Por EVB
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Zola Budd, nasceu em 26 de maio de 1966 em Bloemfontein, África do Sul. Tornou-se mundialmente conhecida por correr descalça, e mesmo assim, conseguiu atingir o topo da competição no Atletismo, com recordes mundiais nos 5000m (1985) e nos 3000m (em pista coberta) (1986).
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Por nascer no país do Apartheid - a política racista e de segregação social, teve a carreira prejudicada e alguns recordes não reconhecidos e impossibilitada de participar, pelo seu país de nascimento, nos Jogos Olímpicos (Los Angeles).
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Todavia, em 1984, pouco tempo depois de conseguir o melhor tempo de sempre nos 5000 m, mas não reconhecido pela IAAF pelas razões apontadas, foi convencida a representar a Grã-Bretanha, ao tempo com governado por ultra direita, cujo PM era Margaret Thatcher, sendo para isso naturalizada em tempo recorde, o que gerou grande controvérsia, por tal naturalização ter sido considerada ilegal por muitos, e também pelo que representou de apoio encapotado de Thatcher à política racista da África do Sul.
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A atleta foi todavia infeliz na sua participação nos Jogos, estando envolvida numa queda célebre, em plena final dos 5000m, que afastou a favorita, a norte-americana, Mary Decker, embora não parecesse culpada de qualquer falta a comunicação social norte-americana julgou-a sumariamente.
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Por nascer no país do Apartheid - a política racista e de segregação social, teve a carreira prejudicada e alguns recordes não reconhecidos e impossibilitada de participar, pelo seu país de nascimento, nos Jogos Olímpicos (Los Angeles).
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Todavia, em 1984, pouco tempo depois de conseguir o melhor tempo de sempre nos 5000 m, mas não reconhecido pela IAAF pelas razões apontadas, foi convencida a representar a Grã-Bretanha, ao tempo com governado por ultra direita, cujo PM era Margaret Thatcher, sendo para isso naturalizada em tempo recorde, o que gerou grande controvérsia, por tal naturalização ter sido considerada ilegal por muitos, e também pelo que representou de apoio encapotado de Thatcher à política racista da África do Sul.
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A atleta foi todavia infeliz na sua participação nos Jogos, estando envolvida numa queda célebre, em plena final dos 5000m, que afastou a favorita, a norte-americana, Mary Decker, embora não parecesse culpada de qualquer falta a comunicação social norte-americana julgou-a sumariamente.
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Com o derrube do regime do Apartheid, Zola Budd voltou às origens e nos Jogos Olímpicos de Barcelona, 1992, pode finalmente representar a sua pátria, a República da África do Sul, então já com um regime político democrático e sob a presidência do herói nacional, Nelson Mandela, do ANC e com a participação do Partido Comunista no governo.
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Embora Zola tivesse conseguido ainda o segundo melhor tempo do ano (1992), a sua carreira estava perto do fim e não conseguiu a medalha tão desejada, passando ao lado de uma grande carreira, por ter tido a infelicidade de ter nascido na África do Sul do Apartheid. Manteve até ao fim a sua imagem de marca – correr descalça. Supõe-se que, já mãe de três filhas, e vivendo no seu país, a atleta ainda continue a correr por puro prazer, como o fazem alguns grandes atletas. Mas provavelmente já não descalça… já que as vantagens de correr descalço para o corpo humano só existem, obviamente, em determinadas condições de piso e andamento.
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Não sei se a jovem que filmámos na VIª Odivelas-Loures-Odivelas, em 19-Jan-1986, prova ganha nesse ano por Renato Graça e Rita Borralho, duas das grandes figuras desportivas da época (e por quem continuamos a ter grande admiração, nas suas actividades profissionais), teria querido imitar a campeã sul-africana ou apenas estaria habituada a correr (e talvez a andar) descalça. Mas correr 18 km em piso duro, de alcatrão, não foi decerto tarefa fácil. Espero que não tenha deixado sequelas.
Com o derrube do regime do Apartheid, Zola Budd voltou às origens e nos Jogos Olímpicos de Barcelona, 1992, pode finalmente representar a sua pátria, a República da África do Sul, então já com um regime político democrático e sob a presidência do herói nacional, Nelson Mandela, do ANC e com a participação do Partido Comunista no governo.
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Embora Zola tivesse conseguido ainda o segundo melhor tempo do ano (1992), a sua carreira estava perto do fim e não conseguiu a medalha tão desejada, passando ao lado de uma grande carreira, por ter tido a infelicidade de ter nascido na África do Sul do Apartheid. Manteve até ao fim a sua imagem de marca – correr descalça. Supõe-se que, já mãe de três filhas, e vivendo no seu país, a atleta ainda continue a correr por puro prazer, como o fazem alguns grandes atletas. Mas provavelmente já não descalça… já que as vantagens de correr descalço para o corpo humano só existem, obviamente, em determinadas condições de piso e andamento.
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Não sei se a jovem que filmámos na VIª Odivelas-Loures-Odivelas, em 19-Jan-1986, prova ganha nesse ano por Renato Graça e Rita Borralho, duas das grandes figuras desportivas da época (e por quem continuamos a ter grande admiração, nas suas actividades profissionais), teria querido imitar a campeã sul-africana ou apenas estaria habituada a correr (e talvez a andar) descalça. Mas correr 18 km em piso duro, de alcatrão, não foi decerto tarefa fácil. Espero que não tenha deixado sequelas.
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Nota: Nos dois últimos dois números da Revista Spiridon (189 e 190) poderão ler o excelente artigo da Dra. Nancy Davies CORRER DESCALÇO... UMA OPÇÃO ESTRANHA?
Atleta que se supera não só no seu esporte mas também na vida...
ResponderEliminartendo de superar o racismo no próprio país e nao ver seus feitos serem reconhecidos...
Uma pena...
É muito interessante o fato dela correr descalça...
Vi muitas repostágens positivas sobre a prática, mas não consigo...
Boa semana
Bjinhos
ps. Usei um texto seu no meu blog, espero que não se importe...
Ju
Ai... se eu corresse assim nunca mais andava....
ResponderEliminarGrande mérito a todos os níveis!