terça-feira, 29 de janeiro de 2019

MÁRIO TRINDADE TERMINA PREPARAÇÃO PARA O DUBAI

Mário Trindade esteve em estágio de preparação no Complexo Desportivo de
Vila Real de Santo António, desde o dia 7 até ao dia 29 do corrente mês, com o objectivo de preparar as próximas competições, que vão decorrer em Fevereiro no Dubai, e tem início já no próximo dia 10 os IWAS World Games / Sharjah 2019, de 10 a 16, logo de seguida vai competir no 9th Sharjan International Open Athletics Meeting, com as provas a decorrerem entre o dia 18 e 20, e por fim, irá competir no 11th Fazza Para-Athletics Championships - Dubai World Para Athletics Grand Prix, entre os dias 21 e 28.
Nestas provas, o atleta tem como objectivos alcançar os mínimos para o Campeonato do Mundo, que irá decorrer também no Dubai, mas será em Novembro de 7 a 15, bem como confirmar mínimos para a sua continuidade no projecto paralímpico, de lembrar que o Mário entrou para a alta competição em Maio de 2014 e onde se tem mantido até agora.
Mário Trindade teve o seu melhor ano competitivo em 2018, onde conquistou para Portugal, a medalha de Ouro nos 100 metros, e o recorde dos Campeonatos da Europa na mesma distância, conquistou também a medalha de Prata nos 400 metros, no Campeonato da Europa que decorreu em Agosto de 2018 em Berlim.
Mário Trindade


domingo, 27 de janeiro de 2019

COMO EU VIVI A MINHA TERRA! - ANTÓNIO BELO



Como eu vi a Minha Terra!

Com o livro editado anteriormente, Gentes da Minha Terra, tinha dado por terminado o desfiar das memórias da minha juventude (1955/65) e da terra onde nasci, Reguengos de Monsaraz, mas nas poucas conversas com alguns “rapazes da minha idade”, e sem que seja esse o objectivo, surgem nomes, locais e profissões que acabam por nos levar a esses anos que tenho tratado, ou seja, quase que sou obrigado a voltar àqueles anos e com abordagens que se podem considerar o prolongamento dos textos anteriores.
Se já tinha falado sobre as “Gentes” e alguns locais, agora era a vez de complementar com as actividades/profissões, pois eram tão diferentes em diversidade e número que, para os mais novos, poderá parecer ficção, agora, quem acredita que naquela vila, a pouco mais de 25 kms da fronteira com Espanha, havia 30 metalúrgicos/ferreiros, 19 barbeiros, 50 empregados em Vendas (tabernas) e cafés, 73 caixeiros (mercearias e lojas de fazendas), etc.? E algum dos nomes castiços, sem necessidade de recorrer a outras línguas, como: Joaquim do Maia, Manel da Rita, Sem ceroulas, Loja dos Rapazes?

Claro que esta passagem por quase todas as ruas da vila está mais acessível aos que ali vivem, digamos que está feito para eles, espero que, a todos, “sirva de proveito”!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

AS MINHAS MARATONAS


Corri as minhas modestas quatro maratonas na já longínqua década de 80 do século passado.

