
Albertina Dias não é empregada de escritório. Tenta sobreviver, dura e penosamente, ignorada por um país a quem deu tudo de si.
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Petição de solidariedade com Albertina Dias clique aqui
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

ASSINEM A PETIÇÃO ALBERTINA DIAS

Aqui fica o apelo lançado por João Lima no seu blogue.
Também fizemos parte do projecto de criação desta petição que sobrescrevemos sem quaisquer reservas.
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Caros amigos
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Há alturas que não podemos ser meros espectadores mas sim intervenientes quando alguma injustiça está a ser praticada.
É o caso da nossa grande campeã Albertina Dias.
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Temos que fazer o que está ao nosso alcance e nasceu a ideia de se criar uma petição on-line alertando as entidades competentes para a situação.
A única coisa que vos peço que façam é ler a dita petição e, caso concordem com o teor, assiná-la e divulgá-la pelos vossos contactos. Apenas este pequeno gesto que pode fazer toda a diferença.
Na petição é obrigatório o nome completo e endereço de mail. Após a introdução destes dados é enviado um mail para o endereço que colocaram para confirmação da sua validade. Apenas terão que clicar no link que esse mail contêm para a vossa assinatura ficar contabilizada.
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O endereço da petição é este:
http://www.facebook.com/l/2bac3zPQdW_yIMVdBItJi_rHqEg/www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N7218
(clicar em cima para entrarem)
Cliquem, entrem e leiam. O assinarem é com as vossas consciências.
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Obrigado

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ANDORINHAS, CORREDORES DE TODO O ANO, CORREDORES DE ARRIBAÇÃO E A PRIMAVERA

Já há alguns dias que nós, na condição de “corredores rurais”, demos pela chegada das andorinhas.
Soubemos então que os dias frios estão a chegar ao seu término e que dentro em breve teremos a Primavera na sua plena magnitude.
Estão a chegar os dias soalheiros e luminosos, sem frio mas, igualmente, sem calor em demasia.
Para nós, que corremos no campo, em plena comunhão com a natureza, são os mais belos dias para se correr!
Com a chegada das amigas andorinhas, sabemos que vamos começar a dizer adeus aos gorros, luvas, corta-ventos, impermeáveis, camisolas de manga comprida e calças de licra!
Virão os dias da simplicidade dos calções e da t-shirt!
Com a primavera e o “destapar” do corpo, começam também as preocupações estéticas (que deviam era ser com a saúde) de muita gente.
Então vão começar as dietas milagrosas, os comprimidos que “fazem” perder peso quase instantaneamente (na verdade além de poderem ser muito prejudicais à saúde acreditamos que mais não fazem que engordar os lucros de quem os vende!), as idas ao ginásio e à corrida.
Sim, na ânsia de recuperar o peso certo, há quem opte pelo mais simples e pratico dos métodos ou seja a corrida!
Então na primavera chegam os corredores de “arribação” que se juntam a nós “corredores de todo o ano”!
Quanto o tempo começar a arrefecer, o Outono anunciar a sua chegada e as nossas amigas andorinhas rumarem a sul na busca de paragem mais quentes, muitos desse “corredores de arribação” passarão de novo para a condição de sedentários e juntar-se-ão aos outros desportistas de verão na grande família dos amigos do sofá e da engorda!
Mas nem tudo está perdido porque alguns desses “corredores de arribação”, lá para os finais de Setembro, já estarão tão “viciados” na corrida que não partirão com as amigas andorinhas e tornar-se-ão “corredores de todo o ano”.
Vão então juntar-se à grande família da corrida, sentir e amar os rigores do treino no inverno e quando as andorinhas voltarem na primavera de 2012 cá estaremos todos para as saudar na sagração da primavera!
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*Na foto jovens andorinhas preparando-se para a primeira grande aventura de suas vidas: o seu primeiro voo! (Foto JBT/UK).

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ALBERTINA DIAS


Dos jornais: “Albertina Dias, 45 anos, antiga atleta olímpica portuguesa, colocou à venda a sua casa no Porto, bem como a medalha de ouro conquistada no Campeonato do Mundo de Corta-Mato de 1993, em Amorebieta, Espanha.”
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Toda a nossa solidariedade com a atleta
Albertina Dias e o nosso mais vivo repúdio para com os governantes deste paÍs que permitem que uma atleta que dignificou Portugal, brilhantemente, ao mais alto nível chega a esta situação.
Brevemente voltaremos a este triste assunto mais profundamente, entretanto aconselhamos a leitura do blogue
Cidadão de Corrida e apelamos a que se crie um movimento de solidariedade em torno desta brilhante atleta para que o Estado cumpra a suas obrigações com quem tanto dignificou o nome de Portugal

domingo, 20 de fevereiro de 2011

ADORO CORRER À CHUVA.

