OS ZATOPEQUES NA CORRIDA DA LIBERDADE

José Carvalho e Rosa Madureira vencem 11º TRAIL DE AROUCA - SENHORA DA MÓ

José Carvalho (Núcleo de Atletismo de Vila Real) e Rosa Madureira (FC Penafiel) venceram, este domingo, o 11º TRAIL DE AROUCA - SENHORA DA MÓ, 3ª etapa do CIRCUITO NACIONAL DE MONTANHA 2013. 
*
Atacando decidido as primeiras rampas do duro percurso Arouquense José Carvalho cedo destacou-se da restante concorrência terminando os 13,5 km do 11º TRAIL DE AROUCA em 1:00:14. 
*
Seguiram-se-lhe, já a 20 segundos, Abílio Pereira (Águias de Alvelos), o qual garantiu a segunda posição sobre Vítor Barbosa (GDC Castelo de Paiva) já na longa e bastante técnica descida final do alto da Senhora da Mó para Arouca. 
*
No setor feminino Rosa Madureira (FC Penafiel), sem oposição digna desse nome, triunfou com cerca de 9 minutos sobre Patrícia Serafim (Clube de Praças da Armada) a qual, por seu lado, distanciou por idêntica margem Carina Pinho (Clube de Praças da Armada), ocupante do degrau mais baixo do pódio. 
*
Por escalões, para lá dos sucessos dos já referidos José Carvalho e Rosa Madureira, respetivamente em Elites Masculinos e Elites Femininas, registaram-se os triunfos de Helena Mourão (GDC Castelo de Paiva) em F40, Aires Sousa (FC Penafiel em M40, Belmiro Ferreira (Leões da Guarda) em M45, Benjamim Soares (Grupo Amizade) em M50, Augusto Pereira (CCD Gondomar) em M55 e Manuel Vieira (GDC Castelo de Paiva) em M60. 
*
Colectivamente a vitória sorriu ao GDC Castelo de Paiva seguido das formações do FC Penafiel e Os Gaienses - Toyota.
*
O CIRCUITO NACIONAL DE MONTANHA prossegue, a 26 de Maio, nas encostas de Sintra e falésias da ponta mais ocidental da Europa, com a realização da 7ª CORRIDA DO GUINCHO "ENTRE SERRA E MAR". 
*
 Mais informações em http://arouca.terrasdeaventura.net
*

Classificações disponíveis clicando aqui.

Informação e fotos disponibilizados pelo Terras de Aventura. 

PARABÉNS MAFALDA LIMA

Todos os blogues são importantes para o enriquecimento da blogosfera corredora e engrandecimento da corrida. Cada qual, à sua maneira, com a sua experiência própria e forma de estar na corrida, tem algo a dizer, uma mensagem a divulgar.

Se por um lado não é justo destacar blogues, por outro lado torna-se extremamente injusto não mencionar determinados trabalhos que alguns membros da Blogosfera Corredora vêm fazendo.

O João Lima tem vindo a fazer um trabalho notável de reportagem das provas em que participa, praticamente todos os fins-de-semana (!), mas muito para além disso tem feito vários trabalhos de tratamento estatístico de dados relacionados com a corrida e um enorme e valoroso trabalho em volta do histórico do resultado das provas portuguesas, onde tem vindo a registar a classificação das corridas em Portugal de modo a não se perderem (e tem recuperado mesmo muitas classificações de provas já, infelizmente, extintas).

Este valoroso trabalho do João Lima tem sido acompanhado pela Mafalda Lima que fotografa as provas. Nada seria igual na Blogosfera Corredora sem as milhares de fotografias feitas pela Mafalda.

A Mafalda e o João são sem dúvida dos mais carismáticos casais que estão presentes, quase todos os fins de semana, nas provas e sem sombra de dúvida dos que mais simpatia irradiam. O João a correr e a fazer reportagem, a Mafalda a fotografar e a dar sempre o apoio na retaguarda.

Hoje o Último Quilómetro quer prestar homenagem à Mafalda Lima.