A primeira vez que corri a mágica distância dos 42,195 km foi em 18 de Dezembro de 1983, com 23 anos de idade e cerca de três anos de prática de corrida. Tratou-se da segunda edição da Maratona Spiridon
A prova decorreu no Autódromo do Estoril e se, à luz dos tempos actuais, pode parecer muito estranho uma maratona às voltas dentro de um autódromo, com tudo o que isso implica de solidão e monotonia, na altura fazia todo o sentido. Eram tempos em que se tornava praticamente impossível organizar uma prova com a circulação automóvel fechada e ainda para mais uma maratona, com todo o tempo que isso implica, logo o autódromo foi a solução ideal para uma maratona em segurança, sem automóveis.
Terminei essa maratona com a marca de 3 horas 29 minutos e 16 segundos, o que fez com que tenha completado todas a minhas maratonas abaixo dos cinco minutos ao quilómetro.
Tenho algumas memórias, não muitas, dessa estreia nos 42,195 km.
A memória mais marcante foi mesmo o meu final de prova. A prova terminava em plena recta da meta do Autódromo do Estoril. Convém aqui explicar que naquele tempo as metas estavam muito longe de ter a “exuberância” dos tempos actuais, eram metas “tímidas”, sem pórtico insuflável, sem som etc. Muitas vezes limitavam-se a um simples risco no chão com a palavra meta escrita. Logo, as metas tornavam-se muito menos visíveis.
Em plena recta da meta, na companhia de um amigo que por lesão falhou a maratona mas fez questão de me acompanhar nos últimos metros, eu só lhe perguntava em que zona da recta ficava a meta.
Vinha completamente “roto”, a recta da meta parecia-me de uma vastidão imensa e nem a meta conseguia vislumbrar!
Acabei a minha primeira maratona sem levantar os braços, sem festejar. Lembro-me que o sentimento foi de alivio e praticamente nem sequer senti que tinha terminado a minha primeira maratona!
Mal acabei a maratona, “arrastei-me” para o carro do meu tio Egas Branco, um saudoso 4L, e foi nele que, enquanto me vestia, tive uma valente cãibra, tendo de abrir rapidamente a porta e esticar a perna! Foi também dentro do carro que comecei a “perceber” que tinha acabado de correr uma maratona e a sentir um grande alegria pelo facto!
Mais duas curiosidades: O meu tio Egas Branco também se estreou na maratona nessa prova e corria um pouco mais atrás de mim; sendo amigo do pessoal da organização, eu a cada volta que concluía perguntava como estava o meu tio e mandava-lhe mensagens motivadoras de viva voz e através de quem estava em funções de controlo da prova!   
Não disse a ninguém da família que iria correr a maratona. Quando cheguei a casa, o meu saudoso avô perguntou-me que distancia é que tinha a prova que eu tinha corrido, ao que eu respondi 42,195 km, tendo ele imediatamente ripostado: mas isso é a maratona! É sim, disse eu, ao que ele respondeu: és doido! E eu prontamente retorqui: sou sim senhor!
Nota: de salientar que participei num centro de treino para a maratona, organizado pela Revista Spiridon, com vista precisamente a essa maratona.
Sem essa minha participação no centro de treino muito dificilmente acabaria a maratona ou nem sei mesmo se me abalançava a tal desafio.

A minha segunda maratona foi a Quinta Maratona Cidade de Torres Vedras, corrida em 9 de Dezembro de 1984.
Muito pouco me lembro desta prova, tenho de confessar. Mas ficaram algumas imagens.
No começo da prova, lembro-me nitidamente de o Professor Mário Machado, que assistia à prova, gritar para um atleta: vai aí com os Brancos, que eles são certinhos! (os Brancos éramos o meu tio e eu...).
A Maratona terminava com um valente rampa, uma mesmo “tramada” para um final de maratona! Em conversa telefónica na véspera o Professor Mário Machado alertara-me para o facto e disse-me mesmo: dificilmente vais conseguir acabar a correr!
Fiquei a pensar nestas palavras, e, como até gostava de subir e fazia-o bem, em vez de pensar nesse final “assassino” da maratona vi-o como desafio: tenho de acabar a correr!
O certo é que “engrenei” pela rampa acima de tal maneira que um espectador gritou: O VELHO VAI CHEIO DE FORÇA! Pois esse “velho” tinha 24 anos e quando desligou o cronómetro ao cortar a meta verificou com espanto que tinha percorrido os 42,195 km em três horas, dezanove minutos e dez segundos, pulverizando a marca anterior!
Nessa maratona já acabei a festejar e a sentir toda a felicidade de correr uma maratona.
Também guardo a felicidade de ter sido proporcionado aos atletas um banho quente, o que me soube pela vida.


