Antes de mais que fique bem claro: não corro por medalhas (daquelas que são dadas a todas os participantes, que nunca tive pernas para as outras)!
Estou farto de referir que venho do tempo em que não davam camisolas nas provas, quanto mais medalhas!
Na melhor maratona que fiz nem diploma havia!
Corro para ser feliz e saudável, corro por objectivos, que quando alcançados, são as minhas melhores e verdadeira medalhas!
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Não correndo por medalhas, nunca tendo escolhido provas em função dos prémios de presença, quando há medalhas gostos de as receber e coleccionar.
Sou um amante incondicional da corrida e gosto de guardar / coleccionar tudo o que diz respeito a ela, sejam os diplomas, as medalhas, as camisolas (a que dou uso no dia a dia) ou até mesmo os tempos de passagem que levava colados no relógio quando corri as minhas modestas quatro maratonas no século passado.
Sou assim um nostálgico e cada um é com é!
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Agora na Corrida do Tejo (prova em que não participei) "inventaram" um novo sistema de entregarem as medalhas à posteriori num centro comercial em Oeiras!
Como a chamada crise (que é só para alguns e foi criada por quem nunca tem crises) serve para tudo, já há quem fale que é uma medida de contenção de despesas, para evitar o desperdiço de fabricar medalhas a mais, devido há diferença entre atletas inscritos e chegados!
Em relação a esta prova até já andam para ai algumas “teóricos” a falar em economia de mercado!..
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Não fosse este um assunto sério, podendo haver o perigo da “moda” pegar, isto seria um caso para me fartar de rir (o que nestes tempos cinzentos até é benéfico)!
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A Corrida do Tejo é uma prova da Câmara Municipal de Oeiras que entregou a sua organização a um gigante da indústria do equipamento desportivo que a tornou no seu grande evento publicitário anual em Portugal.
As inscrições dessa prova têm subida de uma forma abissal. Quem quiser saber esses valores, bem como a verdadeira história da Corrida do Tejo, pode ler aqui este excelente texto da autoria de Orlando Duarte.
A Câmara Municipal de Oeiras “esqueceu-se” do direito constitucional ao desporto para todos (infelizmente anda muita gente a “esquecer-se” da Constituição da República) e deixou que uma multinacional gerisse a seu belo prazer a organização de uma prova que tem na sua génese a autarquia e não uma qualquer empresa privada.
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A empresa que está na base da organização deste evento, tem enormes lucros anuais, celebrou um contrato com a Câmara Municipal de Oeiras para a organização da prova pelo qual é paga e serve-se da mesma para fins publicitários!
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Se querem dar medalhas é no dia prova!
Medalhas (para quem gosta das mesmas) são para levar para casa depois do esforço feito, para mostrar à mulher, aos filhos, aos netos, aos amigos, para sentir orgulho no esforço realizado, no nosso esforço pessoal, único, na corrida cada um de nós se sente um atleta olímpico quando cumpre os objectivos traçados, por mais modestos que eles sejam, e a medalha é a recordação desses momentos vividos!
Medalhas não são para entregar num qualquer lugar depois da prova, obrigando muita pessoas a enormes deslocações, despesas e perdas de tempo que muitas vezes não podemos efectuar.
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Há muitas maneiras de cortar despesas na Corrida do Tejo, podendo-se até baixar o preço da inscrição. Agora não venham com essa teoria das medalhas e da contenção de custos! Nesse “peditório” o pessoal já deu!
Só uma pergunta? O que vão fazer às centenas de medalhas que os atletas não irão levantar?
Estou farto de referir que venho do tempo em que não davam camisolas nas provas, quanto mais medalhas!
Na melhor maratona que fiz nem diploma havia!
Corro para ser feliz e saudável, corro por objectivos, que quando alcançados, são as minhas melhores e verdadeira medalhas!