PARABÉNS MAFALDA!

Foto de Luís Parro.

CORRIDA DA LIBERDADE - FOTOS

FOTOS MAFALDA LIMA

(Gentilmente cedidas por: João Lima)

POR ABRIL!

HUMOR

Não resistimos a publicar aqui este cartoon que encontrámos algures na internet.

Ele é dedicado a um grande amigo desta “casa” e que ontem teve a honra de subir a um pódio.

15 Km DE BENFICA DO RIBATEJO

Por um absoluto mero acaso “tropeçámos” numa notícia, publicada num jornal regional, que dava conta do ressurgimento dos 15 km de Benfica do Ribatejo prova que não se realizava há vários anos mas que chegou a ter o seu peso no calendário nacional.

Antes de mais é de saudar o renascimento desta prova em tempos tão difíceis e dar os parabéns aos organizadores. No entanto pensamos que duas coisas podem ser feitas, no futuro, para que esta prova possa ter o brilho de antigamente:

Em primeiro mudar a data da realização da prova pois mesmo num calendário sempre complicado agendar a prova para o dia 25 de Abril em que muitos atletas rumam à Corrida da Liberdade que tem um peso e um significado muito especial não nos parece ser a melhor opção.

Outra proposta mais “ousada” seria “modernizar” a prova e levá-la para caminhos rurais aproveitando as excelentes condições da região que conhecemos relativamente bem, pois vivemos perto.

A fórmula de 15 km em estrada encontra-se algo esgotada e se há alguns anos atrás uma prova com essas características era atractiva hoje já não será tanto assim.

O renascimento de uma prova não implica que se copie tudo o que foi feito no passado pois a vida não é estática mas sim feita de dinamismo e evolução.

Escolhendo com mais critério a data da prova e aproveitando as excelentes condições da zona para fazer uma prova mais em comunhão com a natureza temos a certeza que dentro de alguns anos esta prova poderá ser uma clássica no calendário nacional e alcançar (senão ultrapassar) o brilho de antigamente.

Desejamos o maior sucesso para o ressurgimento desta prova e que a esta primeira edição da “nova era” se seguiam muitas outras.

PARA A HISTÓRIA DO TRAIL / MONTANHA EM PORTUGAL

POR QUEM OS SINOS DOBRAM

Porque não há terrorismo bom e terrorismo mau.

Porque não há vítimas de primeira e vítimas de segunda.

*

(Por motivos que se prendem com a politica editorial deste blogue esta mensagem não permite a inserção de comentários. Os nossos agradecimentos aos eventuais interessados em comentar esta mensagem e que se viram impedidos de o fazer.)

O PRIMEIRO DIA

ESTAMOS DE LUTO / MARATONA DE BOSTON

HERÓIS!

ANALICE NO CORAÇÃO DE TODOS NÓS!

ANALICE NO CORAÇÃO DE TODOS NÓS!

Analice concretizou o seu sonho!

Foi um pouquinho de todos nós corredores, dos mais lentos aos mais rápidos, dos profissionais ao mais amador dos atletas, que “correu” com a Analice na Marathon des Sables.

Não há corredor em Portugal não que conheça essa pequena grande mulher e a tenha no coração.

E Analice, com a sua simplicidade e grandeza, retribui levando cada um nós no seu enorme coração de ultra maratonista.

Amanhã, nos seus treinos, temos a certeza que cada corredor luso levará um sorriso nos lábios e um olhar diferente e brilhante: a menina Analice alcançou o seu sonho!

LISTAGEM DE ATLETAS DESCLASSIFICADOS

Publicamos aqui uma listagem de atletas desclassificados na última edição da Meia Maratona de Lisboa (23ª edição).

Para compreender este assunto é fundamental (para quem não o fez e terão sido muito poucos...) ler aqui o texto escrito pelo João Lima.

