A PONTE É NOSSA!
Com este título a Spiridon, nr. 23, de Julho / Agosto de 1982, iniciava a reportagem sobre a primeira prova que teve como cenário a travessia da Ponte 25 de Abril.
Uma organização conjunta do Ginásio Clube Português e da Revista Spiridon, que levou 1706 atletas a fazerem parte da história da corrida em Portugal, ao serem os primeiros a atravessar a “ponte á pé”.
Dezasseis anos após a sua construção a ponte abriria as suas “portas” aos atletas.
Não foi um caminho fácil de percorrer até ser obtida a autorização para a realização da prova, o que só aconteceu escassas semanas antes da realização da mesma, obrigando a organização a um trabalho “relâmpago”.
Mas foi a tenacidade desses pioneiros que permitiu dizer “a ponte é nossa” e lançar a pequena semente que germinaria na magnífica meia maratona, e caminhada, que tem com cenário a Ponte 25 de Abril nos dias de hoje.
O Último Quilómetro orgulha-se de ter estado entre esses 1706 pioneiros que atravessaram a ponte a correr nesse dia 20 de Junho de 1982.
Com este título a Spiridon, nr. 23, de Julho / Agosto de 1982, iniciava a reportagem sobre a primeira prova que teve como cenário a travessia da Ponte 25 de Abril.
Uma organização conjunta do Ginásio Clube Português e da Revista Spiridon, que levou 1706 atletas a fazerem parte da história da corrida em Portugal, ao serem os primeiros a atravessar a “ponte á pé”.
Dezasseis anos após a sua construção a ponte abriria as suas “portas” aos atletas.
Não foi um caminho fácil de percorrer até ser obtida a autorização para a realização da prova, o que só aconteceu escassas semanas antes da realização da mesma, obrigando a organização a um trabalho “relâmpago”.
Mas foi a tenacidade desses pioneiros que permitiu dizer “a ponte é nossa” e lançar a pequena semente que germinaria na magnífica meia maratona, e caminhada, que tem com cenário a Ponte 25 de Abril nos dias de hoje.
O Último Quilómetro orgulha-se de ter estado entre esses 1706 pioneiros que atravessaram a ponte a correr nesse dia 20 de Junho de 1982.
Olá Jorge
ResponderEliminarO Cidadão de Corrida também se orgulha de tger alinhado não na 1ª mas na 2ª edição desta prova monumental. Infelizmente, a 3ª edição já não foi autorizada -dizia-se que por causa das vibrações no tabuleiro que o pessoal fazia a correr, punham em risco a segurança da ponte. A solução encontrada foi a partida de Algés. Mas como perdeu a graça, acabou.
Veio, uns anos mais tarde e convencidos os "crâneos da engenharia civil" de que não havia perigo, esta Meia Maratona. Curiosamente, atingiu o estatuto da mais rápida do Mundo, mas com partida também de Algés (para os craques).
Algés está sempre ali, para dar uma mãozinha ao Pragal.
Jorge,
ResponderEliminarParabéns por essa participação tão significativa e que hoje pode partilhar com os demais.
A mim pessoalmente que nada sei, torna-me cada vez mais curiosa da história que cada um de vocês pioneiros de muitas "batalhas" têm para contar.
O meu agradecimento ao ÚLTIMO KM pela partilha... sempre de uma forma tão generosa.
A Ponte é nossa!
ResponderEliminarLindo título!
Esta prova tinha que distância?
Quem inventou essa das vibrações das passadas dos atletas porem em risco a segurança da Ponte, deveria ter algum "Prémio Nobel de Engenharia estupidificada!"
Um abraço
Só os intervenientes poderão esclarecer todo o imbróglio (se estiverem interessados em contar a verdade), mas a 1ª Meia-Maratona de Abril, organizada pela Associação 25 de Abril, e que se realizou em 25-Abr-1984 não foi autorizada pelo poder político da altura (Mário Soares era PR) a atravessar a Ponte 25 de Abril, tendo-se realizado entre Almada e a Trafaria (fiz 1H45'15" e fiquei em 700º!).
ResponderEliminarA consequência imediata é que a 3ª Ponte a Pé, que teve lugar em 20-Mai-1984 (que também fiz, tendo concluído em 948º, em 48' para os 11km), também não foi autorizada a atravessar a Ponte (parecia mal...), tendo-se realizado na Margem Norte do Tejo (Algés-Amoreiras). A desculpa utilizada para estas proibições foi a de que a estrutura da Ponte não teria sido testada para travessia por peões (!!!), embora esta, a realizar-se, ser a terceira travessia! Abraços
De acordo com os meus registos, a 1ª edição, 20-jun-82, da Ponte a Pé, teve 8 km e a 2ª edição, 29-mai-83, teve 12,2 km. Mas tudo isto estará documentado na Revista Spiridon. A Revista de Atletismo, suponho que ainda não existia.
ResponderEliminarE já agora, um dos furos em apoio a maratona que me lembre foi na 5ª Maratona Spiridon, realizada entre Cascais e o Guincho, emn 11-Dez-88. O meu saudoso R4, que nunca vou esquecer, teve um furo imediatamente antes de sermos enviados com urgência pelo Director da prova, para apoio aos km 21 e 38. Com a ajuda do meu sobrinho Jorge, conseguimos mudar o pneu num tempo recorde e deslocarmo-nos a tempo de montar os abastecimentos. Mas foi um susto!!!
Bem essa historia do furo tem a ver com um texto que deve ser publicado para a semana!
ResponderEliminarPor isso não percam “o próximo episódio”!
Quanto à terceira edição da ponte, que acabou por ser feita com partida em Algês e com passagem por debaixo da ponte (!), também tenho a ideia que as autoridades invocaram a previsão de um temporal para esse dia coisa que não aconteceu!
Deve ter sido uma mudança de pneus estilo "Formula 1", não? :)
ResponderEliminarObrigado Egas pelos esclarecimentos e história desta prova
Eu corri nessa primeira edição! A prova acabava junto às instalações do Ginásio Clube Português. :)
ResponderEliminarA. Correia