Histórica
verídica que aconteceu numa prova de cariz eminentemente popular:
Um
pretenso atleta telefona uns dias antes para a organização a perguntar como se
podia inscrever na dita prova.
Explicaram-lhe
que bastava um mail pois a inscrição era gratuita. O pretenso atleta perguntou
se a camisola era de algodão ou técnica e ao ouvir que não haveria camisola
disse: “Sem camisola? Nem pensem! A mim é que não me apanham aí, gatunos!”
*
Sem
comentários, mas queremos dedicar este pequeno texto a todos os organizadores
de provas, que mesmo nestes tempos conturbados e difíceis continuam a manter as
corridas de pé e a permitir que tenhamos a alegria de correr com um dorsal e
que tantas e tantas vezes são injustiçados, incompreendidos quando não mesmo
insultados.
Para
todos eles o nosso bem-haja, desde os organizadores das pequenas provas
populares aos organizadores profissionais das grandes provas.
E
o nosso abraço solidário e fraterno a todos quantos, voluntariamente, têm
colaborado nas organizações de provas ao longo de todas estas décadas deste os
primeiros tempos da Corrida Para Todos em Portugal.
Um
conselho: se nunca ajudou na organização de uma prova ofereça-se para o fazer, passará a ter outra visão das coisas.
(Texto
Último Quilómetro com a colaboração de JoaoLima.net)
O primeiro a criticar é sempre o primeiro a fugir a um dia fazer alguma coisa...
ResponderEliminarExcelente texto, Jorge!
Um abraço
Obrigado João. Este texto também deve, e muito, ao teu apoio!
EliminarQuando li o título, pensei : "-Lá vem o Jorge Branco com um texto de oportuníssima crítica social a não poupar os responsáveis pelo "Estado" a que isto chegou.
ResponderEliminarMas não. Faz antes um retrato de uma situação real, mas que tem que ser valorizada na proporção da importância que têm estas pessoas que, para além da satisfação pessoal, não conseguem fazer qualquer esforço para entender aqueles que, até com sacrifício, trabalham para que ele possa desfrutar dessa satisfação : reclama, ofende, nada está bem, é o rei do pedaço.
Felizmente que são poucos e as organizações não desanimam por saberem que, em relação a este tipo de comentários, há apenas que registá-los e guardá-los na pasta dos "tesourinhos". Ora aí está uma boa ideia. Fazermos um "festival de tesourinhos". Que acha Jorge?
Da minha parte,e da mini-organização que represento, agradeço-lhe este texto e a singela homenagem aos resistentes das organizações, que às vezes, têm que fazer ouvidos moucos, para manterem a calma.
Grande abraço.
Amigo Fernando Andrade dará um grande livro quando os organizadores de provas em Portugal se dispuserem a escrever as suas historias!
ResponderEliminarNão sei se representa uma mini-organização sei que representa um prova com uma alma enorme! Isso para mim é que tem valor!
Quanto aos responsáveis pelo estado a que isto chegou da minha parte nunca serão poupadas!
Obrigado por tudo e aquele abraço!
Um óptimo texto Jorge.
ResponderEliminarAlgumas pessoas participam nestas provas pelas razões "erradas", pois estão apenas interessados em receber medalhas ou t-shirts, quando deviam era aproveitar para viver uns bons momentos. E sendo essa história verídica fico parva, como é possível que ainda por cima sendo a prova gratuita ainda estejam à espera de receber t-shirts. E mesmo que fosse paga, penso que há coisas mais importantes do que t-shirts. Mas infelizmente nem todos pensam da mesma maneira.
Um bonito texto para nos fazer lembrar de todo o trabalho que está por trás das organizações das provas.
Beijinhos
Pois é isto é mesmo de se ficar parvo! E até te posso dizer que mesmo sendo de inscrições gratuitas a referida prova até dá muitas vezes t-shirts e medalhas e até medalhões (que tenho um bem bonito) só que isso tudo depende dos patrocinadores que se arranjam ou nem em cada edição.
EliminarInfelizmente, parece-me que o grupo deste tipo de "inteligências" não é assim tão restrito (e alastra bem para fora do campo do desporto), por isso é oportuno trazê-lo a público, quanto mais não seja... para se poder encher a pasta dos falados "tesourinhos" (excelente ideia, Fernando), já que se levar-mos a peito mentes tão mesquinhas, acabaremos por perder a vontade de fazer o que quer que seja pela sociedade!
ResponderEliminarÉ verdade este grupo de "inteligentes" não é assim tão restrito e, infelizmente, alastra cada vez mais.
EliminarUm abraço.