Na minha terceira participação na Maratona, apontaria para a Foz do Arelho, rumo à Maratona Nacional do INATEL, em 21 de Março de 1985.
Para esta prova, o Professor Mário Machado teve a enorme gentileza de se encontrar comigo nos Pasteis de Belém num final de tarde / noite de um dia de muita chuva. Eu levei o esquema dos treinos que fazia e ele traçou-me um plano para a maratona numas folhas de papel e definiu o objectivo com três horas e dez minutos para completar os 42,195 km.
Fiquei absolutamente espantado com o objectivo das três horas e dez mas se havia, e há, pessoa em quem eu confio para planificar o treino é o Professor Mário Machado.
Lá me atirei ao treino com esse objectivo das 3 horas e 10 com confiança e aquela certeza que em caso de qualquer problema era só telefonar ao Mário (uma grande amizade a caminho dos 30 anos permite-me este tratamento informal).
Dessa maratona tenha muitas recordações mas todas elas apontam no sentido da maratona perfeita em que fui cheio de pujança e determinação.
Do abastecimento, (em copos com se fazia na altura), ao “vídeo” feito no velhinho formato de Súper 8 pelo meu tio, ao “arranque” no abastecimento dos 30 km em que atirei o copo ao chão e deixei “pregados” ao alcatrão os corredores que comigo iam, são tudo lembranças lindas.
Também apanhei um valente susto ao encontrar uma bifurcação dentro das Caldas da Rainha, e já no retorno para a Foz do Arelho, onde não se encontrava nenhum policia, nenhum elemento da organização, nenhuma sinalização no chão que indicasse o caminho a seguir! Foi por puro palpite que acertei no caminho mas poderia ter acabo ali os meus meses de treino árduo e a excelente prova que estava a fazer.
Cortei a meta feliz e vibrante e mais feliz fiquei ainda ao ler o que o meu cronómetro dizia: três horas, dez minutos e vinte e sete segundos.
Tinha “falhado” o objectivo traçado pelo Mário em 27 segundos, ou seja, ele acertara em cheio ao apontar para as 3:10 e eu era um maratonista imensamente feliz ali na bela Foz do Arelho!

A minha quarta Maratona foi a terceira edição da Maratona Spiridon em Sintra, nomeadamente na Granja do Marquês em 12 de Dezembro de 1985, e nela faria o tempo de três horas, quinze minutos e dezasseis segundos. Novamente integrado no Centro de Treino Para A Maratona (o segundo e último organizado pela Revista Spiridon) encontrava-me em excelente forma e o objectivo que me era apontado seria quebrar a mítica barreira das 3 horas. Foi portando uma maratona em que falhei redondamente AS MINHAS MARATONASo objectivo!
Ainda hoje não entendo bem o que me aconteceu! Não tive nenhuma grande quebra física, nenhuma lesão, nenhum problema repentino de saúde. Pura e simplesmente não conseguia meter o andamento certo, sentia-me estranho como se não estivesse ali a correr. Foi uma prova em que fundamentalmente o que falhou foi a parte psíquica, pura e simplesmente o cérebro não conseguiu entrar em “modo de maratona”!  
Não sei se um familiar muito querido e gravemente doente teria contribuído para este meu “apagar” durante a prova.
O que sei é que não atribui ao mau tempo que se abateu sobre a prova, com vento forte, chuva e granizo, a minha falha no objectivo traçado
para a mesma. Foi a maratona em que recuperei mais rapidamente o que prova ter andado abaixo dos meus limites.
A felicidade que tive nesta prova veio do resultado obtido na mesma pelo meu tio, que faria o seu recorde pessoal na distância, com a marca de três horas, trinta minutos e trinta segundos. Aos 47 anos, e a menos de dois meses de fazer os 48, o Egas teve uma excelente prestação mas poderia ter sido muito melhor, não se tivesse lesionado antes da última volta, acabando por a fazer em grande dificuldade física e perdendo imenso tempo. Não tivesse sido a lesão, era bem provável que o Egas me tivesse apanhado ou mesmo ultrapassado!
Um dado curioso, e que atesta a condições atmosféricas em que decorreu a prova, foi facto que me foi relatado recentemente por um dos cronometristas daquela longínqua maratona: teve de se meter debaixo do saudoso jipe UMM para conseguir fazer a cronometragem! (chips era coisa nem sonhada na altura). 

Se corri oficialmente a maratona por quatro vezes, o certo é que faria por mais três vezes a distância da maratona.

Em 18 de Abril de 1987, participaria na segunda edição das 12 horas de Vila Real de Santo António, onde obteria a marca de 101,650 km (quinto classificado) tendo assim cometido o “exagero” de correr duas maratonas seguidas e ainda mais alguns quilómetros.