Adoro à correr à chuva!
Devo ter começado a amar correr à chuva quando treinava em Lisboa.
Dava-me especial prazer passar nas paragens de autocarro, ainda o dia mal estava a começar, a treinar debaixo das maiores cargas de água,
Quando todos se acotovelavam debaixo do resguardo da paragem, dizendo mal à sua vida, a caminho de mais um dia de labuta, passava eu, livre, solto e feliz, de sorriso nos lábios e completamente encharcado!
Depois habituei-me em treinos longos, com começo e término nos balneários do Estádio Nacional, quando tinha a chuva por companheira, acabar o treino a despir-me debaixo do chuveiro para não arrefecer!
Com esta minha paixão pela chuva fui “recompensado”: a melhor das minhas modestas quatro maratonas foi baptizada com algumas bátegas de água monumentais. Mas o São Pedro caprichou e proporcionou-me granizo noutra maratona e também um temporal terrível na primeira edição do saudoso Crosse da Serra do Açor (a crónica da prova pode ser procurada neste link).
Quando abandonei a cidade grande e me “exilei” no Ribatejo, a chuva passou a ter outra cor, cheiro, encanto e prazer.
Aqui temos os carreiros ébrios de água, onde os sapatos cantam numa melodia diferente, o verde das ervas brilhantes e cintilantes das gotas de água, as poças, charcos e “charcões”, que se tentam evitar no princípio do treino e se atravessam pelo meio lá para o final do mesmo!
A lama onde se escorrega em equilíbrio precário.
Os seixos rolados da subida do Cabeço de Montalvo, brilhantes da água que por eles escorre e “canta”.
O cheiro a terra molhado, ah! o cheiro a terra molhada!
Correr à chuva é um acto de liberdade, de prazer, de amor. É sentirmo-nos vivos, é um hino a vida!
A minha mulher continua a não entender, a dizer que sou doido, a amaldiçoar a logística: a roupa para secar, os sapatos ensopados e cobertos de lama, a entrada do corredor que se molhou. A ter um medo, quase maternal, que eu apanhe uma pneumonia! Enfim, um sem números de pequenas grandes coisas.
Mas eu cá continuo a correr à chuva e se conseguir saltar bem cedo da cama e ir treinar antes que a minha mulher dê por isso sinto-me como uma criança que fez a sua traquinice e depois vai ouvir os ralhos do costume.
Mas apesar desta aversão a treinos molhados, tenho a mais doce e melhor das mulheres que um corredor de fundo pode sonhar ter.
Uma mulher tão doce que se convenceu a tirar a foto que ilustra este texto no final de mais um daqueles treinos em que o “maluco” foi correr debaixo de uma valente chuvada.
Vai um treino à chuva?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O CONTROLO DAS PROVAS - BATOTEIROS E BATOTICES

