Inúmeras vezes sou questionado
pela minha mulher: para onde vais correr hoje?
Sempre preocupada com a minha
segurança e antevendo o dia em que me dê um “tranco” e tenham de me ir buscar
de padiola algures ao meio do campo quer sempre ter uma ideia em que caminhos
ando “perdido”.
Quando lhe respondo, a escassos
minutos de sair de casa, que não sei, não gosta da resposta e não entende como
eu não possa saber o trajecto que vou efectuar mas a verdade é que não sei
mesmo!
Se na maioria do treinos há um
percurso mentalmente planeado em função do tempo de corrida que se pretende
fazer há os outros casos em que o percurso se vai definindo durante os mesmo e
fruto de vontades e “apetites” da altura.
Mesmo conhecendo a palmo os
terrenos por onde treino é sempre possível descobrir “novos” percursos que no
fundo são percursos subjacentes aos usados e conhecidos mas percorridos de
outra forma, com outra ordenação e acabando
por parecer uma novidade.
Normalmente são os treinos mais
agradáveis esses em que não sabemos para onde vamos, em que vamos desenrolando
o treino como se fosse um novelo de lã e criando o percurso enquanto
corremos.
Também acontece às vezes sairmos
com a ideia de fazer determinado percurso e acabarmos por inventar um completamente
diferente e que nos deixa muito mais felizes no final do mesmo.
Por tudo isto é que muitas vezes
é mesmo impossível dizermos para onde vamos correr por mais que isso apoquente
quem quer velar pela nossa segurança.
Se a isto juntarmos a nossa total
aversão a correr com telemóvel então as coisas ainda se complicam mais para
quem espera por nós às vezes duas horas ou mais.
Nem mais, amigo Jorge!
ResponderEliminarA mim também me acontece exactamente isso que descreveu... Muitas vezes saio sem percurso planeado... E outras vezes quando planeio alguma coisa, acabo sempre por fazer diferente... Mas nos treinos mais longos costume levar o telemóvel, não vá o diabo tecê-las...
ResponderEliminarEu que corro pouco e sempre no mesmo sítio, mais coisa menos coisa, também gosto de alterar o percurso, dá mais gosto realmente... Mas Jorge, tente, tente sempre tranquiliza-la, porque quando o Josef sai para correr pela cidade eu também fico como ela, compreendo-a muito bem.
ResponderEliminarbeijinho aos dois.
O comentador alemdorio, sou eu Eugénia,
ResponderEliminarhum... e que tal levar identificação? Mal feita a comparação, a minha Molly usa coleira com nome e telefone. Não vá um dia perder-se nos seus "treinos".
ResponderEliminarEm tempos perdi um... depois achei-o :) mas a coisa podia dar para o torto... - pode-se ler em:
http://ascronicasdaana.blogspot.com/2009/03/dipsy.html
Beijinho
Pikena Ana