Pensámos em lembrar aos amigos corredores alguns dos locais de treino que conhecemos, a maior parte deles em Lisboa, e apelamos a que nos falem de outros.
Vamos começar pelo mítico Estádio 1º de Maio. Mítico não só por razões desportivas, já que foi aqui que se realizou o maior dos comícios já alguma vez acontecidos neste país, em 1 de Maio de 1974, e a que tive a enorme felicidade de assistir.
A nossa utilização daquele Parque de Jogos, que já existe desde Junho de 1959, iniciou-se em 1980, quando nos começámos a dedicar mais a sério à Corrida a Pé. Ele viria ser depois dos anos 80, objecto de grandes transformações, sendo as principais a construção do Pavilhão Desportivo, (inicialmente com alimentação através de energia solar, tendo sido até um precursor nessa área, mas essa instalação, que estava desactivada há alguns anos, suponho que por deficiente manutenção da firma responsável, acabou por ser desmontada há pouco tempo), a construção da Piscina, de 25 metros, a passagem dos balneários utilizados pelo Atletismo, que se situavam junto da portaria principal (Avenida Rio de Janeiro) (e de que gostávamos muito, principalmente pela comodidade da localização) para os do campo de futebol, situados por baixo da bancada principal e a substituição da velha pista de cinza por tartan.
Não vos vou descrever como aceder ao Estádio, localizado na Avenida Rio de Janeiro, que é perpendicular às avenidas do Brasil, da Igreja e dos EUA, começando e terminando na primeira e terceira, e situado no Bairro de Alvalade, podendo ser obtidos todos os dados no sítio do INATEL e o respectivo mapa por exemplo no GOOGLE MAPS. Apenas quero informar que o autocarro número 744, que parte do Cais do Sodré, e passa sucessivamente pela Praça dos Restauradores, pela Praça Marquês de Pombal e pela Praça Duque de Saldanha, seguindo depois pela Avenida da República, tendo paragens praticamente à porta do Estádio, na Avenida Rio de Janeiro.
O acesso é reservado aos sócios, mas qualquer pessoa se pode tornar associado (e envolvendo o cônjuge, sem mais custos) pela módica quantia de vinte euros por ano (custo relativo a 2010), que possibilita todos os descontos nas várias instalações de turismo do INATEL, espalhadas pelo país.
A pista do Estádio, de 400 metros de tartan, pode ser utilizada sempre que não esteja em uso para competições oficiais, mediante pagamento de taxa própria (ver condições de utilização no sítio do INATEL)
O circuito de manutenção tem cerca de 1200 metros de extensão, mas é possível, com várias variantes, aumentar o comprimento de cada volta de treino. Em geral, entre 6’ (para os atletas de alta competição, sem desvios) até aos 12, em andamento lento, dependendo do percurso escolhido. A utilização é grátis. Apenas haverá que pagar o balneário, no caso de se pretender.
Uma das aliciantes do Estádio, para quem corre, são as possibilidades de prolongar o treino para o exterior, de que vou enumerar as mais comuns, aproximadamente entre 10 a 20 minutos de corrida do “1º de Maio”. Assim temos:
-Estádio Universitário
-Quinta das Conchas
-Mata de Benfica
-Jardim do Campo Grande
-Parque da Bela Vista
-Parque José Gomes Ferreira (Mata do Aeroporto)
Qualquer dos atletas habituais do Parque 1º de Maio conhece como os seus dedos estes percursos, onde a natureza impera, e onde é possível chegar sem grandes problemas de travessias de trânsito.
Houve até quem tivesse inventado um célebre treino de três horas (ou mais) que ia do “1º de Maio” ao “Universitário”, depois regresso, passando de novo pelo Estádio, mas sem parar e prosseguindo para o outro lado da cidade, até à Quinta da Bela Vista, em Chelas, e por fim regresso definitivo à “nossa casa”, o 1º de Maio, mas a modéstia não me permite dizer quem foi… e que outros depois prosseguiram com sucesso.
Não vos vou falar no entanto da história desportiva do Parque, das proezas atléticas até aos episódios tragicómicos, e alguns, infelizmente, só trágicos, a acabarem até no hospital, mas, tanto quanto tenho conhecimento, sem nenhum caso fatal. Embora tenhamos a lamentar, durante estas três décadas, o desaparecimento de alguns atletas e bons amigos, todos eles devido a doenças graves e fatais, que raramente perdoam. Isso ficará para outra ocasião.
O Parque abre às 7.00 e a partir daí , podem utilizar-se balneários. Mas para quem pretenda começar mais cedo é possível correr (ou andar) nas ruas que circundam o parque, praticamente sem grandes problemas de trânsito, e muito menos a essa hora. Apesar da hora madrugadora, nunca tivemos problemas nestes treinos, algumas vezes feitos a solo, quando os companheiros não podiam vir.
