Depois de no ano
passado uma constipação me ter “atirado” para os caminheiros não poderia faltar à vigésima edição daquela que é uma das mais antigas corridas de trail/montnha
em Portugal.
Chegado cedo a
Janes vou buscar o dorsal e rever grandes amigos ligados à organização desta
prova.
Depois a habitual
ida até ao bar da simpática colectividade que organiza a prova em conjunta com a Junta de
Freguesia de Alcabideche e com o precioso apoio da Câmara Municipal de Cascais, Federação
Portuguesa de Montanhismo e Escalada e Terras de
Aventura
No referido bar o
encontro com o Alex e filho, o Guilherme, e alguns dedos de conversa antes de me
ir equipar e deixar a minha mulher para mais uma longa e paciente espera por
este corredor da liga dos últimos.
Na hora da
partida ainda encontrei as minhas “afilhadas” Isa e Rute que iam fazer a sua
estreia em trail e mal sabiam o que lhes estava reservado!
Da minha
prestação na prova não há muito a dizer.
Presentemente limito a gerir as provas com calma tentando tirar o máximo prazer das mesmas.
Nas subidas mais
complicadas (pelo menos para a minha forma atlética) troquei a corrida pela marcha
até porque era a opção tomada pelos companheiros que corriam perto de mim e não
valia a pena tentar correr quando o andamento seria semelhante a quem ia a
caminhar e o desgaste bem maior.Julgo que nas subidas pouco fui ultrapassado.
Nas descidas a
situação era bem diferente. Desço mal! Não tenho equilíbrio nenhum! As minhas
condições morfológicas ao nível da passada são tudo menos próprias para
descidas técnicas feitas a “voar”. Também tenho outro “problema” que é viver num
sítio em que não tenho quaisquer possibilidades de treinar descidas técnicas (e isso mesmo que não ande muito, sempre se pode melhorar com os treinos mesmo
para um “pé de chumbo como eu”!)
A solução foi ir
deixando passar os atletas “voadores” e foram muitos!
Mas lá cheguei feliz a meta, embora essa felicidade esteja um pouco ensombrada pelo estado do
pé que depois desta tareia vai “necessitar” de muito descanso para recuperar.
Mesmo tendo
muitas dificuldades a descer adorei o percurso da prova que num traçado de pouco
menos de 12 km consegue fazer um trail muito agradável e divertido com partes técnicas muito “engraçadas” para além de toda a beleza envolvente pese embora
não dá muito para tirar os olhos do chão nas descidas pois há sempre o perigo de
um contacto mais intimo com o solo da serra de Sintra.
De salientar que
o percurso estava muito bem marcado e que havia sempre colaboradores a indicarem
o caminho nos pontos mais complicados e que no final houve um esmerado serviço
de massagens.
Lá voltaremos
para a 21ª Corrida do Monge mas antes (lá para Maio) estaremos de novo na Sociedade de
Instrução e Recreio Janes e Malveira para participarmos na Corrida do Guincho.