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Não correndo por medalhas, nunca tendo escolhido provas em função dos prémios de presença, quando há medalhas gostos de as receber e coleccionar.
Sou um amante incondicional da corrida e gosto de guardar / coleccionar tudo o que diz respeito a ela, sejam os diplomas, as medalhas, as camisolas (a que dou uso no dia a dia) ou até mesmo os tempos de passagem que levava colados no relógio quando corri as minhas modestas quatro maratonas no século passado.
Sou assim um nostálgico e cada um é com é!
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Agora na Corrida do Tejo (prova em que não participei) "inventaram" um novo sistema de entregarem as medalhas à posteriori num centro comercial em Oeiras!
Como a chamada crise (que é só para alguns e foi criada por quem nunca tem crises) serve para tudo, já há quem fale que é uma medida de contenção de despesas, para evitar o desperdiço de fabricar medalhas a mais, devido há diferença entre atletas inscritos e chegados!
Em relação a esta prova até já andam para ai algumas “teóricos” a falar em economia de mercado!..
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Não fosse este um assunto sério, podendo haver o perigo da “moda” pegar, isto seria um caso para me fartar de rir (o que nestes tempos cinzentos até é benéfico)!
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A Corrida do Tejo é uma prova da Câmara Municipal de Oeiras que entregou a sua organização a um gigante da indústria do equipamento desportivo que a tornou no seu grande evento publicitário anual em Portugal.
As inscrições dessa prova têm subida de uma forma abissal. Quem quiser saber esses valores, bem como a verdadeira história da Corrida do Tejo, pode ler aqui este excelente texto da autoria de Orlando Duarte.
A Câmara Municipal de Oeiras “esqueceu-se” do direito constitucional ao desporto para todos (infelizmente anda muita gente a “esquecer-se” da Constituição da República) e deixou que uma multinacional gerisse a seu belo prazer a organização de uma prova que tem na sua génese a autarquia e não uma qualquer empresa privada.
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A empresa que está na base da organização deste evento, tem enormes lucros anuais, celebrou um contrato com a Câmara Municipal de Oeiras para a organização da prova pelo qual é paga e serve-se da mesma para fins publicitários!
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Se querem dar medalhas é no dia prova!
Medalhas (para quem gosta das mesmas) são para levar para casa depois do esforço feito, para mostrar à mulher, aos filhos, aos netos, aos amigos, para sentir orgulho no esforço realizado, no nosso esforço pessoal, único, na corrida cada um de nós se sente um atleta olímpico quando cumpre os objectivos traçados, por mais modestos que eles sejam, e a medalha é a recordação desses momentos vividos!
Medalhas não são para entregar num qualquer lugar depois da prova, obrigando muita pessoas a enormes deslocações, despesas e perdas de tempo que muitas vezes não podemos efectuar.
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Há muitas maneiras de cortar despesas na Corrida do Tejo, podendo-se até baixar o preço da inscrição. Agora não venham com essa teoria das medalhas e da contenção de custos! Nesse “peditório” o pessoal já deu!
Só uma pergunta? O que vão fazer às centenas de medalhas que os atletas não irão levantar?
Caro Amigo Jorge,
ResponderEliminarNão poderia estar mais de acordo com tudo aquilo que o meu Amigo diz no seu artigo, bem como todos os outros que já li ou ouvi falar, sobre a triste ideia de entregar medalhas este ano, aliás eu próprio já o referi também no meu blog.
Eu estive lá e só me resta um desabafo: LAMENTÁVEL!!!
Um abraço amigo.
Uma questão pertinente essa "O que vão fazer às centenas de medalhas que os atletas não irão levantar?"
ResponderEliminarIsto cada vez está pior!!!!
Também nós cá em casa, tanto eu como o meu marido quando começamos, costumávamos dizer que era só para ganhar a medalha.
ResponderEliminarTambém eu tenho muito orgulho nas medalhas conquistadas.
Viva as medalhas entregues na hora de acabar.
eugénia