Com a implementação das chamadas provas abertas para todos e da massificação da corrida em Portugal, milhares de atletas “conquistaram” as ruas, praças e avenida das nossas cidades.
A corrida saiu das pistas e conquistou as ruas!
Claro que se numa clássica pista de 400 metros tudo é fácil de controlar, tal como numa prova de estrada com poucas dezenas de atletas, a coisa muda de figura quando se fala em centenas ou mesmo milhares de participantes.
Para além de um percurso devidamente assinalado, para que ninguém se perca, é também preciso controlar que os atletas cumpram esse mesmo percurso sem fazer batota! Sim, porque desde sempre há e haverá os batoteiros que tentam falsear a verdade desportiva!
E se alguns tentam falsear essa verdade com o fim de conquistarem um qualquer lugar com direito a prémio, há os que o fazem apenas com o fito de dizerem que conseguiram terminar a prova, que ganharam àquele amigo ou conhecido, ou que fizeram determinada marca, quando na verdade correm bem menos que isso.
Já o numero 26 da Revista Spiridon, de Janeiro / Fevereiro de 1983, trazia um artigo com o título OS TRAPACEIROS em que era focada esta triste realidade e onde, para além de se falar da situação a nível nacional, se contava o caso passado na Maratona de Boston em 1980, em que a “primeira” classificada na categoria de senhoras “saboreou durante uma semana as honras de grande vencedora para depois se concluir pela existência de irregularidades que comprovaram a atleta não ter comprido a distância.”
Nos primeiros tempos das provas abertas para todos, usavam-se vários métodos para tentar evitar as trapaças (alguns ainda usados nos dias de hoje).
Talvez o mais clássico tenha sido a “coleira” de fio plástico, que era entregue em determinado ponto do percurso e o atleta transportava pendurada no pescoço até a meta, servindo como prova que tinha passado naquele posto de controlo.
Centenas e centenas de metros, senão de quilómetros, de “coleiras” de plástico devem ter sido preparadas em noites de trabalho voluntário por anónimos colaboradores das organizações!
A propósito destas coleiras vem-nos à memória um atleta que transportava a chave do carro também numa “coleira” de plástico e ao chegar à meta uma zelosa colaboradora da organização incumbida de cortar a “coleira” de controlo da prova ia também cortando a outra onde era transportada a chave!
Outro método mais elaborado e que já requeria uma organização mas “rica”, consistia na “coleira” mas contendo um pequeno talão que referia a prova em questão (como se vê na imagem que acompanha está texto).
Outro método que chegou a ser usado foi a entrega de elásticos usados para as senhoras segurarem o cabelo que eram transportados pelos atletas nos braços.
Esse método teve que sair de circulação porque começou a haver trapaceiros que já tinham uma colecção de elásticos em casa, de várias cores, e depois na prova era só escolher a cor usada naquele dia e toca de atalhar o percurso!
Enfim houve, é há, muitos métodos para controlar uma prova, como por exemplo dar talões na zona de partida para controlar que toda a gente sai efectivamente da meta (com esse método já vimos um colaborador de uma organização ser empurrado e andar “pelo ar” para lhe tirarem os talões, ou um sujeito subir a cima de um muro e espalhar todos os talões que um responsável da organização estava a distribuir).
Enfim métodos de controlo há muitos e por mais imaginosos que eles sejam nunca vai deixar de haver batoteiros, pois a imaginação de quem controla é sempre contrariada pela imaginação de quem quer fazer batota!
Pode-se pensar que com o advento dos chips deixou de haver batoteiros mas isso é uma ilusão, pois é sempre possível “atalhar” depois da passagem no tapete dos chips ou então usar a “batota mais moderna”, que é correr com dois chips de modo a classificar um atleta que até pode ter ficado em casa!
É claro que na zona da chegada isso se pode detectar, mas numa prova de milhares de atletas não é tarefa fácil!
Julgamos que esta questão dos batoteiros nas provas é como os roubos nas grandes superfícies comerciais: por mais vigilância e controlo que se tenha há sempre uma percentagem de roubos.
Pensamos que uma prova deve ter o controlo o mais rigoroso possível e que o mais importante é salvaguardar que não há batota a nível dos lugares com direito a prémio, o que até é fácil pois os atletas que lutam pelos lugares cimeiros são muito conhecidos e não é fácil aparecerem “pára-quedistas”!
No restante do pelotão tem que se ter o tal controlo o mais rigoroso possível, mas sem tornar a organização de uma prova num caso de polícia! Pensamos que também cabe aos outros atletas denunciar os casos que ocorrem lá pelo meio do pelotão pois é humanamente e tecnicamente impossível a organização ver tudo.
Um caso exemplar: o atleta que “ganhou” o escalão de Veteranos I na 3ª Meia Maratona de Lisboa em 1993 não efectuou o percurso na totalidade.
A organização não o classificou, depois de estudar criteriosamente a situação, não lhe atribuindo o respectivo prémio que era de 100 contos mas comprometeu-se a oferecer-lhe 500 contos, se até ao final desse ano conseguisse obter uma marca inferior 1:07 (tinha cortado a meta da Meia de Lisboa em 1:05:21), numa qualquer meia maratona a efectuar durante esse ano, desde que indicasse cinco dias antes qual a prova escolhida para o efeito (sobre este assunto ler o editorial da Revista Spiridon numero 87 de Março/Abril de 1993). Não deu mais notícias!
Casos há que roçam o ridículo como o daquele atleta que “ganhou” a maratona de Bruxelas mas perdeu o Bigode! Bem o bigode era do treinador e repartiram o esforço de modo a arrecadarem o prémio de 1050 contos atribuído ao primeiro classificado. As suas fisionomias eram de facto muito semelhantes mas esqueceram-se do bigode. (ver editorial da Revista Spiridon numero 80 de Janeiro/Fevereiro de 1980).
Um estratagema semelhante foi usado em Portugal, numa conhecida estafeta que já não existe, em que um atleta de primeiro plano substituiu vários atletas da sua equipa durante o decorrer da prova com o recurso a uma motorizada!
O atleta a quem pertencia fazer o percurso passava para condutor da motorizada enquanto o tal atleta, de excelente condição física, efectuava parte do percurso. Nesse caso não foram dois atletas a fazer o percurso que devia ser feito apenas por um mas sim o contrário (!) um atleta a fazer vários percursos de outros atletas! Mas resultou pois essa equipe batoteira ganhou a estafeta!
Um dos métodos mais originais de controlo que nos lembramos deu-se no 1º Grande Prémio FNAC (FNAC era na altura a sigla da Fábrica Nacional de Ar Condicionado) realizada em 1988, com partida junto a Torre de Belém em Lisboa.
Na altura para se ter a certeza que todos os atletas partiam da linha de meta, ao entrarem para a zona de aquecimento era colocado um agrafe no dorsal!
Com um número de inscritos limitado a 600 corredores foi possível implementar este original de método de controlo e verificar se todos os atletas chegados tinham o referido agrafe no dorsal. Diga-se que a originalidade e surpresa desde controlo permitiu apanhar alguns batoteiros, entre os quais um dos mais acérrimos defensores da verdade desportiva na altura!
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Dedicamos este texto a todos os organizadores de provas com os quais privámos ao longo dos anos, nas variadas situações, e que tanto têm feito pelo desenvolvimento da corrida em Portugal. Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

