Amante incondicional das
chamadas provas de Trail e adepto fervoroso dos treinos em condições
meteorológicas muito adversas devo confessar que não sou grande apreciador de
travessias de cursos de água como a que pode ser vista aqui (treino / reconhecimento
do percurso do 1º Trilho das Lampas. Mas não se assustem os menos preparados
para estas coisas pois em 4 de Maio esse curso de água já não estará com esse
caudal e força).
Mas apesar de uma certa
aversão a grandes “travessias” não me recuso a passar por dentro de uns belos
charcos e não direi que um dia não experimente algo de mais radical, se este
pobre esqueleto ainda aguentar.
Com o aumento dos caudais do
Tejo e das cheias que assolam o meu Ribatejo adoptado, há uns dias que vinha a
espreitar o principal acesso a um dos locais onde corro.
Sobe, não sobe, tapa não tapa
a estrada?
Hoje tive a surpresa de
encontrar um bom pedaço da estrada debaixo de água.
Coisa pouca para os hábitos
das gentes Ribatejanas, pois no local da foto que documenta este texto a água
já chegou a subir mais de metro e meio!
Quando vi o caminho submerso
optei por uma alternativa, evitando levar os pés ao banho, ainda com apenas
cerca de 3 minutos de treino.
Mas no regresso lá fui meter
os pés na “cheia”! Posso dizer que água estava fresquinha e, pese embora, a
minha total falta de habilidade para correr dentro da mesma (e um certo receio,
porque o piso é de areia e um bocado esburacado e com a água não se vê nada) me
soube mesmo bem.
Saí de lá com os sapatos
lavadinhos que parecia um desses corredores de cidade!
Ficam também aqui algumas
fotos feitas, hoje, em Muge e Porto de Muge desse grande rio que me corre na
alma, o Tejo. As fotos onde se vêm casas e umas balizas submersas são em Porto
de Muge (na outra Margem do Tejo) e foram tiradas de cima das Pontes Rainha
Dona Amélia (tanto da nova, a ferroviária, como da antiga, que foi adaptada a
rodoviária).
*
Este texto é dedicado ao meu grande amigo João, que faz
anos hoje.
Belas e impressionantes fotos.
ResponderEliminarBoas corridas Jorge!
Beijinho
Obrigado Isa!
EliminarUm grande abraço, Jorge!
ResponderEliminarUm grande abraço João!
ResponderEliminarObrigado pela referência ao trilho das Lampas, amigo Jorge. No Ribatejo, as águas sobem, mas são serenas. Nas Lampas, as águas quase não sobem, mas ficam bravas, como aconteceu na manhã da Páscoa. Houve quem se amedrontasse -com razão - mas foi um treino memorável, pois dificilmente, nestes mesmos locais, se repetirão estas condições em qualquer data que se marque. Abraço.
ResponderEliminarAmigo Fernando Andrade aqui que ninguém nos ouve (!) até lhe digo que tenho pena de não ter participado nesse treino! Aquilo ficou para a historia e foi épico!
EliminarEssas imagens são impressionantes! Os ténis decerto ficaram limpinhos e pesados!
ResponderEliminarE o Trilho das Lampas é um caso a pensar. :)
Beijinhos
Sim os sapatos ficaram bastante ensopados mas um das muitas vantagem aqui da vida no campo é que tenho um "túnel de vento" onde eles secam com uma velocidade impressionante! Ou seja tenho um telheiro onde o vento faz um canal e tudo seca a alta velocidade!
ResponderEliminarNo final da tarde tinha os sapatos secos e em outras condições era coisa para demorar 2 ou 3 dias!
O Trilho das Lampas é algo de especial tenho a certeza!
Beijinhos