Portugal com uma extensa faixa costeira tem no entanto muito poucas propostas de corrida na praia.
Curiosamente, não sendo um país de grandes montanhas, as provas que visam correm nas mesmas, são muito mais que as que apelam a correr junto da orla marítima.
A Meia Maratona da Areia veio contribuir para colmatar essa falta de provas que façam uso de uma das melhores coisas que temos: as nossas praias.
Prova pioneira no sector veio para alargar horizontes e desbravar novos caminhos.
Prova organizada por uma associação de corredores só podia tratar os mesmos com imenso carinho e muito mimo!
Não estamos perante uma grande organização cheia de meios e patrocínios (antes pelo contrário) mas estamos perante gente que sabe o que é correr e ama correr e isso diz tudo.
É claro que se nas grandes organizações há falhas, elas também vão acontecer junto de quem tem poucos meios. Mas as falhas foram bem poucas e foram fortemente compensadas pela maneira como fomos tratados.
Um dos problemas que mais se fez sentir teve a ver com a demora na atribuição dos prémios.
Numa prova desta natureza em que tudo é feito “à unha” é claro que as coisas são mais complicadas. Ali não há chip (nem faço ideia se eles aguentam uns banhos de mar, mesmo que a prova venha a ter patrocínios que permitem aceder a essa tecnologia).
Mas uma coisa que estranhei foi não me terem pedido o dorsal no final. Será que a classificação foi feita pelo método de anotar o número e nome do atleta? Francamente quando entrei na meta já não via nada e não reparei nesses pormenores que são tanto do meu agrado.
Mas se for usado o método clássico, e bem velhinho, dos espetos e colocar os dorsais nos mesmos, pode-se elaborar uma classificação muito rapidamente mediante um programa informático e um computador portátil.
Até se pode usar o método de ter vários espetos e, por exemplo, de 50 em 50 atletas levar o espeto até ao secretariado (convém ter um estafeta só para essa função) de modo a ir elaborando a classificação e não se ficar à espera da chegada de todos os atletas.
É claro que se perde a recordação de levar para casa um dorsal personalizado com o nosso nome e confesso que foi o primeiro que tive!
Enfim, melhor que eu a organização sabe disto. Mas não é por falta de grandes tecnologias que se deixa de elaborar classificações rápidas.
Grandes provas com a Meia da Nazaré tiveram as classificações elaboradas por meio artesanais mas que resultavam.
É claro que é preciso ter um certo “calo” para lidar com estas coisas e há uma grande diferença entre correr uma prova e organizar uma prova.
Estou convencido que estamos perante uma prova que se vai afirmar de ano para ano e que se vai aprimorar cada vez mais.
Esperamos é que apareçam patrocinadores que olhem para esta prova, com todas a potencialidades que ela tem, dando-lhe meios para crescer cada vez mais.
Mas esperamos, igualmente que, por maior crescimento que esta prova venha a ter, ela nunca perca este espírito de prova feita de corredores e para corredores, onde todos nos sentimos tão bem.
Não posso deixar de apelar aos corredores para estarem presentes na edição do ano que vem.
Correr na areia pode ser mais penoso para uns e mais simples para outros, mas é um desafio diferente.
A vida faz-se de aceitar desafios diferentes é isso que lhe dá sal!
Por isso deixem por uma manhã o alcatrão e venham correr em algo diferente, aceitem o desafio e vão ver que quererão voltar.
Quem sabe se um dia, à semelhança do que acontece com a montanha, temos um circuito de provas de praia. Num país como o nosso, virado para o mar, seria uma proposta deveras interessante.
Para o ano, tenciono estar presente, mesmo que (como este ano) até os caranguejos metam o pisca e me ultrapassem. O importante é ousar partir e chegar!
Curiosamente, não sendo um país de grandes montanhas, as provas que visam correm nas mesmas, são muito mais que as que apelam a correr junto da orla marítima.
A Meia Maratona da Areia veio contribuir para colmatar essa falta de provas que façam uso de uma das melhores coisas que temos: as nossas praias.
Prova pioneira no sector veio para alargar horizontes e desbravar novos caminhos.
Prova organizada por uma associação de corredores só podia tratar os mesmos com imenso carinho e muito mimo!
Não estamos perante uma grande organização cheia de meios e patrocínios (antes pelo contrário) mas estamos perante gente que sabe o que é correr e ama correr e isso diz tudo.
É claro que se nas grandes organizações há falhas, elas também vão acontecer junto de quem tem poucos meios. Mas as falhas foram bem poucas e foram fortemente compensadas pela maneira como fomos tratados.
Um dos problemas que mais se fez sentir teve a ver com a demora na atribuição dos prémios.
Numa prova desta natureza em que tudo é feito “à unha” é claro que as coisas são mais complicadas. Ali não há chip (nem faço ideia se eles aguentam uns banhos de mar, mesmo que a prova venha a ter patrocínios que permitem aceder a essa tecnologia).
Mas uma coisa que estranhei foi não me terem pedido o dorsal no final. Será que a classificação foi feita pelo método de anotar o número e nome do atleta? Francamente quando entrei na meta já não via nada e não reparei nesses pormenores que são tanto do meu agrado.
Mas se for usado o método clássico, e bem velhinho, dos espetos e colocar os dorsais nos mesmos, pode-se elaborar uma classificação muito rapidamente mediante um programa informático e um computador portátil.
Até se pode usar o método de ter vários espetos e, por exemplo, de 50 em 50 atletas levar o espeto até ao secretariado (convém ter um estafeta só para essa função) de modo a ir elaborando a classificação e não se ficar à espera da chegada de todos os atletas.
É claro que se perde a recordação de levar para casa um dorsal personalizado com o nosso nome e confesso que foi o primeiro que tive!
Enfim, melhor que eu a organização sabe disto. Mas não é por falta de grandes tecnologias que se deixa de elaborar classificações rápidas.
Grandes provas com a Meia da Nazaré tiveram as classificações elaboradas por meio artesanais mas que resultavam.
É claro que é preciso ter um certo “calo” para lidar com estas coisas e há uma grande diferença entre correr uma prova e organizar uma prova.
Estou convencido que estamos perante uma prova que se vai afirmar de ano para ano e que se vai aprimorar cada vez mais.
Esperamos é que apareçam patrocinadores que olhem para esta prova, com todas a potencialidades que ela tem, dando-lhe meios para crescer cada vez mais.
Mas esperamos, igualmente que, por maior crescimento que esta prova venha a ter, ela nunca perca este espírito de prova feita de corredores e para corredores, onde todos nos sentimos tão bem.
Não posso deixar de apelar aos corredores para estarem presentes na edição do ano que vem.
Correr na areia pode ser mais penoso para uns e mais simples para outros, mas é um desafio diferente.
A vida faz-se de aceitar desafios diferentes é isso que lhe dá sal!
Por isso deixem por uma manhã o alcatrão e venham correr em algo diferente, aceitem o desafio e vão ver que quererão voltar.
Quem sabe se um dia, à semelhança do que acontece com a montanha, temos um circuito de provas de praia. Num país como o nosso, virado para o mar, seria uma proposta deveras interessante.
Para o ano, tenciono estar presente, mesmo que (como este ano) até os caranguejos metam o pisca e me ultrapassem. O importante é ousar partir e chegar!
Que delicia correr na praia...e se Portugal com essa costa maravilhosa não merece um circuito de praias não sei quem merece...
ResponderEliminarque essa prova fique cada vez melhor e você tbm meu amigo...
Boa semana Pra você...
Bjinhos
JU