quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ASSALTA-SE AS PROVAS DE ESTRADA!...

Pela sua pertinência e importância publicamos aqui o editorial do último número (210) da Revista Spiridon.
Os nossos agradecimentos ao Professor Mário Machado por nos conceder autorização para a publicação do referido editorial.
Nota: para ampliar a imagem clique em cima da mesma ou então use este link para uma ainda melhor leitura do texto

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

FINALMENTE!

Texto e foto retirados do mural da Revista Spiridon no Facebook. O título é da nossa responsabilidade.
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34 ANOS DEPOIS CONSEGUIU-SE...
Quando a REVISTA SPIRIDON surgiu em Portugal havia 3 pontos chaves que lutávamos: As senhoras e os veteranos poderem correr qualquer distância competitiva e os jovens poderem oficialmente correr 21 km.
AGORA, SÓ AGORA, finalmente a A F.P.A. concordou com este último ponto.
Pois acaba de ser aprovado em Assembleia Geral da FPA, o novo Regulamento Geral das Competições que permite aos JUNIORES correr distâncias até à Meia Maratona!
Claro que há muito que os organizadores de provas de estrada "estavam-se borrifando" para os senhores dirigentes da FPA e os jovens alinhavam domingo após domingo em provas longas... Mas pronto PERDERAM-SE 30 ANOS (aqui está uma das razões para não aparecerem corredores ao nível dos anos 70...80...).
O que é de lamentar é que cientificamente (procurem os estudos do fisiologista alemão Dr. Ernst van Aaken) há 30 anos que estava provado que o verdadeiro correr dor de fundo é um jovem de 12 anos face ao seu grande volume cardiopulmonar face ao seu fraco peso corporal.
Perderam-se 30 anos devido à ignorância de alguns dirigentes da F.P.A

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

MEMÓRIAS – PROVA PORTUGUESA EM ESPANHA E SEM ESPANHÓIS!