Olá Jorge, existem as criticas construtivas que eu faço (às vezes) e existe o mau dizer e o insulto (como neste caso)...detesto este tipo de gente, e infelizmente são muito mais do que se imagina. Em quase todas as provas onde participo tenho que "aturar" lamúrias sobre a organização, bem no meio do pelotão....ou é dos abastecimentos, ou da zona de partida, ou pq não dão medalha, etc, etc, etc..a maior parte são injustas ....chateia-me principalmente quando são corridas mais pequenas de organização mais "rudimentar" sem meios, em que se nota que aquela gente trabalhou por amor à camisola, que cobram uma ninharia ou mesmo nada (como neste caso que conta aqui)....eu nunca ajudei numa organização de prova, por isso mesmo não critico ninguém, quem sou eu?....corremos pq gostamos, e ninguem nos obriga a participar. Aquele Abraço.....é esta semana que vai tentar voltar às corridas não é? Espero que tudo "corra" bem.
ResponderEliminarPois é amigo Calos Cardoso toda a critica construtiva é muito bem vinda e é mesmo fundamental para qualquer organização poder melhorar e crescer! As outras são é que não fazem falta nenhuma e como o amigo diz até chateiam!
ResponderEliminarVamos ver se o meu joelho já quer correr na semana que vem! Obrigado pela sua atenção.
Um abraço.
Pessoalmente preferia que as ditas «provas» tivessem a opção de participação com e sem dorsal, com a respectiva diferença no valor de inscrição. A maioria desses dorsais são tão fracos em tecido e corte que não servem para mais nada a não ser fazerem volume no roupeiro.
ResponderEliminarObrigado pela sua opinião.
EliminarMas quando fala em dorsais julgo que quer dizer camisolas.
Eu como nunca encaro as provas em função dos valores materiais que vou receber nem da qualidade dos mesmo mas sim do prazer que elas me proporcionam não tenho problemas com a qualidade das camisolas pois encaro-as como uma recordação da prova pese embora até use 99% delas no dia-a-dia, mas isso já é por uma questão económica, e tenho-me dado bem com elas.
Maravilhoso!
ResponderEliminarObrigado!
EliminarTotalmente de acordo!
ResponderEliminarExiste atletas que só sabem criticar.
Aconselho a todos a participarem voluntariamente numa organização.
Eu que tenho trabalhado nestes ultimas 3 edições da São Silvestre da Amadora, até gostaria de alguma "ajuda" , pois tenho feito "quase tudo sozinha" , assim quem estiver interessado ( e eu ainda estar por aqui ), no final de 2013 podem -me procurar e assim darei algumas "tarefas" para quem estiver interessado.
Att/
Rita Borralho
Obrigado Rita Borralho.
EliminarÉ uma honra para este blogue ter um comentário de uma atleta com a dimensão e a experiência dessa grande campeã que é a Rita Borralho
Ele há com cada uma... Contado assim até parece uma cena para os Apanhados! É caso para dizer: "t-shirts há muitas, seu ..." (ou será chapéus?) :)
ResponderEliminarBeijinho
Estava a fazer falta aqui o teu sentido de humor!
ResponderEliminarObrigado Rute!
Beijinho e bons treinos.
Impressionante mesmo, é de admirar que algumas pessoas tenham a mente tão fechada, em um momento desses, com uma crise dessas...difícil acreditar...
ResponderEliminarParabéns pela coragem dos organizadores das provas e por todo esforço...
É isso ai, vai entender,
Bons Km
Ju
Obrigado Ju!
EliminarGrande texto Jorge.
ResponderEliminarUma das coisas que gostei no GP Fim da Europa foi o não haver nada para alem de um íman alusivo à prova, é uma forma diferente de recordar a mesma.
Quando me inscrevo em provas não vou ver se têm camisolas ou não e julgo que grande parte dos atletas de pelotão partilham essa ideia. Até porque ao fim de algumas provas já quase não há espaço nas gavetas.
Obrigado João.
ResponderEliminarRealmente o importante nas provas é o prazer que sentimos aos faze-las.
Já corri provas em que vim de lá carregado de “tralha” mas de alma vazia e também já me aconteceu o contrário ou seja nada trazer em termos materiais mas vir de lá pleno de emoções e felicidade.
Curiosamente nesta minha já longa ligação com a corrida não recordo nenhuma prova pelos brindes que deu...
De facto não merece mesmo comentários .Eu sou daqueles que gosto de dar a minha opinião , critico as organizações quando tenho que criticar mas sei reconhecer que na sua maioria fazem muito esforço (agora mais que nunca)para por de pé uma prova. Também aqui temos desses artistas que mesmo as inscrições sejam de borla ás vezes ainda quererem que lhe pague.Abraço jorge
ResponderEliminarObrigado amigo.
ResponderEliminarUm abraço.