segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CONTRIBUIÇÕES PARA A HISTÓRIA DA CORRIDA PARA TODOS EM PORTUGAL

Com o título CONSIDERAÇÕES SOBRA AS CORRIDAS DO TEJO, Orlando Duarte deu-nos a honra de publicar neste blogue não só um excelente texto sobre a história daquela prova e uma crítica, veemente, aos moldes em que decorre na actualidade mas também um minuciosa explanação sobre o movimento da corrida para todos em Portugal, suas origens e desenvolvimento.
O Professor Mário Machado, director da Revista Spiridon, uma das pessoas citadas no referido texto, teve a gentileza de fazer um comentário que é um grande contributo para a história da corrida em Portugal, suas origens e alguns factos desconhecidos da maioria.
Pela importância deste comentário pensamos que não devia ficar “perdido” como um mero comentário no final do excelente texto de Orlando Duarte.
A equipa do Último Quilómetro decidiu publicar aqui o referido comentário dando-lhe o destaque merecido.
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Boa "memória" Orlando... tudo foi quase assim, como se diz a "história", a evolução das corridas longas em Portugal foi quase assim...Já agora dois detalhes: 1- Eu fui convidado pelo Prof. Melo Carvalho para fazer um plano geral da Corrida Para Todos em Portugal (fui para a ex-DGD uns 5 meses). Entreguei o plano e nesse plano para além de vários esquemas, provas e outras acções de sensibilização, havia o lançamento de uma REVISTA DE CORRIDA. Acontece que o Governo caiu e foram para a DGD outras pessoas, outros técnicos e pronto o plano foi quase esquecido, tendo saído da DGD e voltado para a Escola Secundária. Como "era jovem... tinha 25 anos" e pretendia demonstrar que o plano era viável e tinha sentido. Comecei a organizar várias provas e surgiu a REVISTA SPIRIDON em 1978! A revista surge um pouco como algo de "raiva" e para mostrar que o plano tinha "pernas para andar". Não me enganei tinha mesmo! 2 - Quanto à CORRIDA DO TEJO, efectivamente fui responsável pela organização durante os primeiros 12 anos e depois tudo passou para os técnicos da CMO. Devo referir que os técnicos de desporto da C.M.O. sempre foram escolhidos pela sua enorme experiência profissional (o Prof. Manuel Constantino era o responsável geral). Na primeira edição o meu esquema foi partida de Algés e chegada em frente à Câmara... Apesar de inúmeras demarches não houve autorização das forças policiais e optou-se por um percurso pelo interior. No ano seguinte já conseguimos que todos corressem pela marginal! Mário Machado

2 comentários:

  1. Fizeste bem em realçar este excelente comentário/contributo

    Um abraço

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  2. Sempre atento amigo Jorge, e como gosto de recordar também a História, recordo-me desta odisseia por participar nela correndo, mas os contornos eu desconhecia. Estamos sempre a aprender. Ao Orlando e ao Professor Mário Machado as merecidas vénias pelo seu contributo nesta bonita modalidade.
    Abraço.

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