VANESSA FERNANDES

*POR EGAS BRANCO*
Sabíamos que a nossa Campeã não estava bem, mas a notícia apanhou-nos de surpresa: a nossa vice-campeã olímpica do triatlo vai interromper a carreira, aos 25 anos, sem data para um eventual regresso!
Não queremos especular sobre as causas da interrupção no entanto não podemos deixar de entender que o desgaste provocado pelo treino extremamente intenso e exigente, e em plena adolescência, que guindaram a Vanessa ao mais alto patamar como atleta de Triatlo, podem ter causado um grande desgaste emocional e físico que é humanamente compreensível e aceitável pois o ser humano não é uma máquina!
Entre nós, corredores de pelotão, as interrupções são frequentes, seja por lesão, seja por questões familiares, seja por doença, ou por outras. No caso dos atletas de topo da alta competição são mais raras, mas existem e em geral o regresso é bem sucedido.
Relembremos o famoso caso do campeoníssimo Carlos Lopes, que foi aconselhado a desistir pelo seu muito conhecido treinador. Não desistiu. Regressou e a partir daí foi imparável, ganhando tudo o que havia para ganhar. No estrangeiro citam-se a fundista Paula Radcliffe, o ciclista Lance Armstrong e a tenista Kim Clijsters, como os casos recentes e mediáticos de regressos brilhantes, após interrupções por doença ou gravidez.
Por isso, conhecendo nós a fibra da Família Fernandes - Venceslau e Vanessa, não nos admiraríamos que viesse a haver um outro regresso espectacular.
Mas, aconteça o que acontecer, a nossa Campeã pode estar ciente que, pela sua carreira, já está na nossa memória dos grandes feitos do Desporto Português, e dos Atletas que muito admiramos, desde Baptista Pereira até Joaquim Agostinho, passando por Rosa Mota, Carlos Lopes, Aurora Cunha, Manuela Machado, Albertina Dias, Carla Sacramento, António Leitão, Fernando Mamede, Rita Borralho, os manos Castro e tantos outros, para só citar os já retirados!
Neste momento difícil da sua carreira, que Vanessa pense também nos milhares de admiradores que tem neste país e não só, que nos últimos Jogos Olímpicos, se levantaram de madrugada porque não queriam deixar de assistir à sua prova, que a levou a conquistar a medalha de prata e gostariam muito de a ver recuperar e voltar à competição, acima de tudo porque a admiram.
*Original da foto pode ser visto aqui.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

MANIAS E SUPERSTIÇÕES DOS CORREDORES

Manias e superstições quase todos nós as temos em maior ou menor grau!
Será que os corredores também as suas manias e superstições, quer em treino e muito em particular quando em prova?
Pessoalmente julgo só ter uma mania: gosto sempre de ir treinar naqueles dias festivos como o Natal, o Ano Novo ou datas mais pessoais, como no dia dos meus anos. O dia do meu casamento começou com um treino, bem cedo, numa gélida madrugada de Janeiro!
Deixamos o desafio para os leitores deste blogue virem aqui falar das suas manias e superstições no que à corrida diz respeito.
O desafio está lançado!