Uma das mais bem organizadas provas de estrada “Abertas-a-Todos” que se disputam no actual Calendário Nacional é, sem dúvida a “Corrida do Tejo” e apontei ir fazer aqueles 10 km de belas paisagens junto ao rio.
O tempo que tinha previsto rondava os 44 minutos e naquela manhã da competição encontrei apenas duas entradas para os atletas. Uma com o distico SUB 40 MINUTOS e outra lá no fundo para todos os outros. Muito bem como o ritmo deveria ser de 44 minutos lá fui para a porta onde todos entravam.
Fui para a zona de partida faltavam 30 minutos e tudo estava perfeito, até havia espaço para aquecer um pouco. Passados 15 minutos cheguei um pouco mais à frente e como é lógico houve um momento em que já não era possível avançar mais...
OK, perfeito estou no meio do pelotão, agora é aguardar o tiro de largada. Bom ambiente, sem empurrões, dir-se-ia que estava numa prova no estrangeiro.
Volvidos alguns minutos começou a prova e como havia “Chips” pouco me importei pois pensei o tempo começava a contar quando passasse por cima dos tapetes electrónicos. Não passou mais de um minuto e aí estava eu a passar pela linha de partida. OK vamos ao bom ritmo...
Qual ritmo?
Sim, qual ritmo?
Era quase impossível correr perante o magote de não corredores que estava na frente... Ziguezagueando lá fui tentado passar por entre “pares de namorados” muito agarradinhos, mais uns tantos de mão dada entoando alegres canções, mais um caminhante que tranquilamente levava o seu cão pela trela como se estivesse em plena avenida e não numa corrida, mais aquele paizinho que em pequenas passadas empurrava o carrinho de bébé com a criança a chorar (Não chores Danielzinho pois estamos quase a chegar – clamava o pai todo risonho...) mais um grupo de quatro jovens de ombros juntos, “colados” a gritar (ninguém passa por nós...), mais outros que alegremente me retorquia “mas qual é a pressa deste gajo” isto é uma Festa... “Não vás depressa pois não ganhas nada!”.
Correr, mesmo para quem corre um pouco lentamente como eu só o consgui fazer, com toda a liberdade, quando atingi a subida do Gibalta, por volta dos 2 km... antes, bom antes foi ziguezagueando, acelerando e travando, pulando pelos passeios, fugindo daquele grupo para encalhar noutro...
Que pena a “Corrida do Tejo” não prever mais PORTAS DE ENTRADA para que os atletas se colocassem nos locais onde a maioria vai correr ao mesmo ritmo de passada. Era fácil, bastava tomar como regra os tempos finais do ano anterior... SUB 40’... SUB 42... SUB 44’... etc
Assim havia espaço e Festa para todos os níveis!
Enfim, voltarei ao TEJO para voltar a correr a CORRIDA mas é uma pena que muita gente que está nas nossas corridas não respeite quem quer mesmo e SÓ correr!
O tempo que tinha previsto rondava os 44 minutos e naquela manhã da competição encontrei apenas duas entradas para os atletas. Uma com o distico SUB 40 MINUTOS e outra lá no fundo para todos os outros. Muito bem como o ritmo deveria ser de 44 minutos lá fui para a porta onde todos entravam.
Fui para a zona de partida faltavam 30 minutos e tudo estava perfeito, até havia espaço para aquecer um pouco. Passados 15 minutos cheguei um pouco mais à frente e como é lógico houve um momento em que já não era possível avançar mais...
OK, perfeito estou no meio do pelotão, agora é aguardar o tiro de largada. Bom ambiente, sem empurrões, dir-se-ia que estava numa prova no estrangeiro.
Volvidos alguns minutos começou a prova e como havia “Chips” pouco me importei pois pensei o tempo começava a contar quando passasse por cima dos tapetes electrónicos. Não passou mais de um minuto e aí estava eu a passar pela linha de partida. OK vamos ao bom ritmo...
Qual ritmo?
Sim, qual ritmo?
Era quase impossível correr perante o magote de não corredores que estava na frente... Ziguezagueando lá fui tentado passar por entre “pares de namorados” muito agarradinhos, mais uns tantos de mão dada entoando alegres canções, mais um caminhante que tranquilamente levava o seu cão pela trela como se estivesse em plena avenida e não numa corrida, mais aquele paizinho que em pequenas passadas empurrava o carrinho de bébé com a criança a chorar (Não chores Danielzinho pois estamos quase a chegar – clamava o pai todo risonho...) mais um grupo de quatro jovens de ombros juntos, “colados” a gritar (ninguém passa por nós...), mais outros que alegremente me retorquia “mas qual é a pressa deste gajo” isto é uma Festa... “Não vás depressa pois não ganhas nada!”.
Correr, mesmo para quem corre um pouco lentamente como eu só o consgui fazer, com toda a liberdade, quando atingi a subida do Gibalta, por volta dos 2 km... antes, bom antes foi ziguezagueando, acelerando e travando, pulando pelos passeios, fugindo daquele grupo para encalhar noutro...
Que pena a “Corrida do Tejo” não prever mais PORTAS DE ENTRADA para que os atletas se colocassem nos locais onde a maioria vai correr ao mesmo ritmo de passada. Era fácil, bastava tomar como regra os tempos finais do ano anterior... SUB 40’... SUB 42... SUB 44’... etc
Assim havia espaço e Festa para todos os níveis!
Enfim, voltarei ao TEJO para voltar a correr a CORRIDA mas é uma pena que muita gente que está nas nossas corridas não respeite quem quer mesmo e SÓ correr!
Mário Cabica
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*Foto ilustrativa deste texto:
Chegada da 1ª edição da
Corrida do Tejo*
Chegada da 1ª edição da
Corrida do Tejo*
Por motivos idênticos deixei de participar na Meia da Ponte, em Março em Lisboa.
ResponderEliminarQuando às organizações lhes interessa mais anunciar que tiveram X (um X grande de preferência) atletas (atletas?) que efectivamente proporcionar uma boa corrida para todos os atletas independentemente do nível de cada um, então alguma coisa está mal e sai a perder a Corrida, não duvido.
Um grande número de participantes, não tenho nada contra, correr entre milhares pode ser bom se a organização é boa, mas pode também ser simplesmente desastroso quando à organização interessa apenas e só os números e os lucros.
à Corrida do Tejo já não vou há anos. Precisamente pelos motivos indicados.
E eu... não corro nada, mas mesmo esse nada, quando me inscrevo numa corrida, esse nada é para correr... e se até pago para isso, não tolero que não consiga correr.
Ana Pereira