Como eu vi a Minha Terra!
Com o
livro editado anteriormente, Gentes da Minha Terra, tinha dado por terminado o
desfiar das memórias da minha juventude (1955/65) e da terra onde nasci, Reguengos
de Monsaraz, mas nas poucas conversas com alguns “rapazes da minha idade”, e
sem que seja esse o objectivo, surgem nomes, locais e profissões que acabam por
nos levar a esses anos que tenho tratado, ou seja, quase que sou obrigado a
voltar àqueles anos e com abordagens que se podem considerar o prolongamento
dos textos anteriores.
Se já tinha falado sobre as “Gentes” e alguns locais, agora era a vez de
complementar com as actividades/profissões, pois eram tão diferentes em
diversidade e número que, para os mais novos, poderá parecer ficção, agora,
quem acredita que naquela vila, a pouco mais de 25 kms da fronteira com
Espanha, havia 30 metalúrgicos/ferreiros, 19 barbeiros, 50 empregados em Vendas
(tabernas) e cafés, 73 caixeiros (mercearias e lojas de fazendas), etc.? E
algum dos nomes castiços, sem necessidade de recorrer a outras línguas, como:
Joaquim do Maia, Manel da Rita, Sem ceroulas, Loja dos Rapazes?
Claro que esta passagem por quase todas as ruas da vila está mais acessível aos
que ali vivem, digamos que está feito para eles, espero que, a todos, “sirva de
proveito”!
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