Esta listagem foi obtida por cruzamento de dados entre a classificação automática da referida prova e nova classificação, depois de ponderados pela organização os casos de não cumprimento pelos participantes das regras daquela prova. Esse cruzamento de dados (feito informaticamente) permitiu obter o nome dos 169 atletas que foram retirados da classificação ou seja, obviamente desclassificados.

Não temos qualquer responsabilidade nessa listagem pois apenas nos limitámos a cruzar dados obtendo os respectivos resultados.

Publicamos esta listagem, depois de muito ponderar, por respeito a todos os que concluíram a prova mas, e sobretudo, por consideração por todos aqueles que tiveram a coragem e a dignidade de desistir. Desistir numa prova é das atitudes mais difíceis de se tomar mas também das mais lúcidas e dignas.

Lamentamos ter de publicar esta listagem mas julgamos que foi a atitude mais correcta.

SINOS E CINZEIROS!

Muitos atletas terão estado presentes na trigésima primeira Corrida do Sinos e de lá terão vindo felizes com uma organização que prima, desde sempre, pela excelente qualidade e trazendo mais um sino para a sua colecção (ou para iniciar a mesma que esperemos que venha a ser grande!).

Mas nem sempre os atletas trouxeram, sinos desta prova como documenta a foto deste texto.

Quando o ano passado publicámos aqui um artigo sobre a primeira edição juntando algumas fotos do material relacionado com a mesma deixámos este cinzeiro de fora pois só apareceria no quarto ano da Corrida dos Sinos.

Desde o momento em que o recebemos até aos dias de hoje sempre achámos algo bizarro esse tipo de lembrança numa corrida a pé mas compreendemos que são as contingências da época e o que foi possível arranjar (provavelmente até haveria sinos nessa edição mas não para todos os atletas).

Mas este singular cinzeiro é o único existente aqui na redacção do Último Quilometro embora ninguém faça uso dele porque uma das poucas proibições que temos por aqui é justamente a de fumar! Aqui é mesmo proibido fumar!

PÉS NA CHEIA!

Amante incondicional das chamadas provas de Trail e adepto fervoroso dos treinos em condições meteorológicas muito adversas devo confessar que não sou grande apreciador de travessias de cursos de água como a que pode ser vista aqui (treino / reconhecimento do percurso do 1º Trilho das Lampas. Mas não se assustem os menos preparados para estas coisas pois em 4 de Maio esse curso de água já não estará com esse caudal e força).

Mas apesar de uma certa aversão a grandes “travessias” não me recuso a passar por dentro de uns belos charcos e não direi que um dia não experimente algo de mais radical, se este pobre esqueleto ainda aguentar.

Com o aumento dos caudais do Tejo e das cheias que assolam o meu Ribatejo adoptado, há uns dias que vinha a espreitar o principal acesso a um dos locais onde corro.

Sobe, não sobe, tapa não tapa a estrada?

Hoje tive a surpresa de encontrar um bom pedaço da estrada debaixo de água.

Coisa pouca para os hábitos das gentes Ribatejanas, pois no local da foto que documenta este texto a água já chegou a subir mais de metro e meio!

Quando vi o caminho submerso optei por uma alternativa, evitando levar os pés ao banho, ainda com apenas cerca de 3 minutos de treino.

Mas no regresso lá fui meter os pés na “cheia”! Posso dizer que água estava fresquinha e, pese embora, a minha total falta de habilidade para correr dentro da mesma (e um certo receio, porque o piso é de areia e um bocado esburacado e com a água não se vê nada) me soube mesmo bem.

Saí de lá com os sapatos lavadinhos que parecia um desses corredores de cidade!

Ficam também aqui algumas fotos feitas, hoje, em Muge e Porto de Muge desse grande rio que me corre na alma, o Tejo. As fotos onde se vêm casas e umas balizas submersas são em Porto de Muge (na outra Margem do Tejo) e foram tiradas de cima das Pontes Rainha Dona Amélia (tanto da nova, a ferroviária, como da antiga, que foi adaptada a rodoviária).

*

Este texto é dedicado ao meu grande amigo João, que faz anos hoje.