Vamos começar pelo mítico Estádio 1º de Maio. Mítico não só por razões desportivas, já que foi aqui que se realizou o maior dos comícios já alguma vez acontecidos neste país, em 1 de Maio de 1974, e a que tive a enorme felicidade de assistir.
A nossa utilização daquele Parque de Jogos, que já existe desde Junho de 1959, iniciou-se em 1980, quando nos começámos a dedicar mais a sério à Corrida a Pé. Ele viria ser depois dos anos 80, objecto de grandes transformações, sendo as principais a construção do Pavilhão Desportivo, (inicialmente com alimentação através de energia solar, tendo sido até um precursor nessa área, mas essa instalação, que estava desactivada há alguns anos, suponho que por deficiente manutenção da firma responsável, acabou por ser desmontada há pouco tempo), a construção da Piscina, de 25 metros, a passagem dos balneários utilizados pelo Atletismo, que se situavam junto da portaria principal (Avenida Rio de Janeiro) (e de que gostávamos muito, principalmente pela comodidade da localização) para os do campo de futebol, situados por baixo da bancada principal e a substituição da velha pista de cinza por tartan.
Não vos vou descrever como aceder ao Estádio, localizado na Avenida Rio de Janeiro, que é perpendicular às avenidas do Brasil, da Igreja e dos EUA, começando e terminando na primeira e terceira, e situado no Bairro de Alvalade, podendo ser obtidos todos os dados no sítio do INATEL e o respectivo mapa por exemplo no GOOGLE MAPS. Apenas quero informar que o autocarro número 744, que parte do Cais do Sodré, e passa sucessivamente pela Praça dos Restauradores, pela Praça Marquês de Pombal e pela Praça Duque de Saldanha, seguindo depois pela Avenida da República, tendo paragens praticamente à porta do Estádio, na Avenida Rio de Janeiro.
O acesso é reservado aos sócios, mas qualquer pessoa se pode tornar associado (e envolvendo o cônjuge, sem mais custos) pela módica quantia de vinte euros por ano (custo relativo a 2010), que possibilita todos os descontos nas várias instalações de turismo do INATEL, espalhadas pelo país.
A pista do Estádio, de 400 metros de tartan, pode ser utilizada sempre que não esteja em uso para competições oficiais, mediante pagamento de taxa própria (ver condições de utilização no sítio do INATEL)
O circuito de manutenção tem cerca de 1200 metros de extensão, mas é possível, com várias variantes, aumentar o comprimento de cada volta de treino. Em geral, entre 6’ (para os atletas de alta competição, sem desvios) até aos 12, em andamento lento, dependendo do percurso escolhido. A utilização é grátis. Apenas haverá que pagar o balneário, no caso de se pretender.
Uma das aliciantes do Estádio, para quem corre, são as possibilidades de prolongar o treino para o exterior, de que vou enumerar as mais comuns, aproximadamente entre 10 a 20 minutos de corrida do “1º de Maio”. Assim temos:
-Estádio Universitário
-Quinta das Conchas
-Mata de Benfica
-Jardim do Campo Grande
-Parque da Bela Vista
-Parque José Gomes Ferreira (Mata do Aeroporto)
Qualquer dos atletas habituais do Parque 1º de Maio conhece como os seus dedos estes percursos, onde a natureza impera, e onde é possível chegar sem grandes problemas de travessias de trânsito.
Houve até quem tivesse inventado um célebre treino de três horas (ou mais) que ia do “1º de Maio” ao “Universitário”, depois regresso, passando de novo pelo Estádio, mas sem parar e prosseguindo para o outro lado da cidade, até à Quinta da Bela Vista, em Chelas, e por fim regresso definitivo à “nossa casa”, o 1º de Maio, mas a modéstia não me permite dizer quem foi… e que outros depois prosseguiram com sucesso.
Não vos vou falar no entanto da história desportiva do Parque, das proezas atléticas até aos episódios tragicómicos, e alguns, infelizmente, só trágicos, a acabarem até no hospital, mas, tanto quanto tenho conhecimento, sem nenhum caso fatal. Embora tenhamos a lamentar, durante estas três décadas, o desaparecimento de alguns atletas e bons amigos, todos eles devido a doenças graves e fatais, que raramente perdoam. Isso ficará para outra ocasião.
O Parque abre às 7.00 e a partir daí , podem utilizar-se balneários. Mas para quem pretenda começar mais cedo é possível correr (ou andar) nas ruas que circundam o parque, praticamente sem grandes problemas de trânsito, e muito menos a essa hora. Apesar da hora madrugadora, nunca tivemos problemas nestes treinos, algumas vezes feitos a solo, quando os companheiros não podiam vir.
EVB
Fevereiro 2010
Boa tarde,
ResponderEliminarTambém ando a escrever sobre percursos em Lisboa e arredores e deparei-me com esta sua descrição do 1º de Maio. Apraz-me encontrar outros corredores com o espírito de partilha dos percursos que esta nossa cidade nos proporciona. Aguardo por mais.
Paulo Lapão
http://kmepalavras.wordpress.com