Quando começaram a surgir as primeiras provas de montanha em Portugal (numa época em que era “pecado” inserir qualquer subida no traçado de uma prova!), elas eram pura e simplesmente isso, de Montanha e pronto!
Passados que são 28 anos sobre a primeira edição da velhinha (mas sempre jovem!) Manteigas - Penhas Douradas, temos um vasto, diversificado e rico calendário de provas de montanha a nível nacional.
Valeu o esforço, heróico, daqueles pioneiros (na altura, muitas vezes chamados de malucos!) sendo de realçar que alguns desses homens, que deram os primeiros passos para a implementação das provas de montanha em Portugal, ainda hoje se encontram no activo (e de que maneira!).
Com a descoberta pelas novas gerações de corredores, do prazer da Corrida em Montanha em Portugal, e com o surgimento de novas e pujantes organizações e organizadores, como é óbvio, começou a importar-se a designação de TRAIL, para nos referirmos às provas de montanha e muitos organizadores usam mesmo essa palavra inglesa na designação das suas provas.
Na nossa modesta opinião a língua Portuguesa é demasiadamente rica para termos que importar palavras estrangeiras, quando não há necessidade.
Dirão alguns que é uma designação internacional, retorquiremos nós que sujeitarmo-nos a esse tipo de globalizações linguísticas (ou outras, mas isso é outra assunto!), é estar a diminuir a nossa cultura e identidade, como povo independente e soberano.
Dirão outros, que provas de montanha são algo muito generalista e que o “trail” é um tipo de percurso com características próprias.
De acordo que uma prova de Montanha pode ser em estrada ou em trilhos e o “trail”, que julgamos poder ser traduzido por trilhos, aliás como fizeram alguns organizadores de provas em Portugal (e até há uma expressão muito Portuguesa para determinados trilhos: caminhos de cabras!).
Não vamos querer que as provas comecem todas a chamar-se trilhos disto ou daquilo. Seria quase tão funesto com a proliferação do nome de “trail” nas provas. Mas apenas pedimos que usem a imaginação e respeitem a língua de Camões, deixemo-nos de importações linguísticas, só por estarem na moda!
E já agora, não haverá na língua Portuguesa nada para traduzir o “Free Running”? Vamos continuar por aí, a usar termos estrangeiros, para nos dar um “certo ar”?
Eu, como sou português, tenho orgulho em falar e escrever na língua de Fernando Pessoa.
Passados que são 28 anos sobre a primeira edição da velhinha (mas sempre jovem!) Manteigas - Penhas Douradas, temos um vasto, diversificado e rico calendário de provas de montanha a nível nacional.
Valeu o esforço, heróico, daqueles pioneiros (na altura, muitas vezes chamados de malucos!) sendo de realçar que alguns desses homens, que deram os primeiros passos para a implementação das provas de montanha em Portugal, ainda hoje se encontram no activo (e de que maneira!).
Com a descoberta pelas novas gerações de corredores, do prazer da Corrida em Montanha em Portugal, e com o surgimento de novas e pujantes organizações e organizadores, como é óbvio, começou a importar-se a designação de TRAIL, para nos referirmos às provas de montanha e muitos organizadores usam mesmo essa palavra inglesa na designação das suas provas.
Na nossa modesta opinião a língua Portuguesa é demasiadamente rica para termos que importar palavras estrangeiras, quando não há necessidade.
Dirão alguns que é uma designação internacional, retorquiremos nós que sujeitarmo-nos a esse tipo de globalizações linguísticas (ou outras, mas isso é outra assunto!), é estar a diminuir a nossa cultura e identidade, como povo independente e soberano.
Dirão outros, que provas de montanha são algo muito generalista e que o “trail” é um tipo de percurso com características próprias.
De acordo que uma prova de Montanha pode ser em estrada ou em trilhos e o “trail”, que julgamos poder ser traduzido por trilhos, aliás como fizeram alguns organizadores de provas em Portugal (e até há uma expressão muito Portuguesa para determinados trilhos: caminhos de cabras!).
Não vamos querer que as provas comecem todas a chamar-se trilhos disto ou daquilo. Seria quase tão funesto com a proliferação do nome de “trail” nas provas. Mas apenas pedimos que usem a imaginação e respeitem a língua de Camões, deixemo-nos de importações linguísticas, só por estarem na moda!
E já agora, não haverá na língua Portuguesa nada para traduzir o “Free Running”? Vamos continuar por aí, a usar termos estrangeiros, para nos dar um “certo ar”?
Eu, como sou português, tenho orgulho em falar e escrever na língua de Fernando Pessoa.
Jorge
ResponderEliminarConfesso que o inglês para mim não é chinês mas pouco falta para isso. Sou do tempo em que era a lingua francesa a mais utilizada na época e foi essa que aprendi nos bancos de escola.
:)
Quando me apreceram provas com designações de Trail's, Raid's e afins, fiquei sem saber o que era esse tipo de prova.
Fui ao dicionário e verifiquei que afinal Trail eram trilhos e que Raid seria Raide, que em termos de desporto significa: «Prova longa, destinada a demonstrar a resistência dos homens que a acompanham e do material que estes utilizam».
Fiquei elucidado, e como afinal são os inglesismos que estão a definir a nossa sociedade que continuemos a escrever Farmácia com PH. Sempre era um regresso a um passado em que os ingleses, devido à santa aliança com Portugal, faziam disto uma colónia ingesa.
Abraços.
oi, jorge!!!
ResponderEliminaré um assunto bem polêmico, que gera de vez em quando algumas discussões no meio culto e jornalístico aqui no brasil... mas só de vez em quando.... porque pouco depois está todo mundo dizendo site, oo personal training e por aí vai...
o que podemos fazer é tentar ao máximo valorizar nosso idioma, e estimular a reflexão sobre seu uso... como você fez aqui em seu post... deixei a palavra post de propósito;)
bjs
http://elismc.blogspot.com