Todos nós que corremos e gostamos de fazer provas longe do alcatrão, em trilhos e plena comunhão com a natureza, sabemos o quanto é importante uma boa marcação do percurso.
No sentido de um percurso bem marcado generalizou-se o uso de fita de plástico como sinalização do caminho correcto.
Todos sabemos a importância dessas fitas e o quanto nos aflige a ausência delas quando em plena prova, pois pode ser sinal de que nos enganámos no caminho a seguir.
O grande problema é que muitas entidades marcam os percursos e não têm o cuidado no final dos eventos de desmarcar os mesmos e começa a ser visível fitas, a poluir a paisagem e o ambiente, um pouco por todo o lado.
Se há organizadores que têm esse cuidado de desmarcar o percurso, outros pura e simplesmente não têm qualquer respeito pelo meio ambiente!
Não estamos apenas a falar de eventos de corrida (que até são dos organizadores mais cuidadosos nessa matéria) mas sim de um sem número de entidades como, por exemplo, organizadores de provas de BTT, caminhadas, passeios de todo o terreno, etc, etc
Uma fita deixada num qualquer trilho vai lá ficar por uns 400 anos!
Face a este panorama, as autoridades responsáveis pela autorização do evento deveriam obrigar os responsáveis pelo mesmo a desmarcar o percurso e em caso de incumprimento procederem à desmarcação do percurso e apresentarem a conta desse trabalho aos prevaricadores, isto para além de suspenderem a autorização para a realização de novo evento por determinado tempo, e até aplicar multas.
O problema é que, excluindo os eventos realizados em Parques Naturais, ou mesmo em áreas protegidas, em que há entidades responsáveis pela zona e regras rígidas a cumprir, em todos os outros locais não sabemos quem é a entidade responsável ou se há mesmo alguma.
Mas há uma medida que está ao alcance de todos os corredores (e praticantes de outros desportos em que se usam este tipo de sinalização) é verificar se a entidade organizadora teve o cuidado de limpar o percurso do evento de toda a sinalização colocada e outros detritos provocados pela passagem dos atletas.
Caso a entidade organizadora não tenha tido essas preocupações ambientais deveremos protestar junto da mesma e se a situação se repetir, ou não escutarem os nossos protestos, nunca mais voltar a participar em eventos sobre a égide dessa entidade.
Também não nos devemos esquecer que as nossas atitudes contribuem muito para a não poluição dos percursos, seja em prova ou em treino: não abandonar seja que lixo for nos trilhos deve ser uma regra de ouro a respeitar.
Saibamos usufruir da natureza sem a poluir e lutemos por que todos a respeitem.
No sentido de um percurso bem marcado generalizou-se o uso de fita de plástico como sinalização do caminho correcto.
Todos sabemos a importância dessas fitas e o quanto nos aflige a ausência delas quando em plena prova, pois pode ser sinal de que nos enganámos no caminho a seguir.
O grande problema é que muitas entidades marcam os percursos e não têm o cuidado no final dos eventos de desmarcar os mesmos e começa a ser visível fitas, a poluir a paisagem e o ambiente, um pouco por todo o lado.
Se há organizadores que têm esse cuidado de desmarcar o percurso, outros pura e simplesmente não têm qualquer respeito pelo meio ambiente!
Não estamos apenas a falar de eventos de corrida (que até são dos organizadores mais cuidadosos nessa matéria) mas sim de um sem número de entidades como, por exemplo, organizadores de provas de BTT, caminhadas, passeios de todo o terreno, etc, etc
Uma fita deixada num qualquer trilho vai lá ficar por uns 400 anos!
Face a este panorama, as autoridades responsáveis pela autorização do evento deveriam obrigar os responsáveis pelo mesmo a desmarcar o percurso e em caso de incumprimento procederem à desmarcação do percurso e apresentarem a conta desse trabalho aos prevaricadores, isto para além de suspenderem a autorização para a realização de novo evento por determinado tempo, e até aplicar multas.
O problema é que, excluindo os eventos realizados em Parques Naturais, ou mesmo em áreas protegidas, em que há entidades responsáveis pela zona e regras rígidas a cumprir, em todos os outros locais não sabemos quem é a entidade responsável ou se há mesmo alguma.
Mas há uma medida que está ao alcance de todos os corredores (e praticantes de outros desportos em que se usam este tipo de sinalização) é verificar se a entidade organizadora teve o cuidado de limpar o percurso do evento de toda a sinalização colocada e outros detritos provocados pela passagem dos atletas.
Caso a entidade organizadora não tenha tido essas preocupações ambientais deveremos protestar junto da mesma e se a situação se repetir, ou não escutarem os nossos protestos, nunca mais voltar a participar em eventos sobre a égide dessa entidade.
Também não nos devemos esquecer que as nossas atitudes contribuem muito para a não poluição dos percursos, seja em prova ou em treino: não abandonar seja que lixo for nos trilhos deve ser uma regra de ouro a respeitar.
Saibamos usufruir da natureza sem a poluir e lutemos por que todos a respeitem.
Apoiado, Jorge.
ResponderEliminarEu próprio, já andei a retirar fitas que foram deixadas por outros a quem nem passou pela cabeça que as deveriam tirar no final do evento.
Há que "dar na cabeça" destas organizações, pois devem pensar na totalidade das operações respeitantes ao evento e não dexá-las pela metade.
Grande abraço.
FA
Muito bem dito! Sou completamente a favor destas sugestões!
ResponderEliminarJorge
ResponderEliminarPor causa de uma fita que não foi retirada quando o era devido, andei perdido uma hora na Serra do Gerês e ainda por cima lesionado (Geira Romana).
E muitas outras fitas estavam noutros locais do ano anterior, que provocaram várias situações de corredores sem saberem que rumo tomar.
Fala-se do corredor que não respeita o meio ambiente com o deitar para o chão garrafas e demais lixo, mas as organizações também o fazem e ninguém se refere a isso. Ninguém não! Estás tu a fazê-lo, mas penso que daqui a vinte anos irás escrever um tema igual.
Abraços duplos.
Caro Jorge Branco;
ResponderEliminarEste completamente de acordo com este seu texto, e que muito contribui para alertar as mentalidades na defesa do meio ambiente. Afinal todos apreciamos a natureza bem cuidada, mas nem todos fazem para cuidar dela. Até os organizadores de eventos terão de ter esse compromisso.
Ainda no passado fim de semana participei numa prova que atravessava por muitos km's uma área natural preservada. Mas ainda estávamos em actividade desportiva e já lá estavam os voluntários de vassoura e sacos na mão, para recolherem todos os resídos dos abastecimentos. Neste país é assim, e em Portugal decerto há que mudar mentalidades e o tipo de civísmo.
Um abraço
dos Xavier's
Caro Jorge
ResponderEliminarConcordo plenamente consigo,pois para se realizar alguma prova ou passeio tem de haver licenças ora na altura de passarem as licenças as entidades deviam ter o cuidado de informar que caso não fossem retiradas as marcações não haveria licença para o próximo ano.
É que todos os anos quando vamos marcar o percurso da Corrida do Mirante,trazemos um saco cheio de fitas de outras organizações,pois as nossas são retiradas logo acaba a prova.
É claro que dá trabalho mas o ambiente agradece.
Cumprimentos.
Alexandre Beijinha