A 7 de Setembro de 1996 teve lugar uma prova, do hoje designado trail, que ficaria na história da corrida, e das provas de montanha em Portugal.
O normal seria escrever a 7 Setembro de 1996, teve lugar em Portugal... mas não é verdade pois a referida prova realizou-se em Espanha!
Como é que uma prova em Espanha pode ter ficado na história da corrida em Portugal?!
Podemos começar por adiantar que na referida prova não participou um único atleta espanhol e que a organização era 100% portuguesa!
Como é que uma prova portuguesa é disputada em Espanha? Confusos? Muito provavelmente para quem não viveu a situação, ou teve conhecimento da história, isto que estamos a escrever não tem nexo nenhum!
Se para muitos dos atletas que participaram naquela prova foi a sua internacionalização forçada e se ficaram na história por fazerem uma prova dentro de parâmetros absolutamente anormais e únicos o motivo que levou uma prova portuguesa para Espanha, nomeadamente em terras galegas não é nada agradável e em nada abona as autoridades que na altura provocaram a situação.
O Circuito Mineiro do Gerês, prova integrada no DESAFIO 96 (Um conjunto de Provas de Trail cuja a organização, pelo segundo ano, pertencia ao Terras de Aventura e que começava a desbravar caminho na implantação dessa fascinante modalidade da corrida em Portugal) tinha a partida marcada para as 16 horas de 7 de Setembro, na Portela do Homem, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Acontece que as autoridades responsáveis pela autorização da prova consideraram que a mesma era nociva para o referido parque, quando essas mesmas autoridades apoiavam e patrocinavam passeios de viaturas todo-o-terreno na área da sua jurisdição.
Face a este impedimento, surgido na véspera da prova, a solução foi pedir autorização as autoridades espanholas, que não só, imediatamente, autorizaram a prova como deram apoio no local da partida e durante o percurso que acabou por ser corrido todo em Espanha!
Sobre este assunto reproduzimos em imagem o que foi escrito no Boletim da Montanha na altura.
Para quem estava dentro dos meandros do percurso que a organização tinha imaginado esta proibição ainda foi mais frustrante,
Os organizadores pretendiam fazer algo de perfeitamente inédito ou seja um percurso circular, em que na partida era dada a possibilidade de escolher o sentido em que se queria efectuar a mesma!
Ou seja, seria uma partida de atletas costas com costas, em que uns optariam por começar a prova a descer e outros a subir, consoante considerassem adaptar-se melhor às suas características!
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Do ponto de vista estritamente pessoal vivemos um dos mais belos, fascinantes e alucinantes fins-de-semana ligados com o nosso desporto preferido!
Um fim-de-semana em que até ameaçado de prisão fui!
Tudo começou com a partida aqui de Muge, em transportes públicos, para a Portela do Homem, bem lá encostada a Espanha.
Eram tempos em que se conseguia efectuar tal viagem a partir de casa sem problema nenhum, coisa que hoje seria impossível, o que prova que o futuro nem sempre trás progresso mas às vezes retrocesso, como acontece quando se desinveste no transporte público.
Apanhámos a velhinha automotora, em direcção a Santarém, o comboio para Braga, uma camioneta para a Portela do Homem e depois de uma ligeira caminhada estávamos no Parque de Campismo, onde seria a base logística da Prova.
Chegámos ao Parque na tarde de sexta-feira e a prova realizava-se no sábado, da parte da tarde.
Montámos a tenda e aguardámos a chegada do Professor António Matias, que era o responsável pela prova.
Ele chegaria no final da tarde e o resto do dia e noite seria passado em tarefas organizativas, para além de um belo e reforçado jantar, que seria a última refeição decente que comeríamos antes do jantar de domingo em casa (mas já lá vamos)!
Acabámos o trabalho já passava, da meia-noite, sentados à porta do parque de campismo a meter dorsais em envelopes, isto porque o bar entretanto fechou e tivemos de abandonar o mesmo.
Sábado da parte da manhã seria para resolver o imbróglio causado pelas autoridades portuguesas, e tratar do assunto junto dos espanhóis, marcando o percurso em terras de Espanha e foi a minha estreia a colocar fitas!
Como não havia tempo para almoçar, nem convinha comer muito, que a prova era as 16 horas, socorri-me do muesli sobrante do pequeno-almoço e algumas bolachas e aqui comecei a minha “dieta” até ao jantar de domingo!
Depois de almoço seria a entrega dos dorsais, na qual também participei até ser substituído na tarefa para me equipar a fim de ir fazer a prova (sim também fiz a prova!).
Mas no meio de tudo isto ainda fui ameaçado de prisão pelas autoridades portuguesas (seria a antiga Guarda Fiscal? Não me lembro). Quando cometi o “crime” de estar de guarda à tenda (um daqueles toldos de jardim, de montar e desmontar, que se compram nos hipermercados) onde a organização iria dar os dorsais.
Essa dita tenda estava colocada quase em cima da linha de fronteira (senão mesmo em cima) porque numa terra de ninguém poderia dar menos problemas, mas mesmo assim até me ameaçaram de contactar as autoridades espanholas!
Fazendo ouvidos de mercador e afirmando que não era responsável pela prova lá me aguentei, eu e a tenda, e não fui detido, conseguindo alinhar na prova!
A prova em si não teve historia tirando o facto de que me correu particularmente bem, no ano em que melhor corri em provas de trail.
Depois foi desequipar-me na parte de trás do histórico jipe UMM da organização, enquanto na frente elaboravam a classificação!
Dali vim de boleia para Gaia, com a organização, e de lá de comboio (daqueles que levavam a noite toda) para Lisboa.
Na hora que cheguei a Gaia estava tudo fechado e o meu “jantar” foram duas latas de uma bebida à base de chá, obtidas numa daquelas máquinas automáticas.
Em Lisboa tinha encontro marcado com o meu tio, em Santa Apolónia e rumámos para a Corrida da Festa do Avante!
Ele fez a prova e eu distribuí folhetos da Corrida do Monge, outra prova do DESAFIO 96 e simbolicamente trocámos de camisolas, a que trouxe do Gerês com a que ele ganhou no Avante!
Note-se que vim do Gerês carregado que nem um burro, pois para além do saco cama, tenda, equipamento etc., trazia os folhetos para distribuir e o “diploma” que tinha ganho na TRANSESTRELA, ou seja uma “bruta” pedra, pesada como tudo.
Na Festa do Avante “almocei” uma bifana e ala para casa, que na segunda-feira era dia de trabalho (o patrão até me tinha dado a sexta-feira para poder fazer a prova).
Foi um fim-de-semana fantástico!


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

UMA VERGONHA!

Retirado do mural da Revista Spiridon no Facebook. (O título é da nossa responsabilidade). 
SERÁ QUE AS ASSOCIAÇÕES DE ATLETISMO TÊM O DIREITO DE COBRAR UMA ELEVADA TAXA A QUEM PRETENDE ORGANIZAR UMA PROVA DE ESTRADA? Na região de Lisboa a taxa passou de 150 para 250 €... Não deveriam as Associações de Atletismo apoiar as organizações em vez de se limitarem a cobrar taxas? Afinal a verdadeira promoção do Atletismo não está também nas provas de estrada organizadas pelas mais diferentes entidades?

domingo, 8 de setembro de 2013

CORRIDA DO AVANTE 2013 - FOTOS

Reportagem fotográfica Egas Branco.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

POST(E) 500!

O homem com ser racional que é (embora muito pouco racional às vezes...) é muito dado a números e estatísticas.
No seguimento desse acto de tudo traduzir em número assinalamos a quingentésima vez que aqui foi publicado algo.
Agradecemos a todos os que têm tido a paciência de nos seguirem ao longo destas quinhentas “postagens” mas também queremos deixar um abraço, muito especial, a todos os que das mais variadas formas contribuíram para que hoje tenhamos atingido este número de publicações aqui neste modesto blogue.
Obrigado a todos.

domingo, 1 de setembro de 2013