Muito mais recentemente, em 2017, precisamente no dia em que passaram 30 anos sobre a minha participação nas 12 horas de Vila Real de Santo António, fiz um treino comemorativo do facto, correndo 45,250 km (dados de GPS).
Agora, graças às novas tecnologias, posso ver no GPS que nesse dia corri os 42,195 km em seis horas, três minutos e seis segundos. Claro que os dados do GPS não são 100% exactos mas o certo é que nesse dia juntei mais 42,195 km à minha colecção.

Tenho assim que entres provas oficiais, uma prova de 12 horas e um treino comemorativo, corri por sete vezes os 42,195 km. Confesso que só recentemente fiz esta contabilidade, e fiquei a pensar que era bonito chegar às 10 vezes em que tenha corrido os 42,195. Mas acho que o “esqueleto” já não dá para grandes avarias. De qualquer forma, ainda vou “mexendo”!


domingo, 13 de janeiro de 2019

GENTES DA MINHA TERRA - ANTÓNIO BELO



Gentes da Minha Terra

A minha vida profissional iniciou-se muito cedo, antes de completar 11 anos, e logo no centro da vila, agora cidade (Reguengos de Monsaraz), num café na praça principal, por onde, na altura, passavam todas as
novidades e de todos os tipos, uma verdadeira montra! Como a história, de um modo geral, só contempla figuras de “valor” achei que podia contribuir, com as minhas memórias, para um melhor conhecimento de todo o espaço, mas principalmente, para chegarmos àquela “gente” que fica de fora e que, no meu ponto de vista, foram, durante anos, 1955/1965, figuras conhecidas, as mais diversas, de quem ali gastava algum do seu tempo, e eram muitos! 
No primeiro livro, O Alentejo Onde Nasci, transmiti uma imagem do local onde vivi até aos 20 anos de idade, sem referir pessoas nem locais, daí alguns amigos, de outras províncias, me dizerem que, ao lerem o livro, por alguns bocados voltaram ao seu tempo de criança, agora o objectivo é falar sobre pessoas da minha terra, “As Gentes da Minha Terra”,  e, obrigatoriamente, das ruas e locais de encontro.

Na apresentação do primeiro livro, o então presidente da Câmara, após ler algumas passagens do texto, afirmou – este livro devia ser dado na escola.
Assim, na hipótese remota de tal acontecer, neste livro preenchi a primeira parte com figuras escritas, sugerindo que os alunos, com alguma ajuda, chegassem à minha proposta, fizessem a “descodificação”. Exemplo:   

“Se algumas das calçadas eram mais castigadas, pela frequente passagem dos pesados transportes, outras havia, por ficarem em zonas mais recônditas, que nem o chiar de um rodado chegavam a perceber, enquanto as que faziam parte do centro apenas sentiam a pressão de carros mais leves, transportando pessoas, por vezes com as mais finas rodas de madeira protegidas por borracha, em vez de metal.”

O objectivo, difícil de atingir, é que os mais novos percebam, e questionem, o passado dos seus familiares. Somos a nossa história! 



sábado, 12 de janeiro de 2019

NO CONGELADOR!

Mais um voltinha no congelador!
(Partida 2 graus, chegada 4 graus)

domingo, 6 de janeiro de 2019

MEMORIAS – A MINHA AVENIDA


Vivi, praticamente, 30 anos na Avenida Infante Santo, em Lisboa. Para quem não conhece esta artéria da capital, esclareço que ela se caracteriza por uma subida bastante acentuada.
Desta avenida tenho algumas historias / memorias relacionadas com a corrida
Em 20 de Junho de 1982 tive o privilégio de a subir em competição e ainda por cima na primeira prova que atravessou a ponte 25 de Abril, e isto muitos anos antes da meia maratona atravessar aquela emblemática ponte, tratou-se da 1ª edição de PONTE A PÉ. Aqui fica uma curiosa foto dessa prova (retirada do Facebook do António Correia, desconheço quem é o seu autor) precisamente na entrada da Infante Santo e onde se pode ver que nesses tempos longínquos os corredores ainda eram obrigados a circular pelo meio dos carros em plena prova.

Mas foi o pioneirismo desses corredores que permitiu o desenvolvimento que a corrida nos dias de hoje conhece.
Passar exactamente à porta de casa com parte da família a apoiar é algo de motivador e gratificante, por um lado, mas, por outro lado, a meio de uma subida “desgraçada”, ver a porta da nossa casa a piscar-nos o olho sensualmente e a dizer: deixa-te disso e anda cá, é uma tentação quase irresistível!
Mas resisti, até porque não iria fazer má figura ali na frente dos meus familiares, aliás não iria fazer ainda mais má figura do que já tinha feito, pois o meu tio passou na minha frente ali junto dos meus familiares, coisa inusitada, e nunca mais lhe pus a vista em cima até cortar a meta!
Nunca mais faria uma prova a passar na “minha” Infante Santo, mas depois de já morar aqui no Ribatejo fiz uma prova com partida na Infante Santo precisamente em frente do prédio em que vivi! Foi a Corrida Saúde CUF.
Já em treino tenho três memorias interessantes ou engraçadas.
Em plena preparação para a Maratona do Inatel na Foz do Arelho, em 21 de Abril de 1985, tinha prevista a minha participação na terceira edição dos 12 km Manteigas – Penhas Douradas. Com a maratona como objectivo, não me preocupei praticamente nada com a minha ida a Manteigas, tendo apenas feito 6 séries de 1 km na Infante Santo, com a recuperação a descer. A medição da distância foi feita de carro, o que lhe tira exactidão, mas, a fazer fé na distância, andei em ritmos abaixo dos 5 ao km naquela complicada subida! A medição poderia estar errada mas o certo é que fiz um tempo “canhão” em Manteigas (consegui chegar na frente da primeira senhora, coisa que nem de perto nem de longe alguma vez tinha conseguido ou viria a conseguir) batendo por cerca de 5 minutos o meu tempo da edição anterior! E na Maratona do INATEL fiz o meu melhor tempo na maratona, marca que perdura até hoje: 3 horas 10 minutos e 27 segundos.
Sim a “minha” avenida foi um excelente indicador da minha forma!
Bem e a minha última historia que mete corrida e Infante Santo é para o lado do hilariante!
O meu maior treino para a 2ª edição das 12 Horas Vila Real de Santo António foi uma corrida de quatro horas, que serviu de teste para a referida prova. Começo e saída de casa logo da Infante Santo.
Treino feito nos finais de Março ou princípios de Abril, num sábado da parte tarde da tarde de um dia algo frio.
Acontece que, a partir de Algés, já a escurecer, começou a cair uma chuva muito fininha. Estava na parte final do treino, o andamento era bem lento como convinha e comecei a ter frio e cada vez mais frio.
Quando entro na Infante Santo, julgo que já quase ou mesma de noite, ia mesmo com frio e então na tentativa de aquecer e me motivar começo a acelerar pela Infante Santo acima direito ao meu prédio, que ficava mais ou menos a meio da subida, e enquanto acelerava cada vez mais ia gritando para mim próprio: anda meu este, meu aquele, insultando-me de tudo o que me vinha à cabeça!
E foi assim que a acabei o treino / teste de 4 horas, a fazer um contra relógio Infante Santo acima e gritando para mim próprio todos os impropérios de que me lembrava. Mais uma vez a Infante Santo foi um excelente teste de forma.
E como não só de corrida vivo eu, aqui fica uma foto de uma minha subida da Infante Santo, a “cavalo” e quase a chegar a casa. Fotografia de Egas Branco, a quem aqui deixo um forte abraço e dedico este texto, para além de João Lima, Alexandre Duarte e Carlos Cardoso.
Jorge Branco



sábado, 5 de janeiro de 2019

TRILHO DOS PERNETAS - DIVULGAÇÃO


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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

EM CIMA DA ALEMÃ!


Nada melhor que começar o ano em cima da Alemã, num dia lindo e com uns “agradáveis” três graus de temperatura.
Óptimas passadas, pedaladas ou braçadas em 2019 a todos! Que tenham um ano muito feliz!